COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
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16/4/2009 | | |
07h27min | |
| Olha, concordo completamente. O "social" tem que ser de todos, sem preconceitos e barreiras.
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16/4/2009 | | |
11h48min | |
| Luta de classes é uma expressão carregada de preconceito. Porém, se conseguirmos peneirar o sentido real dessas palavras, pode-se chegar ao que realmente acontece na web. Com um detalhe: as classes no www não dizem respeito às condições sociais de cada um, e sim à forma de expressão que o indivíduo opta por apresentar. Na minha opinião, na internet "pobre" é aquele que não tem o que acrescentar. "Classe média", os que rejeitam fatos do tipo "orkutização do Twitter". Os verdadeiros ricos dicutem ideias, expressam-se com responsabilidade e sem preconceitos. Ótimo texto e ótimos comentários!
| | [Leia outros Comentários de Thales] |
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16/4/2009 | | |
18h33min | |
| Gente, se não mudar na nossa mente, se nossa concepção de classes, de riqueza e conhecimento continuar a ser a de que somente a "classe média" tem o poderio, que somente ela teve acesso, nunca vamos sair dessa velha história... Se não aprendermos a respeitar cada um como é, independente de seus gostos, pensares e quereres, nunca vamos saber o real sentido de "socialização".
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16/4/2009 | | |
21h05min | |
| Ainda que o foco de meu texto não seja o aspecto econômico, de fundamentação marxista, da luta de classes, você o identificou. Bom, porque esta luta entre as classes não ficou restrita ao século XX, não, ainda que muitas pessoas queiram pensar assim (e que a própria esquerda contribua para tanto, muitas vezes presa a utopias antiquadas). Eu gostaria também de falar em "luta do séc. XX", mas eu estaria sendo aí, sim, preconceituoso e panfletário, ou no mínimo "parcial" a respeito de uma cisão entre classes que é mais do que clara em nosso país e, por que não, na Web (que é subconjunto de nossa sociedade). É perfeitamente possível identificar, mesmo com tantos perfis falsos, a diferença de classes presente no Orkut. Sobre a questão de se ver e existir, apenas transportei um conceito lacaniano para minha interpretação. O que incomoda os "ricos" é exatamente essa "Escala". Tantos "indiferenciados" preenchendo o espaço que antes era deles...
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17/4/2009 | | |
20h18min | |
| Interessante a abordagem do texto. Existe, sim, um certo incômodo quando aquele restaurante até então "bem-frequentado" começa a ser invadido pela massa, pedindo pão com mortadela, falando alto e fazendo algazarra. Existe um sentimento de invasão, que o seu reduto de paz e tranquilidade (supondo que você seja o rico na história) perdeu-se em meio a uma inundação de "pobretões sem cultura". Entretanto, na internet o que define a pobreza ou riqueza acaba sendo o conteúdo, já que todos que estão ali têm o mesmo acesso a tudo. Não existe diferenciação de classes no aspecto econômico, mas sim no aspecto intelectual. Vemos de repente milhares de pessoas que não têm nada a acrescentar a não ser comunidades inúteis num português totalmente errado e que não levam nada a sério. Não se pode afirmar que essas pessoas são "os pobres". Podemos encontrar muito "playboy" nesse meio que nunca trabalhou na vida, não tem opinião sobre nada e só entra pra falar da festinha de final de semana...
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22/4/2009 | | |
09h53min | |
| Primeiro com o texto e depois com os comentários, mesmos os contrários, que me levaram a refletir sobre em que escala ou classe eu realmente estou. Sou nova na internet e não possuo computador, por isso mesmo demorei para entrar na rede. Um amigo disse, "vai ser bom pra você". E foi. Mesmo que eu tenha ainda algumas restrições. Privacidade é realmente uma palavra que define a escala e classe de quem se apresenta on-line. Às vezes eu tomo cuidado, às vezes não. Um dia, sem querer, seguindo um link, eu cai lá, no tal Twitter. Não achei pouso pra mim ali. Não entendi ou não gostei de como funciona o espaço. Achei mesmo muito VIP pra minha pessoa de conteúdo limitado. É o tipo de rede que não me interessa, fiquem tranquilos. Gosto apenas de ler alguns blogs e sites como o Digestivo aqui. Gosto daqui por aqui encontro bons textos e boas discussões, que ensinam coisas úteis para mim, que faço parte do social...
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22/4/2009 | | |
12h16min | |
| O autoengano primário é o relativo à imagem que fazemos de nós mesmos. A noção de nossa própria importância distorcida, produzida pelo nosso amor próprio, pela vontade de ser melhor que o "o outro" e que é alimentada pela vaidade (orgulho que se faz conhecer pelo mundo). O indivíduo tem a percepção clara de que é melhor que o próximo. O que é a exclusividade senão um desejo de pertencer a um grupo distinto, privilegiado, e desfrutar de coisas que a grande maioria não tem acesso? Quando se populariza um fetiche, ele deixa de ter importância para aquele que valoriza, justamente porque a sensação de distinção que ele produz se esvazia.
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3/5/2009 | | |
12h42min | |
| Da mesma maneira que você afirma ter preconceito social na internet, você está fazendo demagogia na internet. Gostei mais de quando você falou do carro-mensagem.
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