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Domingo,
19/6/2016
Da linguagem das águas
Mirian de Carvalho (e-mail: [email protected])
+ de 800 Acessos
I
Ao delírio das minhas vísceras,
respondem os lábios
vertendo desejos.
Da linguagem das águas,
inaudível o rumor.
II
Em avanços cadenciados
ao motivo da fonte, apascento
o visitante com a ilusão
de saciedade.
Ao maior e ao menor
dos enganos, a hora do amor
não esconde ofegante
voz do recomeço.
Renovando-se, a vida
escava escava.
E autofecunda
vazios.
(Do livro Nada mais que isto)
Postado por Mirian de Carvalho (e-mail: [email protected])
Em
19/6/2016 às 11h13
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