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Segunda-feira,
15/2/2016
Família Disneylândia
sonia maria de araujo sobrinho
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Que a Disney é mega, todo mundo sabe e sendo mega nada vem sozinho.
O passaporte para conhecer esse mundo maravilhoso antes do tempo, a meu ver, pode trazer embutido, pacotes indigestos .
Algumas pessoas podem fazer, inconscientemente, uma interpretação confusa desses roteiros ao procurar adequa-los à suas vidas.
Acredito que o ideal é que Disney só entrasse em nossas vidas, depois de certa experiência realista. Quando ela entra antes de termos vivenciado tristezas, perdas ou dificuldades, o mundo ideal e justo que ela prega, nos coloca em uma redoma e fica difícil sair dela para enfrentarmos a realidade quando nossas lutas pessoais aparecem.
Podemos entrar em um roteiro confuso onde interpretamos mensagens como moldes para nossas vidas e muitas vezes, não é assim que funciona.
Na identificação de sentimentos universais como medo, tristeza, alegria e amor, sofremos juntos com as personagens, fazendo muitas vezes, interação e troca de papéis. Não é tarefa fácil lutar para combater monstros ou vilões que muitas vezes estão dentro de nós. A luta fica ainda mais difícil quando temos que lutar contra o ‘’suposto’’ lado do bem.
Querer tudo do belo não é possível para sempre e como é duro constatar isso. Em algum momento somos chamados a ser protagonistas de nossa própria história.O conto de fadas, as mágicas para resolver dificuldades passam a ser aplicadas subjetivamente e muitas delas não tem o efeito esperado. Onde está o príncipe que não me tira desse solitário castelo ? Fada madrinha, use sua varinha para me congelar nesse exato momento da minha história...
Na família Disneylândia funciona assim, na hora do aperto, na hora das dificuldades, válvulas de escape são acionadas. Que tal viajar pra Disney ? sem nenhuma dúvida, é pra lá que eu quero ir.
Nesses apelos estamos convictos de que não queremos mais crescer, estigmatizados estamos, como Peter Pan na Terra do Nunca.
Quando William Shakespeare disse: “para quem não sabe para onde quer ir, qualquer caminho serve”, para que fosse entendido, tiveram mesmo que desenhar e essa frase apareceu no livro/filme Alice, no País das Maravilhas, no diálogo dela com o coelho.
Eu estava vivendo o conto de Alice, em um momento crescia, virava gigante, em outro diminuía; acordei.
Postado por sonia maria de araujo sobrinho
Em
15/2/2016 às 23h12
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