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Quinta-feira,
12/5/2016
Começos Inesquecíveis
Anchieta Rocha
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A revista Bule pediu a seus leitores, colaboradores, seguidores do Twitter e Facebook que apontassem os melhores começos de livros da literatura universal. Cinquenta e cinco livros foram citados. Desses, a revista selecionou 15. A lista ficou assim: Moby Dick, de Herman Melville; Notas do Subsolo, de Dostoiévski; Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa; O Complexo de Portnoy, de Philip Roth; A Lua Vem da Ásia, de Campos de Carvalho; O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger; O Amanuense Belmiro, de Cyro dos Anjos; A Metamorfose, de Franz Kafka; Dom Casmurro, de Machado de Assis; Anna Kariênina, de Liev Tolstói; O Ventre, de Carlos Heitor Cony; Lolita, de Vladimir Nabokov; O Jardim do Diabo, de Luis Fernando Verissimo; Dom Quixote, de Miguel de Cervantes e Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez
Que leitor não ficaria maravilhado ao deparar com “Lo-li-ta: a ponta da língua descendo em três saltos pelo céu da boca para tropeçar de leve, no terceiro, contra os dentes”, de Vladimir Nabokov, ou intrigado com “Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso”, de Franz Kafka?
Postado por Anchieta Rocha
Em
12/5/2016 às 22h25
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