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Domingo,
8/11/2015
Cem anos em cada dia de errância
Rita de Cássia Oliveira
+ de 2700 Acessos
Acomete-me a atenção aguda
a cada ação escolhida da região da vontade.
Êta pântano minado de prazer e padecer!!!
A razão como guia sigo
No desvio do perigo à espreita à cada decisão.
A sombra do meu corpo se esprai no espaço do passo.
Antes
Durante
Depois
Duração do ser
E sou!!!
Olho-me nas águas turvas do tempo
E o mar de histórias se derrama
A perder de vista...
Quantas personas foram neste corpo moreno
De sol ... e penso na multiplicidade de mim.
E tenho a sensação de que não existo.
Na ipseidade que me transforma a cada morte vivida
Na mudança de identidade.
Era assim. Ela muda.
O espelho ofusca o real e reflete a metamoforse.
Sou em si-mesmo o Outro.
Do viés ao avesso
Na travessia do niilismo
O desapego do mundo na asa da dor.
Transcendente dor que aparta
A parte caída de mim
Mas tem o anjo que me guarda
Na proteção da perversidade
No covil dos predadores.
Morte aos invejosos!!!
Salve o espírito livre!!!
E que tudo transcorra como água corrente no rio de Heráclito.
E vou...
E sigo...
A sombra da Terra me protege na imensidão do Cosmos!!!
Única criatura descida nesse inferno de cidade decaída.
Onde estão os outros?
Tantos foram embora na hora do adeus!
Outros estão na esquina.
E ainda são muitas criaturas no senso moral da decisão de ser pessoa!!!
Postado por Rita de Cássia Oliveira
Em
8/11/2015 às 08h11
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