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COLUNAS

Segunda-feira, 6/8/2012
Meu Caderno de Poemas
Ricardo de Mattos
+ de 4700 Acessos


Virgílio

"A palavra quando é criação desnuda. A primeira virtude da poesia tanto para o poeta como para o leitor é a revelação do ser. A consciência das palavras leva à consciência de si: a conhecer-se e a reconhecer-se" (Octavio Paz).

No dia quinze de julho passado completamos dez anos de trabalho no Digestivo Cultural. Uma década atrás estávamos em Ouro Preto, onde acessamos a caixa de mensagens e descobrimos que Julio Daio Borges havia aceitado e publicado nosso primeiro trabalho, desenvolvido sem grandes pretensões. Já tivemos oportunidade de falar sobre isso. No decorrer destes anos todos, quisemos de alguma forma retribuir as inúmeras leituras que a Internet em geral - e o Digestivo em especial - proporcionou e sugeriu-nos. Bem ou mal escrita, afirmamos que cada linha teve a firme intenção de convidar o leitor a compartilhar nosso Amor pelos livros e pela leitura. Demos palpite em outros assuntos, porém aprendemos a reconhecer a soberania do leitor em suas convicções, mesmo que não tenhamos sido bem compreendidos em certos momentos e uma ou outra carta tenha permanecido anônima.

Revendo as colunas, percebemos a pouca atenção dada à Poesia. Um texto sobre a Poesia e a Música de Vivaldi; outro em que uma antologia de versos foi mencionada por compor uma pequena coleção. Não se trata de algo proposital, ou de alguma aversão inata. Sucede que nunca tivemos com os versos o mesmo entrosamento que com a prosa. A escrita de versos foi arroubo nascido e morto na adolescência. Anos passaram sem que adquiríssemos único volume de poemas. O ano corrente foi excepcional, pois incluímos dois em nossa biblioteca pessoal, após um intervalo de, pelo menos, cinco anos.

Referimo-nos aos livros propositalmente adquiridos, com a intenção de apreciar a arte. Em 2007, encontramos em nosso sebo favorito parte da antiga "Coleção dos Prêmio Nobel de Literatura". Nossa versão é a da capa branca, com as Três Graças, de Picasso. Foi das raras vezes que nosso colecionismo falou mais alto e ficamos com todos, inclusive os livros dos poetas laureados. Dentre estes, contudo, apenas dois foram lidos na íntegra.

Resolvemos passar em retrospecto nossa relação com a Poesia. Nada como uma boa regressão para localizar nos textos bíblicos o primeiro contato sério, a primeira leitura influente e determinante do gosto. Os chamados "Livros Sapienciais" reúnem, entre outros, os Provérbios, a Sabedoria, o Cântico dos Cânticos e o Eclesiástico. Por vezes atribuídos a Salomão, os versos caracterizam-se tanto pelas imagens fortes e incomuns, quanto pelo conteúdo que nos calou profundamente:

"Meu filho, não olvides o meu ensino,
"E no coração guarda o meu preceito:
"Pois aumentarão os teus dias
"E os teus anos de vida e paz.
"Não te abandonem amor e virtude.
"Fixa-os ao pescoço e na tábua do coração
"E assim encontrarás favor e êxito
"Diante de Deus e também dos homens..."

Decorreu daí a preferência por versos de cunho filosófico ou religioso. São o refinamento de páginas e séculos de reflexões, ao que se acrescenta a Estética. Um poema bem elaborado pode ser o corolário de quinhentas páginas de filosofia. "Um grão de poesia basta para perfumar todo um século", concluiu o poeta e filósofo cubano José Martí. Não nos deixa mentir, também, o Darmapada, síntese poética da doutrina budista:

"És já uma folha que vai cair,
"Os homens da Morte estão por chegar,
"Te encontras no limiar da partida
"E estás sem provisões para a viagem.

"Que de ti próprio faças uma ilha,
"Que te esforces depressa e sejas sábio;
"Liberto das nódoas e sem paixões,
"Irás para o mundo celeste dos puros..."

Lendo bem, poderia ser feito um estudo comparativo entre estes versos e os de Noite escura, do místico espanhol seiscentista São João da Cruz.

Nunca gostamos do versejar romântico, do retórico, ou mesmo do experimental. Entendemos por Movimento Concreto aquele que ocorre dentro da betoneira. Chegamos a conhecer os trabalhos de Álvares de Azevedo, Castro Alves, Gonçalves Dias, mas logo reconhecemos uma atitude forçada. Ao retumbante, preferimos o incisivo. Por outro lado, seja isto contraditório ou não, apreciamos os trabalhos de Claudio Manuel da Costa e de Tomás Antonio Gonzaga. Viajamos bastante por algumas das cidades históricas mineiras, e o cultivo da tradição artística e musical pelos habitantes permitiu a contextualização. Em Ouro Preto, conhecemos a casa de Gonzaga, lemos livros sobre a Inconfidência, visitamos Igrejas e museus, ouvimos música da época. No tocante às Liras de Marília de Dirceu, encontramos uma preciosa gravação em que Anna Maria Kieffer interpreta algumas delas transformadas em árias pelo compositor luso-brasileiro oitocentista Marcos Coelho Neto, conforme atribuição mais aceita:

Lira III da Segunda Parte (versão ária)

"Sucede, Marília bela,
"À medonha noite o dia;
"A estação chuvosa e fria
"À quente seca estação.
"Muda-se a sorte dos tempos;
"Só a minha sorte não?
"Há de, Marília, mudar-se
"Do destino a inclemência;
"Tenho por mim a inocência,
"Tenho por mim a razão.
"Muda-se a sorte de tudo;
"Só a minha sorte não?
"Qual eu sou, verá o mundo;
"Mais me dará do que eu tinha,
"Tornarei a ver-te minha;
"Que feliz consolação!
"Não há de tudo mudar-se;
"Só a minha sorte não".

Tomás Antonio Gonzaga

Tudo que é retórico, empostado, artificial, torna-se-nos gradualmente aversivo. Sobre como eram na Antiguidade a retórica e a declamação que eternizaram os nomes de Cícero e de Demóstenes, possuímos apenas conjecturas. Tudo tende a decair, e com base na gritaria hodierna apelidada oratória, os feitos de antanho devem ter sido realmente impressionantes. Assim, lemos com prazer as Bucólicas de Virgílio, já ensaiando as primeiras leituras no jardim:

Melibeu
"Ó Títiro, deitado à sombra de uma vasta faia,
"Aplicas-te à silvestre musa com uma frauta (sic) leve;
"Nós o solo da pátria e os doces campos nós deixamos;
"Nós a pátria fugimos; tu, na sombra vagaroso,
"Fazes a selva ecoar o nome da Amarílis bela".

Títiro
"Propiciou-nos um deus este lazer, ó Melibeu:
"Para mim ele sempre será um deus; em seu altar
"Amiúde um cordeirinho sangrará de nosso aprisco.
"Permitiu ele, como vês, que as minhas vacas errem
"E aquilo que bem queira eu toque em me agreste cálamo".

Não era apenas a questão da leitura, mas o aprendizado envolvido. Um poema forçava a procurar detalhes maiores a respeito do que estava sendo dito, da época em que foi escrito e, habito generalizado, a respeito de seu autor. O que lemos de Virgílio numa edição bilíngue coincidiu com o pouco de Latim que pudemos aprender, de forma que o proveito foi grande. Pudemos conhecer o que é o cultivo da cultura pelo simples prazer de aprender, ainda que sem destinação prática imediata. Como escrevemos em Língua Portuguesa deve-se mais a que estudamos de gramática latina do que ao que estudamos na escola e depois. E falando a respeito de Virgílio, lembramo-nos de Camões, seu entusiasta e discípulo. Este, preferimos o épico ao lírico, tendo lido algumas vezes - e com gosto - Os Lusíadas. Terminados estes parágrafos, ficamos com a verossímil suspeita de que nossa apreciação de Camões e Gonzaga decorreu de nosso gosto por Virgílio.


Antero de Quental

E em Portugal nasceram os poetas cujas obras fizeram-nos retomar o interesse pela Poesia: Fernando Pessoa e Antero de Quental. Do multifacetado Pessoa, ainda nos limitamos a Alberto Caeiro, o que não impede que, futuramente, busquemos conhecer os demais. Si outros textos atiçam-nos um apetite pantagruélico, onívoro, com a Poesia não temos pressa nem urgência. Somos o que degusta, o gourmet. Os poemas completos de Pessoa/Caeiro permaneceram longo tempo à cabeceira de nosso leito:

"Sou um guardador de rebanhos.
"O rebanho é os meus pensamentos
"E os meus pensamentos são todos sensações.
"Penso com os olhos e com os ouvidos
"E com as mãos e os pés
"E com o nariz e a boca"

"Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
"E comer um fruto é saber-lhe o sentido.

"Por isso quando num dia de calor
"Me sinto triste de gozá-lo tanto.
"E me deito ao comprido na erva,
"E fecho os olhos quentes,
"Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
"Sei a verdade e sou feliz".

Não parece totalmente de acordo com o que professamos, mas procuramos manter os olhos abertos até para a Beleza que nos contesta. Falando nisso, embora nossa caligrafia não seja o que se possa chamar exatamente de bela, consideramos exagerada a vendedora da livraria que leu "Antero do Quintal" quando lhe estendemos o papel com nosso pedido:

Transcendentalismo

"Já sossega, depois de tanta luta,
"Já descansa em paz o coração.
"Caí na conta, enfim, de quanto é vão
"O bem que ao Mundo e à Sorte se disputa.

"Penetrando, com fronte não enxuta,
"No sacrário do templo da Ilusão
"Só encontrei, com dor e confusão,
"Trevas e pó, uma matéria bruta...

"Não é no vasto mundo - por imenso
"Que ele pareça à nossa mocidade -
"Que a alma sacia o seu desejo intenso

"Na esfera do invisível, do intangível
"Sobre desertos, vácuo, soledade,
"Voa e paira o espírito impassível"!


Wislawa Szymborska

Voltando à coleção dos que receberam o "Nobel" de Literatura, um poeta de quem lemos a totalidade dos versos oferecidos foi o sueco Erik Axel Karlfeldt, vencedor de 1931. Surpreendeu-nos encontrar um volume contendo poemas do estilo que admiramos:

"Cheguei a sofrer quase tudo
"O que se pode sofrer de pena e desconforto.
"Estão visíveis os sinais?
"Meu leito florescerá ainda para as núpcias
"E será que terei esposa e filho?
"Quem sabe ler a minha sorte?

"Devo reclamar de Deus?
"Não, decerto viu que minha pele,
"Para abrandar-se, requeria um rude tratamento.
"Em verdade, como o senti! Mas foi boa a queimadura:
"Eu não sou hoje nenhum infame.
"Devo lamentar-me por isso?

"Irão ainda me desancar?
"Talvez suporte outra desgraça?
"Tormentas sobre os meus plainos,
"Vinde, com vossos ventos, temporais!
"Minha pele endureceu como a cortiça
"Exposta ao vendaval do norte.

Não acatamos o que não compreendemos. Portanto, como nunca compreendemos porque se cismou de abolir o uso do termo "poetisa" para referir-se à mulher que verseja, continuaremos a empregá-lo mesmo que nos mandem escolher as armas e requisitar um padrinho que vá se informar acerca de horário e local do duelo. Esclarecido este ponto, é com gosto que mencionamos a poetisa polonesa Wislawa Szymborska, cuja obra despertou-nos gradativamente a curiosidade e fez-nos providenciar um exemplar da primeira edição que tivemos notícia. Antero de Quental, mui cavalheiro, cedeu-lhe seu lugar no criado-mudo:

Sob uma estrela pequenina

"Me desculpe o acaso por chamá-lo necessidade.
"Me desculpe a necessidade se ainda assim me engano.
"Que a felicidade não se ofenda por tomá-la como minha.
"Que os mortos me perdoem por luzirem fracamente na memória.
"Me desculpe o tempo pelo tanto de mundo ignorado por segundo.
"Me desculpe o amor antigo por sentir o novo como primeiro.
"Me perdoem as guerras distantes, por trazer flores para casa.
"Me perdoem, feridas abertas, por espetar o dedo.
"Me desculpem os que clamam das profundezas pelo disco de minuetos.[...]

Elencamos os nomes que foram mais significativos até agora em nossa atual encarnação. Neruda aproxima-se acenando. Borges interessou-nos pela prosa. Cecília Meireles aguarda elegantemente. Shakespeare e Michelangelo - sim, o pintor - tiveram cada um o seu momento. Degustação é a palavra-chave.


Ricardo de Mattos
Taubaté, 6/8/2012

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