COLUNAS
Quarta-feira,
9/3/2016
Colunas
Colunistas
|
|
Notas confessionais de um angustiado (III)
>>> Marcelo Gleiser, em seu livro A dança do universo, discute a questão de "por que existe algo ao invés de nada". Essa questão pode ser abordada no sentido literário da criação. Afinal, por que existe um livro? Por que escrever algo? Por que criar histórias? Por que escrever mais livros se já existem muitos? Por que estou escrevendo este livro?
por Cassionei Niches Petry
Leia
Mais
|
Ah!... A Neve
>>> Tão linda! Floquinhos brancos, mais leves que confete, caem do céu gentilmente, e tudo aos poucos se aquieta. Cores e ruidos, folhas secas em alegres revoadas, ruas e telhados, nada resiste à invasão sutil e persistente. Sinfonia em Branco. Silenciosa. Até latão de lixo ganha um ar compenetrado e nobre sob o manto macio e reluzente. E como fica bem nas fotos! Nos cartões de natal, nos calendários da nossa infância!
por Marilia Mota Silva
Leia
Mais
|
'A Imaginação Liberal', de Lionel Trilling
>>> Trilling é um ensaísta brilhante e tudo o que escreveu merece ser aproveitado. É preciso, contudo, termos em mente que viveu numa época em que a crença no progresso da história e nas utopias daí decorrentes era muito comum. Por isso, muito do que ele aponta neste livro soará hoje como truísmo: nosso mundo já não aceita as utopias da época de Trilling. Mas ainda temos as nossas.
por Celso A. Uequed Pitol
Leia
Mais
|
Um Oscar para Stallone
>>> Para minha geração, Stallone é quase um tio querido, alguém que nos acompanhou em nosso crescimento. Quando o aluguel de fitas de vídeo se popularizava no país, alugávamos as séries Rambo, Rocky ou víamos o personagem Cobra afugentar um criminoso dizendo "você é a doença e eu sou a cura". Isso sem falar em Falcão, campeão dos campeões na queda de braço e na Sessão da Tarde. Eram tempos diferentes.
por Luís Fernando Amâncio
Leia
Mais
|
Conto de amor tétrico ou o túmulo do amor
>>> Aos 16 anos, depois de alguns troca-trocas, amar algumas bananeiras e desejar a própria irmã e suas amigas tomando sol de biquíni no quintal, descobri o amor nos lábios doces daquela menina com cara de sapeca, com um riso indescritível, que tocava violão e gostava de poesia. Primeiro andamos de mãos dadas, depois nos beijamos e nos beijamos, depois nos tocamos nas partes do corpo que eram proibidas. E foram tantos beijos que decidimos, por fim, entrar no cemitério.
por Jardel Dias Cavalcanti
Leia
Mais
|
O que você vai ser quando crescer?
>>> Minha infância já ficou no passado, mas creio que ainda hoje não há quem consiga escapar de ouvir essa pergunta, ao menos uma vez, antes de chegar à maioridade: "O que é que você vai ser quando crescer?". E a pergunta é disparada, seja por familiares, seja pelas "visitas", desde nossa tenra idade, não importando que não tenhamos ainda a menor condição de avaliar as diversas profissões existentes para poder dar uma resposta consciente.
por Fabio Gomes
Leia
Mais
|
12 tipos de cliente do revisor de textos
>>> Tem uns caras que são pagos para ler os textos alheios. Precisam saber gramática, é claro, mas às vezes precisam ignorá-la. Também precisam ser discretos e cordiais. Dá uma vontade danada de xingar, mas não pode. Revisor morre de quê? De desgosto? Não, não. Revisor morre de tédio, de cansaço, de estresse, de arrependimento por ter perdido o churrasco, o Natal, o Carnaval e o próprio casamento. É que prazo é prazo. E os outros só se lembram do revisor no final.
por Ana Elisa Ribeiro
Leia
Mais
|
Ruy Proença: poesia em zona de confronto
>>> O poeta Ruy Proença acaba de lançar pela Editora 34 seu sexto livro de poesia: "Caçambas". Nesta resenha, chamamos a atenção para o fato de a poesia, após a modernidade, vincular experiência de criação e relação com o mundo. É o que é a base dos poemas de Ruy Proença. A própria epígrafe do livro, onde aparece a frase "porque eu não tenho nada, a cidade não é minha", já indica a inadequação do poeta ao seu ambiente.
por Jardel Dias Cavalcanti
Leia
Mais
|
4 livros de 4 mulheres para conhecer
>>> A pilha de livros de poesia vai mais alta do que a mesa. Infelizmente, só consigo lê-los nas férias. A roda-viva geral me dá a entender que não cabe poesia no resto do ano. Mas eu insisto em desafiar essa sina. Com o Fábio Assunção declamando poesia na novela das seis, talvez haja mais um impulso para me ajudar. E tomara que as cenas estimulem mais gente. Ô dó de quem depende disso para conhecer meia dúzia de trovadores.
por Ana Elisa Ribeiro
Leia
Mais
|
Margeando a escuridão
>>> Enquanto passamos por corredores sombrios até o final da instalação Diálogo no Escuro, na Unibes, tenho sentimentos confusos. Uma euforia e também um ressentimento pela luz, as cores, os contornos, enfim, as formas óbvias e aparentemente precisas. A luminosidade ainda é fraca, uma meia-luz nos aguarda em uma saleta com bancos. E então tudo se redesenha como fresco e reluzente aos meus olhos.
por Elisa Andrade Buzzo
Leia
Mais
|
Inimigos da política
>>> Se tomarmos o período entre 1945 e 1989 - isto é, os anos seguintes ao fim da Segunda Guerra - será difícil encontrar outro país que tenha produzido tantos pensadores influentes como a França. Uma mera passagem de olhos pelos nomes que apareceram nesta época o demonstra claramente: Sartre, Camus, Merleau-Ponty, Foucault, Althusser. Foi uma verdadeira produção em série.
por Celso A. Uequed Pitol
Leia
Mais
|
Carta aberta a quem leu Uma Carta Aberta ao Brasil
>>> Não sou historiadora nem socióloga para escrever um textão bacanudo bem embasado, cheio de argumentos complexos mas acho que falar de visões pessoais também é importante. Afinal, é o que eu tenho, minhas experiências de vida. Vejo tanta gente escrevendo teses sobre os problemas do Brasil há séculos mas sempre o que toca as pessoas são depoimentos pessoais, como este do Mark Manson, que está dando o que falar.
por Adriane Pasa
Leia
Mais
|
O Medium e o retorno do conteúdo
>>> O Medium, pelo que eu entendi, quer retomar a "conversação" que os blogs proporcionavam na década de 2000 ― e que acabou sendo "engolida" pelas redes sociais, até desaparecer por completo. Você abre o Facebook e pensa em publicar alguma coisa, digamos, "mais específica" ― então pensa, na sequência: "Mas quem vai querer ler isso???". O Medium vai conseguir essa façanha? Não sei; mas acho que quem se interessa por conteúdo tem a obrigação de se cadastrar.
por Julio Daio Borges
Leia
Mais
|
A biblioteca de C. G. Jung
>>> Jung foi um polvo intelectual. Seus tentáculos foram direcionados a tantos interesses que podemos imaginar o trabalho de quem se diz filiado à Psicologia Analítica. De Homero e Virgilius, chegou a Goethe, encantado por descobrir alguém que finalmente "levou o demônio a sério". Em Filosofia, seu encadeamento intelectual poderia não obedecer à cronologia, mas foi substancioso: partindo dos pré-socráticos, passou por Mestre Eckarth e chegou a Schopenhauer, Kant, Carus, Hartmann e Nietzsche.
por Ricardo de Mattos
Leia
Mais
|
Fui pra Cuba
>>> Arrisco-me. Com este título, meu texto pode ser lido na diagonal por pessoas apressadas e atraídas pela possibilidade de confirmar suas convicções políticas - a favor de Fla, ou de Flu. Estou no ambiente da internet, devo lembrar. Se quiser outro tipo de leitores, devo ao menos mudar o título, tirar a menção a Cuba. Mas prossigo, no título, na intenção. Não vou falar de política, não desta política. E fui pra Cuba.
por Marta Barcellos
Leia
Mais
|
Julio Daio Borges
Editor
mais colunas
|
topo
|
|