COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
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31/7/2010 | | |
23h01min | |
| Não sei se devo, ou se posso falar diretamente com a Débora, mas vou mandar. Débora, boa noite! Achei excelente o diálogo que teve com a sua irmã caçula, porém farei alguns questionamentos. Quantas mulheres, como você, têm essa compreensão e convicção de qual é o seu real papel "nessa laranjada"? Já lhe ocorreu que muitas pessoas estão nessa situação por aceitarem o que nos foi ensinado e até imposto pelas gerações anteriores? E você também não acha que várias pessoas estão nesta condição por pura conveniência? Bem! De uma forma ou de outra, independente da escolha de cada um, quero lhe dar os parabéns, não só pelo texto, mas também por você estar passando esse pensamento que, com todo respeito, e se você me permitir, compartilho nesse momento. Não sou machista nem feminista, mesmo porque acho que esses dois rótulos não são necessários para um bom relacionamento entre homens e mulheres (salvaguardando e respeitando as pessoas com outras escolhas de relacionamentos), não é competição...
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1/8/2010 | | |
22h12min | |
| Olá, Célio. Quantas mulheres têm a mesma compreensão que eu? Posso garantir que muitas amigas e amigos que já vieram buscar conselhos... rs. Sim, eu sei bem o que é o peso do ensinamento da geração anterior. E também sei a delícia que é libertar-se desses conceitos que só nos trazem infelicidade. Sim, a grande maioria se permite ser infeliz por pura conveniência, porque a felicidade tem o seu preço. Ser alguém completo exige um alto preço de reflexão, autoconhecimento, e até mesmo o preço de "botar" algum conhecimento dentro da "cuca", seja por meio de leitura, por vivência, conhecer pessoas que tenham uma bagagem legal de vida - um psicólogo, por exemplo. Duas leituras me ajudaram muito: "Como se livrar de pessoas tóxicas" e "Para sempre a menininha do papai". E vamos defender a pessoa INTEIRA!!!
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4/8/2010 | | |
12h27min | |
| Muito bem escrita essa sua pequena novela. Concordo com essa coisa de pessoas inteiras se "completando". Se sou completo, o que acrescento ao outro o faz incompleto ou podemos ensinar aprendendo, nos tornando inda mais cheios? Acho que somos dependentes das experiências dos outros e temos vontade de passar-lhes as nossas. Esta soma para mim é até matemática 1+1=2 (prefiro esta do que a 0,5+0,5=1). A "troca" de experiências é mais frutífera do que o simples "passar experiência" ao outro. Gostei, mas tive uma reflexão a esse respeito: quando sabe realmente quando está cheio, completo, pronto? Há um limite então para nós?
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4/8/2010 | | |
13h46min | |
| Carlos, adorei "1+1=2" é melhor que "0,5+0,5=1". Não creio que exista um limite. Amadurecer é algo que não acaba nunca. E, falando sério, a cada experiência que vivemos, algo muda dentro da gente. Eu, por exemplo, a cada ano me sinto diferente, mudo de opinião e até de gosto por comida. Tem coisas que eu não gostava e passo a gostar, e vice-versa. Mudamos os hábitos, as crenças, os sentimentos. Acho que sabemos que somos completos quando não necessitamos que alguém nos faça feliz. É quando estar sozinho não incomoda tanto. É quando eu posso sair para ir à festa só, na boa, mas prefiro ir com você ou te encontrar lá. Se não tiver a sua companhia, posso ter a de uma amiga ou amigo. Acho que é isso. Não vou deixar de ir porque você não vai comigo. E viva a felicidade inteira!!!
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4/8/2010 | | |
16h26min | |
| Débora, pois é justamene isso que faz com que nunca completemos esse jarro. Ganhamos experiências novas, descartamos as de outrora, nos renovamos, somos camaleões, mutações nos acometem a todo momento... O fato é que nossa necessidade dos outros nos é passada desde nossos antepassados. Na realidade, necessitamos do outro apenas quando nossa solidão já nos é um fardo. Mas reconheço que unir forças com alguém é prazeroso e como pessoas sociais que somos vem bem a calhar a presença do outro, desde que este respeite o momento de nossa "solidão". O problema existe quando achamos que dependemos de outras pessoas para nos sentirmos íntegros (acho que é isso que quer dizer com inteiro). Sair dessa cadeia de dependência é mui difícil, mas quando se consegue, enxergamos a vida por um ângulo diferente, e então teimamos em sermos felizes, integralmente felizes!
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4/8/2010 | | |
16h38min | |
| Carlos, é exatamente assim que eu penso. A dependência exagerada sufoca o outro. Precisamos, sim, de outras pessoas, de alguém em especial... mas não podemos jogar a responsabilidade da nossa felicidade nesse outro. Aí fica muito fácil achar um bode expiatório para tudo que dá errado na minha vida: eu sou infeliz por sua culpa, você não me faz feliz... você, você, você... e nunca eu. A gente tem que assumir a responsabilidade de muita coisa. Claro que alguém pode nos gerar algum sofrimento por determinado período de tempo. Mas não é tudo responsabilidade do outro. Tenho que assumir meus fracassos e frustrações... e até mesmo minhas conquistas e qualidade. Na minha visão, isso é ser inteiro.
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