Fim de ano aí na porta, e mais do que as festas, alguns tomam essa época pra refletir sobre o que tem feito. Os mais jovens talvez menos... Pra alguns deles, o natal ainda pode ser uma época mágica de sonho e fantasia com férias, passeios e luzes incomuns ao resto do ano.
Pra quase todos nós dos 30 em diante, até menos, sobra essa sensação de... Será? Pensando, uma vez ou outra, se fizemos realmente certo quando dissemos não pra aquilo e sim pra isso. Se soubemos lidar de fato com as dificuldades que apareceram e se as consequências obtidas, hoje poderiam ter sido evitadas ou ampliadas.
É tão difícil responder... Quem dera tivéssemos a capa do Dr. Estranho que nos puxasse pro caminho certo quando estivéssemos pra escolher o errado! kkk Claro, às vezes, não dá pra fazer só aquilo que desejamos e isso também é bom, pois há situações onde caminho certo surge dos imprevistos e das respostas inesperadas, o famoso acidente de percurso no encontro aos males que vem pra bem.
Mas e quando nos pegamos com aquelas memórias que quase mostram o quão teimoso e imaturo fomos ao recusar oportunidades que pareciam pequenas e difíceis demais na época, porém que teriam levado a um patamar tão longe do que você se encontra agora.
Um cara joga os mesmos números na loteria durante dias, meses, anos... Um dia, por esquecimento ou frustração ele deixa de jogar e nesse fatídico dia seus números são sorteados. Ele deve se matar por isso? Claro que não, é apenas um exemplo real de tantos outros que acontecem todos os dias e que as pessoas precisam superar e seguir em frente, pois não há como adivinhar o futuro.
Fazemos nossas escolhas baseados naquilo que temos no momento, às vezes pode parecer maravilhosa e ser uma porcaria, outras vezes ter aspecto horrível e depois dar certo. O fato é que ninguém sabe o dia de amanhã, só pareceu ser a melhor opção a ser tomada no momento.
O que não podemos deixar é que ótimas oportunidades, vistas tão claramente, vão embora por medo ou preguiça de ser algo mais. E se mesmo assim o "cavalo selado passar" e você não montá-lo, não adianta viver com a frustração. Não se deixe transformar em alguém amargo que remói o passado enquanto o presente passa em branco e também se transforma num passado ocioso.
Infelizmente, você só tem o presente pra contar como efetivo, então o melhor é engolir e esquecer, na pior das hipóteses, superar e conviver, pelo menos foi escolha sua e de mais ninguém. O que resta aos trintinhas, sessentinhas e agora centenários é fazer o melhor que possa ser feito hoje, indo em busca de um caminho que retorne pra rodovia principal ou o mais próximo dela.
Confesso que estou louca pra chegar a Rota 2018!