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Sábado,
4/3/2017
Do tempo então me esqueço (série: Sonetos)
Mirian de Carvalho (e-mail: [email protected])
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Do rio a passar nada sei dizer
ante essa igarité desgovernada,
em margens contidas a conter nada
às águas fluindo a seu bel-prazer.
Do tempo nada podemos saber,
refrão mudo no fim de uma balada,
dito na escuridão emparedada
sob águas que só sabem do escorrer.
Esquiva hora em total desmedida,
destino atado entre fim e começo
a escrever de noite a insônia da vida.
Na madrugada, lua nova eu teço
em balões de prata. E, à luz surgida,
do evadir-se do tempo então me esqueço.
Postado por Mirian de Carvalho (e-mail: [email protected])
Em
4/3/2017 às 18h57
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