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Quinta-feira,
28/12/2017
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Os Doze Trabalhos de Mónika. 6. Nas Asas da Panair
>>> Agora voava. A cidade, as plantações, os conjuntos habitacionais, os desmanches. Condomínios fechados. As estradas, ligando o país, ladeadas por acampamentos de lona. Uma represa. Voava. As imensas ravinas que circundavam a cidade. Viu a geografia particular de Ambaíba de um ângulo espetacular, onde o platô se projetava cortando uma ravina ao meio, como um ferro de passar roupa.
por Heloisa Pait
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Como se me fumasse: Mirisola e a literatura do mal
>>> O livro trata do interesse que o autor tem pela própria vida, por seu trajeto incerto, mas demarcado por uma reflexão posterior sobre os fatos vivenciados a partir de uma avaliação crua, impiedosa, sarcástica ou até, por vezes, revendo a sua existência como uma espécie de "comédia de erros". Como se me fumasse de Marcelo Mirisola faz da autobiografia literária um ponto alto da criação artística brasileira, engendrando uma escrita pulsante e rigorosa.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Os Doze Trabalhos de Mónika. 5. Um Certo Batitsky
>>> "Defendo a queda de todos os impérios opressivos, que se valem de corrupção e violência para impôr seus objetivos. Defendo a queda também, já que estamos no embalo, das burocracias inescrupulosas que minam a capacidade criadora dos homens e mulheres, queda esta, entenda-se, a vir das luzes de Diderot e D'Alembert, sem um tiro, uma prisão, queda pela razão e pelo diálogo", Mónika não parava.
por Heloisa Pait
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A vida dos pardais e outros esquisitos pássaros
>>> Como vivem, esse grupo de passarinhos fazendo sua toalete dominical num estacionamento nos fundos da parede de uns prédios, numa poça de água marrom suspensa numa depressão do piso de lajotas mal colocadas. Entre as mesas ao ar livre, lá está um outro grupo de pequenos pardais, a percorrê-las, mendigando com sua figura amável farelos de trigo branco, metendo entre o bico um grande pedaço macio de massa esquecido no chão da lanchonete, voando para a laje próxima, adaptados aos esconderijos nas construções humanas.
por Elisa Andrade Buzzo
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Blockchain Revolution, o livro - ou: blockchain(s)
>>> É quase utópico imaginar que toda a internet vai ser refeita - à imagem e semelhança do blockchain (do Bitcoin)... E que teremos um "novo" Facebook (do blockchain), uma "nova" Amazon (idem), uma "nova" Apple, um "novo" Google... Sem intermediários, 100% peer-to-peer, sem custos - e em tempo real...! Depois de tudo o que custou - para construir a internet, nestes mais de 20 anos -, alguém acredita mesmo nisso? ;-)
por Julio Daio Borges
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Bates Motel, o fim do princípio
>>> Chegou ao fim, no dia 24 de abril, a quinta e última temporada de Bates Motel. A série de suspense, desenvolvida por Carlton Cuse, Kerry Ehrin e Anthony Cipriano, foi uma espécie de prólogo contemporâneo do filme Psicose (Psycho, no original, 1960), clássico de suspense dirigido por Alfred Hitchcock. O que gerou grandes expectativas e uma enorme responsabilidade.
por Luís Fernando Amâncio
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Bruta manutenção urbana
>>> Há homens com o uniforme sujo de terra ou tinta. Eles repintam as sarjetas em listras, o pincel derramando pingos brancos, que logo serão absorvidos pelo bruto asfalto. Que ar de estranha arrumação, como se à uma criança tivesse sido incumbida tal tarefa. Outros empunham vassouras, enxadas nos bolsões pisoteados, revolvendo a terra que receberá as mudas que aguardam nas mãos de outros homens.
por Elisa Andrade Buzzo
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Por que HQ não é literatura?
>>> Li esses dias um artigo na internet que criticava aqueles que não consideram histórias em quadrinhos como literatura. Como não estou a fim de entrar em debates, até porque preciso de tempo para outras coisas, não comentei na postagem, prática que venho seguindo. Resolvi, então, aproveitar este espaço, tentando, quem sabe, provocar um debate. Antes, é bom frisar que sou leitor de HQ, desde as mais populares, até as mais elaboradas artisticamente.
por Cassionei Niches Petry
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Precisamos falar sobre Kevin
>>> Gosto de Kevin Spacey, como gosto de Woody Allen; não na mesma proporção, mas ambos terão no seu curriculum a acusação do sexo mais vil, seja o estupro seja a pedofilia. Uma pena. Em nosso tempo, distinguir o artista de sua vida é impossível. Mas sempre haverá aqueles a quem Annie Hall ou House of cards falem mais alto, e de fato fica difícil separar as coisas. Mas é preciso.
por Renato Alessandro dos Santos
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Entrevista com o poeta mineiro Carlos Ávila
>>> Carlos Ávila (Belo Horizonte, MG, 1955). Poeta, ensaísta e jornalista. Estudou Letras na UFMG, porém não concluiu o curso - optando pelo jornalismo, que exerceu por mais de trinta anos (ainda trabalha como free-lancer na área). Sua estreia se deu com o livro de poemas Aqui & Agora, em 1981. Publicou, em seguida, entre outros, os livros de poesia Sinal de Menos, em 1989; Bissexto Sentido, em 1999; e Área de Risco, em 2012. Como ensaísta publicou Poesia Pensada, em 2004. Entre 1995 e 1998, foi editor do Suplemento Literário de Minas Gerais.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Bitcoin, smart contracts, blockchain, cryptoassets
>>> Não me lembro de quando ouvi falar, pela primeira vez, em Bitcoin. Mas o fato é que sua valorização, neste ano, começou a chamar a atenção. Tanto que comecei a pesquisar não só o Bitcoin, mas as demais "criptomoedas", como o Ether(eum), e acabei me envolvendo com o assunto. Até porque descobri que é um novo mundo - talvez uma nova internet -, e não basta "dar uma lida" nos verbetes da Wikipedia.
por Julio Daio Borges
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Manchester à beira-mar, um filme para se guardar
>>> Em meio ao arrastão de filmes que temos à disposição, de acesso tão fácil quanto retomar o caminho para chegar em casa, Manchester à beira mar é um exemplo cada vez mais raro daquele tipo de cinema que tão bem faz à alma da gente, quando, semanas depois, no chuveiro ou no passeio, o filme ainda fica a cutucar o cocoruto. Com o timing da história e a atuação dos atores ajustados, chegam detalhes que vão surpreendendo o espectador.
por Renato Alessandro dos Santos
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A poesia afiada de Thais Guimarães
>>> "Deixa... a escrita ser/ de palavras, lerda e rápida, cortante/ para atacar/ quieta para esperar,/ insone." Esses versos de William Carlos Williams poderiam ser a epígrafe para o livro Jogo de Facas, de Thais Guimarães, publicado pela editora Quixote, de Belo Horizonte, em 2016. Mas a epígrafe escolhida pela poeta para abrir seu livro, de autoria de João Cabral de Melo Neto, também não deixa de ter seu tom pesado no desejo de uma poesia... "qual uma faca íntima/ ou faca de uso interno".
por Jardel Dias Cavalcanti
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Noel Rosa
>>> Poucos artistas brasileiros produziram em tão pouco tempo uma obra tão vasta e de tamanha qualidade. Noel deixou um legado de 259 músicas, entre as quais clássicos da música popular brasileira como "Com que Roupa?", "Palpite Infeliz", "Fita Amarela", "Conversa de Botequim" e "Feitiço da Vila". Tematicamente, tanto abordou temas universais, como amor e tristeza, quanto traçou um retrato do Rio de Janeiro de seu tempo, ao descrever seus bairros e seus tipos característicos, em letras com humor, ironia e romantismo.
por Fabio Gomes
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Sabemos pensar o diferente?
>>> Toda a atual celeuma em torno da exposição Queermuseu não é inesperada. O Brasil, por tradição, é composto por uma ampla dificuldade de formar um pensamento dialético, em uma sociedade composta por pessoas enfurnadas em suas bolhas e incapazes de interagir com o que existe fora delas. De tempos em tempos, essas dificuldades de dialética se demonstram, fenômeno atualmente explanado ao extremo com o advento das redes e das mídias sociais.
por Guilherme Carvalhal
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Julio Daio Borges
Editor
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