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Segunda-feira,
6/4/2020
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Vamos pensar: duas coisas sobre home office
>>> E de repente, não mais que de repente, como diria Vinicius de Moraes, eis que me deparo com inúmeros artigos publicados no LinkedIn e pela internet afora em pleno começo de 2016 falando de home office como se ele fosse a grande novidade do momento; em menor quantidade, aparecem também os que defendem o home office como a grande solução para uma série de problemas enfrentados tanto por patrões quanto por empregados.
por Fabio Gomes
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Minha biblioteca de sobrevivência
>>> Por que a gente monta uma biblioteca? Certamente não é porque se espera um momento de pandemia (para ler). Nesta fase em que as pessoas estão meio perdidas, tentando manter sua rotina. Ou, simplesmente, procurando alguma coisa para fazer - que não seja acompanhar o noticiário -, resolvi falar dos livros que guardei. Quem sabe, estimulo alguém a ler.
por Julio Daio Borges
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Os bigodes do senhor autor
>>> Manuel Antônio de Almeida escreveu um único romance em seus curtos 30 anos de vida, e Memórias de um sargento de milícias é um livro ímpar do romantismo brasileiro: é tão diferente dos outros romances do período que poderia ser aquela solitária estrela que, na bandeira nacional, fica isolada de todas as outras. Enquanto no país sopravam os ventos ultrarromânticos, o livro, escrito por “um brasileiro” no formato dinâmico do folhetim.
por Renato Alessandro dos Santos
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A Casa das Aranhas, de Márcia Barbieri
>>> Resta ao crítico atentar a escritora para que não perca de vista o que de melhor sua literatura produziu. Que não se renda ao comentário sociológico da vida, pois a vida errada não pode ser descrita corretamente. Que se livre da pretensão de que o escritor tem um ponto de vista privilegiado como observador da sociedade. Faça, sim, uma literatura corajosa, um jorro de vida, amor e êxtase.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Boccacio sobre a peste
>>> Estou lendo a História da Literatura Ocidental (1959), de Otto Maria Carpeaux. Cruzei com o primeiro volume, “A literatura greco-latina”, numa promoção de dez reais. Li com grande prazer e, na sequência, comprei o próximo, que é, justamente, “A Idade Média”. Coincidência ou não - nestes tempos de coronavírus -, estava eu no Capítulo V, intitulado “O Trecento” (século XIV), quando me deparei, obviamente, com Dante, Petrarca e Boccaccio.
por Julio Daio Borges
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Elis vive
>>> Como explicar, numa época em que a arte descartável impera, a permanência da obra de Elis? Acredito que é pela sinceridade que ela sempre colocou em sua arte. Sua vida e sua carreira estão intimamente ligadas. Acusada por anos a fio pela crítica de só ter técnica, muitas vezes não conseguia se segurar e chorava em cena. É espantoso verificar o nível de cobrança que sempre envolveu a carreira de Elis.
por Fabio Gomes
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Arte sem limites
>>> Quando eu estava na faculdade, certa ocasião uma colega, talvez incomodada com o fato de eu ter sempre vários projetos simultâneos (eu fotografava, fazia cartum, escrevia prosa e teatro), me fez uma pergunta que até hoje não entendi. Ela queria saber qual dessas modalidades artísticas eu escolheria, se só pudesse me dedicar a uma única. Respondi que essa escolha era impossível, pois em cada uma delas eu me expressava de uma maneira diferente.
por Fabio Gomes
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Crônica à la Caio Fernando Abreu
>>> Uma crônica à la Caio Fernando Abreu deve ter uma janela aberta para alguma rua em que um casal de namorados brigue ou que uma mulher lave uma vitrina de uma loja de bicicletas. Daqui deste vidro, não há ninguém, não há ódio; mas também não há amor — há um sentido frio de direção onde corta um trem, onde uma construção repousa, onde um corpo ressona, onde um navio geme por detrás de passadas neblinas.
por Elisa Andrade Buzzo
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Championship Vinyl - a pequena loja de discos
>>> Se você é daqueles que julgam os livros pela capa, provavelmente, não leu Alta fidelidade, premiado romance dos anos 1990 de Nick Hornby. O problema da edição que tenho aqui é que ela traz a silhueta estilizada de dois CDs, além do título e do nome do autor, claro. Certo, mas e daí? Daí que quem lê o romance, cujo protagonista tem uma loja de discos de vinil, não vai encontrar CDs lá, mas discos, discos e mais discos.
por Renato Alessandro dos Santos
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Relatório de compra
>>> A bandidagem, em ritmo de fuga de presídio, passou sem nos molestar, embora minha adrenalina não soubesse de nada disso. Morri e vivi de novo. Depois de não ver mais as costas daqueles homens, liguei para a polícia e fiz um relato bem mais rápido e bem mais direto do que este, mais realista, talvez. Fui ao caixa, onde duas meninas já estavam de volta, atônitas, comprei ainda uma corujinha de metal e voltei para casa, sã e salva.
por Ana Elisa Ribeiro
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O palhaço no poder
>>> Com algum atraso, assisti ao filme Coringa (Joker, 2019), dirigido por Todd Phillips e protagonizado por Joaquin Phoenix. A película, que estreou vencendo o Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza, acumula o maior número de indicações ao Oscar deste ano, sendo nomeado 11 vezes. E, independente do resultado na cerimônia do dia 09 de fevereiro, a produção é um dos maiores sucessos de 2019, visto que, com custo relativamente baixo, faturou mais de US$ 1 bilhão.
por Luís Fernando Amâncio
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A medida do sucesso
>>> Já falei aqui (em "Afinidade, maestria e demanda") que cabe a nós buscar algo que gostemos de fazer, e cuja execução dominemos, e que se possível nos ajude a viver (no sentido financeiro). Falei também (em "O que te move?") que não pauto minhas ações pela busca de audiência, mas sim por buscar destacar o que, a meu ver, merece tal destaque. Volto a refletir publicamente sobre estes temas a propósito de decisões que tomei a partir do último trimestre de 2019.
por Fabio Gomes
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Tecnologias e borboletas
>>> Investi alguns anos, muitos finais de semana e alguns litros de lágrimas para escrever uma tese acadêmica ultrapassada. Vejam só onde vamos dar: com os burros n'água da obsolescência - programada. É que escrevi, por alguns anos, e defendi, em um ensolarado março de 2008, uma tese de doutorado sobre "tecnologias da informação e da comunicação", um rol de coisas que, então, com menos pudor, atendiam também pela sigla TIC.
por Ana Elisa Ribeiro
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Paisagem interna agreste
>>> Deixar o oceano, para encontrar um rio, que é mar, um mar, que é rio e nenhuma das duas coisas, só um estranho e calmo azul habitado por um navio abandonado, num cais esquecido. Esquecer as ondulações calmas, as estrias de água azul-turquesa, a espuma esbravejando calma nas rochas feridas, a agreste vegetação rasteira sagrense. Olvidar o azul mixado ao amêndoa, entornado por uma moldura de algas marinhas castanhas ondulejando, como pestanas vivas e comunicativas.
por Elisa Andrade Buzzo
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Ler, investir, gestar
>>> É uma infelicidade que as pessoas disponham de tempo para muitas coisas e não para ler. Mas a ideia de que ler é uma certa cena, e não outras, também não ajuda. Há um tipo de aprendizagem que só chega via leitura. Não chega de outro jeito. Pode haver traduções, adaptações, resumos, sinopses, resenhas, adequações, mas é outra experiência, que exige outro investimento de corpo e mente.
por Ana Elisa Ribeiro
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Julio Daio Borges
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