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Domingo,
27/9/2015
A errância como destino
Rita de Cássia Oliveira
+ de 2700 Acessos
Seguem hábitos ancestrais na longa estrada de barro,
A cortar a mata do Angelim.
Arroz com gergelim
E torta de camarão em fogareiro em brasas
E queimam as mãos
No Dia Santo
E todos os parentes a encherem a casa de alegria
E amizade
Mas, há o fingimento e a maldade
A se manifestarem no rosto que se transforma
Com o olhar
as lábios cerrados
No traço de horror
Tanto ódio
Que nem a Dona perscruta
D'onde vem?
Antigo
De algum lugar do tempo
Da origem do mundo
No umbral da aurora
Avermelhada no calor do dia
Que se abre nas cortinas do quarto
De onde se sonha...
E esvoaça a aurora
Da BR de São Paulo
Na via em que emerge
No clarear do dia
Os olhos piscam
Para intensificar aquele fragmento de realidade
Abstraída
Guardada
Na lembrança juvenil
Do corte que fez no Brasil
De norte a sul
No costume da errância.
Postado por Rita de Cássia Oliveira
Em
27/9/2015 às 09h32
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