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Domingo,
28/4/2024
Uma coisa não é a outra
Raul Almeida
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Demonstrando grande indignação com a acusação que o levou a passar um período encarcerado, o Flagelo do Agreste, repetiu, durante uma entrevista na TV: “Digam o que foi que eu roubei” insistindo, algumas vezes em tom indignado e com toda razão. Reclamava da pecha equivocada que seus adversários insistem em repetir e alardear. Não é verdade que o Flagelo do Agreste tenha cometido furto, roubo ou assalto,contra pessoas ou instituições.Entretanto,sua condição fica evidente, ao terem sido comprovadas diversas situações em que se beneficiou, principalmente, da corrupção ciclópica perpetrada por empreiteiras poderosíssimas e, por ter aceitado mimos e vantagens imobiliárias encobertas por terceiros "laranjas, tais como: sítio no interior de São Paulo e um apartamento num balneário de luxo, na Baixada Santista. Uma coisa não é a outra. Um ladrão rouba, furta. Um corrupto é corrompido ou corrompe!Num determinado ponto das interpretações sobre o efeito de cada modalidade, chega-se, facilmente, ao entendimento de que os dois crimes resultam em benefício ao agente culpado. Uma coisa não é a outra! Ladrão é ladrão, corrupto é corrupto. Faça-se justiça. O noticiário, os comentaristas, os detratores, os adversários políticos, o cidadão com mais de dois neurônios, todos, devem respeitar a condição explícita e comprovada pelas investigações, processos, condenações e penalidades que o Paciente tem. Ele não é ladrão! Ele é corrupto!. Uma coisa não é a outra. A propósito, os processos não foram extintos. a justiça não extinguiu o trabalho da Polícia, dos investigadores, promotores, auditores, contadores e inquisidores que instruíram, com perfeição, os processos de corrupção. O julgamento foi anulado por “erro de endereço”. Um escândalo repugnante, num festival de desfaçatez, que foi atenuado com uma tornozeleira moral dando ao condenado a possibilidade de aproveitar sua imensa e indiscutível habilidade, carisma, articulação e “endereço”, para seguir com as arengas, hoje modernizadas, com vistas a um assento na mesa dos Arcanos da Ordem Global. Assim, o Mundo e o protagonismo nos grandes eventos econômicos, sociais, políticos, etc. que, realmente, englobam os hemisférios sem distinção, têm mais alguém querendo sair na foto. uma coisa não é a outra! Corrupto não é ladrão. Uma coisa não é a outra.
Postado por Raul Almeida
Em
28/4/2024 às 12h17
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