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Terça-feira,
19/11/2024
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Do lumpemproletariado ao jet set almofadinha...
>>> Antes de Vestido de noiva, o teatro brasileiro do século XX era um zero à esquerda. Se não era teatro de revista, eram farsas e outras encenações que não cobravam dos atores mais do que um pouco de esforço. O ponto nem exigia que eles decorassem as falas, uma vez que, do centro do palco, eram sussurradas e, efetivamente, pronunciadas na base da improvisação.
por Renato Alessandro dos Santos
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A Espada da Justiça, de Kleiton Ferreira
>>> A narrativa sobre o sistema judiciário é apropriada nos tempos atuais. A sociedade civil tem se questionado mais sobre a retidão na atividade de juízes, desembargadores e, sobretudo, nos despachos dos ministros de instâncias superiores. Na semana em que escrevo essa resenha, por exemplo, um sistema de compra de sentenças no Mato Grosso do Sul está sendo exposto nos noticiários.
por Luís Fernando Amâncio
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Left Lovers, de Pedro Castilho: poesia-melancolia
>>> Amplia-se a cada poema a sensação de uma incompletude dada pela existência, ou por situações da prosa do cotidiano, sendo cada poema uma espécie de diagnóstico do desacordo entre desejo e vida, que deixa o poeta “imerso na entropia de um ciclone sem começo nem fim”. Uma pena não haver a publicação da tradução do livro para nossa língua.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Por que não perguntei antes ao CatPt?
>>> Houve essa hora, na humanidade, quando a gente se voltava para dentro e lá ficava a perder-se na imensidão de filmes, de livros, de músicas que, mesmo por osmose, nos iam formando estrada afora... Agora, como parar tudo para ler um livro?! Quem ainda faz isso hoje? Quando a inteligência artificial pode fazer pela gente, resumindo um romance, uma peça, um poema difícil???
por Renato Alessandro dos Santos
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Marcelo Mirisola e o açougue virtual do Tinder
>>> Os encontros via Tinder (esse “açougue virtual”) anunciam para seu personagem principal uma espécie de felicidade possível, já que realiza, via aplicativo, uma comunicação entre humanos. Mirisola também aproveita para pensar criticamente o Brasil e suas zonas de (des)conforto, como a ilusória miragem de uma zona sul Copacabana-carioca dos sonhos dos anos 50, confrontada com a imagem do país alegre que se desfaz nos ferrados anos de verde-e-amarelo do tempo presente.
por Jardel Dias Cavalcanti
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A pulsão Oblómov
>>> Gosto de Oblómov. E sobretudo da pulsão Oblómov. Já ouviram falar dessa pulsão? Assume esse nome devido aos costumes apáticos do personagem de um romance que um certo Goncharov escreveu na Rússia, há cerca de cento e cinquenta anos. Oblómov é um jovem aristocrata desamparado, incapaz de fazer qualquer coisa com sua vida. Dorme muitas horas, lê de vez em quando, boceja sem parar. Dar de ombros é seu gesto favorito.
por Renato Alessandro dos Santos
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O Big Brother e a legião de Trumans
>>> O formato dos reality shows se modificou bastante. Tendo como base o último BBB, vejo que o programa se tornou uma grande ação de marketing. As provas, os quadros, as festas... tudo é tematizado de acordo com os patrocinadores. E o elenco fica, a todo momento, agradecendo às marcas que possibilitam a humilhação na prova pela liderança, o luxo no quarto do líder e as festas que causam a discórdia na edição seguinte.
por Luís Fernando Amâncio
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Garganta profunda_Dusty Springfield
>>> Dusty Springfield não tem seu nome facilmente reconhecido por todo mundo que gosta de música, como eu e você. Minha sorte foi ter lido a crítica sobre os álbuns Dusty in Memphis (1969) e A girl called Dusty (1964) no 1001 discos para ouvir antes de morrer ― livro que, além de decorar a estante de CDs e discos de vinil, traz essas mil e uma sugestões admiráveis do que vale a pena ouvir.
por Renato Alessandro dos Santos
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Susan Sontag em carne e osso
>>> Um de seus ressentimentos era ligado a segurança financeira, que só depois dos cinquenta anos conseguiu. Às vezes, segundo Sigrid, se sentia cercada por pessoas que tinham mais do que ela economicamente, e irritava-se com o fato de que essas pessoas não tinham dado a contribuição valiosa para a cultura como ela fazia.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Todas as artes: Jardel Dias Cavalcanti
>>> Jardel Dias Cavalcanti tem desenvolvido uma intensa atividade no campo do ensino, da pesquisa e da criação envolvendo todas as artes. Penso aqui apenas comentar brevemente uma de suas frentes de trabalho nos últimos anos: a criação da Galileu Edições, com a publicação de vários autores e gêneros literários simultaneamente a seus trabalhos criativos de prosa, poesia e tradução.
por Ronald Polito
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Soco no saco
>>> Dores não são engraçadas. Ainda mais quando ocorrem numa área de tamanha sensibilidade. É dor daquelas de “dar tela preta” na cabeça. De fazer a gente amaldiçoar a vida, o universo e tudo mais. E o pior é que eu posso imaginar mulheres lendo esse texto e pensando: ”ah, pronto, agora o macho quer que eu sinta pena dele por ter um saco. O alecrim dourado não aguentaria dez minutos sendo mulher nesse mundo e vem se fazer de coitado”.
por Luís Fernando Amâncio
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Xingando semáforos inocentes
>>> Com uma competente tradução de Daniel Galera, Zadie Smith conta a história de duas famílias, com dois professores universitários que não escondem o penduricalho social do qual se beneficiam, dos dois lados do Atlântico, naquela vida no campus onde se reúnem alunos, pesquisadores, ativistas, bem como oportunistas e gente nada a ver em meio à cintilante vida pastoril & cosmopolita dos campi.
por Renato Alessandro dos Santos
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Os autômatos de Agnaldo Pinho
>>> Um boneco de manipulação realiza movimentos orientados pelas mãos que o seguram. Um autômato é diferente: ele executa uma cena predefinida por engrenagens. É também o ponto de encontro de muitos ramos de conhecimento, daí o interesse que desperta para os que querem transcender a ideia de especialização porque une, numa ação programada, ciência, matemática, engenharia mecânica, marcenaria, física e arte.
por Ronald Polito
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Esporte de risco
>>> Até que alterem o status do sedentarismo, sigo as recomendações médicas e tento fazer exercícios. O que possui seus desafios. Não é toda atividade atlética que combina com o meu perfil. Por exemplo, eu nunca daria certo no Crossfit. Aquele ambiente com pessoas ligadas no 220, música alta, pesos e caixotes, sem falar nas emblemáticas corridas ao redor do quarteirão, não me encanta.
por Luís Fernando Amâncio
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Tito Leite atravessa o deserto com poesia
>>> O livro A palavra em seu deserto é dividido em três partes: “A loucura é bilíngue”; “A lua guarda um segredo violáceo”; “Agora é o já e o ainda não”. Apesar da divisão do livro em três seções, não fica muito clara a sua razão, pois parece que o interesse central do poeta consiste sempre em transmutar suas experiências existenciais ou espirituais, ou suas dúvidas e descaminhos, numa construção poética sempre em crise.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Julio Daio Borges
Editor
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