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Sábado,
4/4/2020
Águas sedentas
Mirian de Carvalho (e-mail: [email protected])
+ de 2800 Acessos
Alimenta-se de perenidade
a garganta da pedra a engolir o mundo
à verticalidade das mansas águas
quedando lentas.
Mansas águas umedecendo
ritos, seixos, sentimentos.
Água cadente. Estrela liquefeita.
Água que se vai ao destino ignorado.
Dia longo a travar dia breve.
Água doce ou salmoura na ferida.
Água funda escondendo água rasa.
Igualam-se fonte e tempo.
Águas sedentas,
lambendo lábios
de pedra.
(Do livro Vazadouro)
Postado por Mirian de Carvalho (e-mail: [email protected])
Em
4/4/2020 às 09h47
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