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Segunda-feira,
23/11/2015
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Carmela morreu.
>>> Na madrugada deste dezesseis de novembro deixou-nos a ilustre Carmela. Nossa labradora preta partiu com dez anos completos, em decorrência de complicações causadas pelo diabete e pela famigerada displasia coxofemoral. Ignoramos quão fulminantes podem ser estas doenças, mas sua decadência foi acelerada. Em casa, quando pensamos que ela ainda começaria a desenvolver os sintomas da displasia, logo caiu imobilizada. Porque passou pelo veterinário para indicação do tratamento necessário, descobrimo-la diabética. Final acelerado, sofrimento abreviado, é o que nos consola.
por Ricardo de Mattos
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A grande luta das pessoas comuns
>>> O trabalho de Knausgård pode ser situado no meio da literatura contemporânea focada basicamente nas experiências comuns do dia a dia e altamente introspectiva. Aliás, o que mais chama a atenção é o nível de introspecção. O detalhamento de pequenos fatos é excessivo, envolvendo o leitor completamente com sua própria vida. Sua literatura é plenamente voltada à vida privada, arrastando o leitor para dentro dos quartos ou o acompanhando em caminhadas na neve durante o Natal.
por Guilherme Carvalhal
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O ato de criação no texto dos artistas (Parte I)
>>> Quem não desejou um dia penetrar na intimidade do criador? Do pintor em seu ateliê, do escritor em sua mesa, do músico com sua partitura? Quem não sonhou em compreender o que estimula o gesto e o pensamento, e captar o instante em que algo acontece inopinadamente no momento da criação de uma obra de arte? Qual é o segredo da gestação de uma obra? Desvendar o processo revelaria esse segredo? Existe uma vasta documentação sobre o processo de criação e seus mistérios deixada pelos agentes da criação: os próprios artistas.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Canadá, de Richard Ford
>>> "O mundo em geral não pensa que os assaltantes de banco podem ter filhos - embora um bocado deles os tenha. Mas a história dos filhos - que é a minha e da minha irmã - cabe a nós ponderar, partilhar e julgar tal como a vemos. Anos depois, na faculdade, li que o grande crítico Ruskin escreveu que a composição é a harmonia de coisas desiguais. Isso significa que cabe ao compositor determinar o que é igual a quê, o que é mais importante e o que pode ser posto de lado para deixar passar o fluxo avassalador da vida"
por Celso A. Uequed Pitol
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O primeiro assédio, na literatura
>>> Comecei a pensar sobre este assunto quando a minha filha entrou na idade "de risco", ou seja, naquela fase em que as meninas já são grandes o suficiente para andarem sozinhas mas pequenas para saberem lidar com o inevitável: os primeiros assédios. Coincidiu de eu estar fazendo uma especialização em literatura na PUC e a professora Flávia Vieira indicar a leitura de um conto de Clarice Lispector, de um livro que eu lia com frequência na juventude.
por Marta Barcellos
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Quando amor e terra quase se confundem
>>> São histórias que poderiam se passar em qualquer comunidade agrícola isolada do globo. Dois longas-metragens e um documentário têm como protagonistas aqueles que buscam seguir suas convicções e paixões, mesmo em condições adversas, sobretudo geradas pelo meio familiar e pela cultura local. Nessa jornada pela qual perpassam as personagens, imersas todas em regiões montanhosas, a relação campo versus cidade é uma sombra que os acompanha.
por Elisa Andrade Buzzo
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A Mão Invisível
>>> A "mão invisível do mercado" restabeleceu a harmonia. Isso prova que essa teoria funciona sempre? É discutível. Desde Reagan, que pôs em prática essa política, a concentração da riqueza nos Estados Unidos se acelerou drasticamente. Riqueza gera poder político. A democracia vira oligarquia. Os representantes políticos se tornam funcionários das corporações. É o que temos visto. Sem lei que impeça, formam-se monopólios ou cartéis, e o trabalhador, o consumidor ficam sem escolha.
por Marilia Mota Silva
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As sombras e os muros de José J. Veiga
>>> Hoje, nos conformamos com os muros das redes sociais, aceitamos proibições de fumar um cigarro porque faz mal, como se outras coisas não o fizessem também, baixamos a cabeça para olhar apenas a tela de um celular, deixamos de mirar e alcançar o horizonte para ir adiante e transpor os muros que nos cercam. Sombras severas nos observam e não querem que fiquemos nem mesmo em cima do muro. O romance de José J. Veiga é, pois, bastante atual.
por Cassionei Niches Petry
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Ao Abrigo, poemas de Ronald Polito
>>> Parafraseando T. W. Adorno, as únicas obras de arte autênticas produzidas hoje são aquelas que, na sua organização interna, medem a si mesmas pela mais complexa experiência da negatividade. É o caso do livro de poemas Ao Abrigo, de Ronald Polito, publicado pela Editora Scriptum, de Belo Horizonte. Essa negatividade da poesia de Polito não diz respeito apenas ao poder crítico, do qual deriva sua oposição à "vida ordinária" ou ao "mundo absurdo", mas ao fato de que parece desafiar a própria ideia de "poesia".
por Jardel Dias Cavalcanti
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Tirem as Viseiras!
>>> Com três mandamentos - confiem em vocês, observem a realidade e firmem parcerias - vocês estarão já muito encaminhados profissionalmente. Busquem atividades que os ajudem nesses três desafios: atividades que permitam que vocês explorem o próprio potencial, estudos que ajudem vocês a compreender os desafios reais que se colocam à sociedade contemporânea e experiências que testem a capacidade de colaboração de vocês na busca de objetivos comuns.
por Heloisa Pait
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Como Steve Jobs se tornou Steve Jobs
>>> "Becoming Steve Jobs" não é uma simples biografia: o livro tenta mostrar como o jovem empreendedor - que foi expulso da empresa que criou - se tornou o empresário maduro que transformou a Apple no maior "valor de mercado" da bolsa. Brent Schlender cobriu Jobs pela revista Fortune, por décadas. E conviveu com ele desde sua saída da Apple, no final da década de 80 - antes da Pixar e antes, obviamente, do seu retorno triunfal à mesma Apple (no final da década de 90)
por Julio Daio Borges
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O pior cego
>>> No início de 2014, o curta-metragem Majorité Opprimée, de Éléonore Pourriat, obteve milhões de visualizações em poucos dias no YouTube. Um sucesso bastante compreensível. Com uma narrativa simples, o filme obtém efeito cômico ao fazer inversão de papéis entre os gêneros. E o sucesso da franquia brasileira Se eu fosse você nos mostra que o público gosta de ver homens vivendo situações femininas e vice-versa. Porém, a semelhança entre Majorité Opprimée e a comédia nacional termina por aí.
por Luís Fernando Amâncio
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Armando Freitas Filho, dossiê na Palavra
>>> A poesia de Armando Freitas torna-se tema de várias dissertações de mestrado e teses de doutorado, defendidos nas mais importantes universidades do Rio de Janeiro e São Paulo, por pesquisadores como Cristiane Lemos Rodrigues, Marcelo Diniz, Mariana Quadros Pinheiro, Mario Alex Rosa, José Felipe Mendonça da Conceição, André Barbugiani Goldfeder.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Você é África, Você é Linda: abaixo o preconceito!
>>> O que me animou a apresentar publicamente este curta, assim como está, é sua forte mensagem contra o preconceito - relatos como o da personagem interpretada por Elmira (de ter sofrido preconceito em função de seu cabelo crespo e cacheado desde a mais tenra infância) são, infelizmente, extremamente comuns em nosso país. Mas, assim como o preconceito não nos dá trégua, também não podemos dar trégua ao preconceito!
por Fabio Gomes
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Kleztival: celebrando a música judaica
>>> Até o dia 25 de aconteceu em São Paulo o Kleztival, Festival Internacional de Música Judaica, em sua 6ª edição. É um espaço privilegiado para conhecer a cultura judaica através de meio de expressão mais fluido e menos repleto de imperativos que a cultura escrita, pela qual o povo judeu é mais conhecido. Para mim, em especial, que não entendo bulhufas de música, é um meio de me conectar com essa cultura pela alma mais que pela razão.
por Heloisa Pait
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Julio Daio Borges
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