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Domingo,
6/12/2015
DOR E ERRÂNCIA
Rita de Cássia Oliveira
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O pecado no rastro A vigilância moral é regra que conduz os sentidos E a razão. Tantos perigos meticulosamente armados Na arapuca com a porta aberta ao falso prazer Morte certa O fio da liberdade na escolha Que se deixe guiar pela intuição Olho atento Sentidos Açúcar e sal Sol e lua Vapor e chuva Aço do tempo Olho no meio da testa Glândula pinel A granel Sentidos A razão alucina Aproximo-me de Deus! Bênção celestial E... Razão No corpo em movimento Deus A obra em construção E pulsa O embrião no primeiro suspiro de vida A via para ser no amanhecer do depois Do agora na hora O parto em iminência O grito O silêncio a esquecer a dor A costura que costura o corte Volteio do desmaio Da agulha costurar o corte Que costume a carne Aberta em partes Tem que cozer o corte No corpo em dor Que desprende vida Para querer ser vivida Ou Morta Eis a escolha Por ele fico E dou fim a dor Que se torna prazer! No leito o fantasma daquela mulher que era Por não se deixar ser Quando soube que poderia Não quis se submeter à prova E deixou de se ser Vitória no leito E exemplifica a autorização De tornar presente O encanto da existência No presente de estar no ambiente do fazer acontecer O cotidiano na inexplicável metamorfose do oposto de si!
Postado por Rita de Cássia Oliveira
Em
6/12/2015 às 10h52
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