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Terça-feira,
24/12/2019
Hemingway
Anchieta Rocha
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Numa noite depois de ler a última página de Paris é uma Festa, fiquei pensando no Ernest Hemingway. Durante a Segunda Guerra Mundial, aprontando mais uma, possivelmente pilotando seu barco Pilar, o escritor e amigos saíram à caça de um submarino alemão que navegava no Caribe. Fiquei sabendo de muita coisa da vida dele. Ava Gardner, tesão de mulher, foi passar uma temporada em sua casa em Havana. Numa noite quente e azul, nua, mergulhou em sua piscina. Quando foi embora, esqueceu ou propositadamente deixou uma calcinha no quarto de hóspedes. Ele recolheu a peça que abrigara a coisa mais, mais — apertando-a contra o peito, não encontrando palavras —,envolveu-a com o revólver e a partir daquela noite nunca deixou de dormir com ela debaixo do travesseiro. Bagunceiro, brigão, mulherengo, gostava de rinha de galo, de boxe, soltava foguete, arrumava confusão com os vizinhos e tomava umas com Fidel. Li alguns livros dele. Gostava mais de sua vida. Tinha mais arte.
Postado por Anchieta Rocha
Em
24/12/2019 às 13h11
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