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Terça-feira,
26/4/2022
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A compra do Twitter por Elon Musk
>>> Apesar da simpatia que o Twitter desperta em pessoas como Musk, em matéria de rede social teve um sucesso ainda modesto. Enquanto o “conglomerado” Facebook tem dois bilhões de usuários, o Twitter tem duzentos milhões. E, enquanto a Meta (a holding do “ex” Facebook) vale mais de meio trilhão de dólares, o Twitter foi comprado por menos de cinquenta bilhões.
por Julio Daio Borges
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Lá onde brotam grandes autores da literatura
>>> Há algo de extraordinário na literatura de Aldino Muianga, como o há, na mesma medida, na obra de grandes autores africanos de expressão portuguesa. Durante e logo após a leitura, fica difícil precisar o quê, mas, aqui, até o final destas mal ajambradas considerações, espera-se, esse elemento nebuloso emerja...
por Renato Alessandro dos Santos
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Ser e fenecer: poesia de Maurício Arruda Mendonça
>>> “Quem se sentiu naquele limite extremo e prosseguiu pelas ruas escuras do pensamento, vila demolida, lua arrasando quarteirão. Vinha voltando, vomitando a biles negra da bebida, vertigem obsessiva, como uma floresta aberta a fogo ou um cinema destruído. O revólver da melancolia me assaltou, e, mirando um ponto distante no tempo, fez-me pensar sobre tudo o que na história poderia ter sido e que deixamos para trás...”
por Jardel Dias Cavalcanti
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Epitáfio do que não partiu
>>> Raro leitor, rara leitora. Serei breve, antes que o medicamento para pressão me dê a sonolência de um urso pardo no inverno. Só quero compartilhar com vocês o fato de eu ter visto o abismo e ele, como de praxe, ter me encarado de volta. A experiência não me deixou mais sábio, mas posso redigir algumas obviedades. A primeira delas: descobrir-se portador de uma cardiopatia grave não têm muitas vantagens. Não mesmo.
por Luís Fernando Amâncio
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Efeitos periféricos da tempestade de areia do Sara
>>> Primeiro, li uma notícia no jornal sobre Madri, e a nova chuva de lama, o céu laranja, a poeira que vem do Saara. Depois, fui para a janela, e lembrei que ano passado queria ter escrito sobre a chuva de lama, as tempestades nas areias da África, o aspecto da atmosfera luminosa e o sol opaco. No exterior, vi tudo isso, menos a água e a formação das tormentas. As histórias meteorológicas não paravam de aparecer nos sites.
por Elisa Andrade Buzzo
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Mamãe falhei
>>> Arthur do Val, um dos principais membros do Movimento Brasil Livre, foi cobrir a guerra da Ucrânia. Ele, deputado estadual por São Paulo, viu ali uma oportunidade de fomentar o engajamento de seus seguidores (698 mil no Instagram) produzindo coquetéis-molotov para a resistência ucraniana. Era uma missão humanitária. Porém, como sentencia a sabedoria popular, peixe morre pela boca.
por Luís Fernando Amâncio
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Sobre a literatura de Evando Nascimento
>>> “Amo o improviso, sobretudo do jazz. Todavia, justamente nessa arte, improvisar nada tem de amadorístico, pois, para bem realizá-lo, o músico precisa dominar perfeitamente a técnica, e o faz geralmente a partir de uma linha melódica pré-definida. O verdadeiro improviso equivale a poder andar de olhos fechados por um vasto território, depois de tê-lo palmilhado atentamente de olhos bem abertos, durante anos, décadas.”
por Jardel Dias Cavalcanti
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Velha amiga, ainda tão menina em minha cabeça...
>>> Examino-me. A reflexão é muito breve para a extensão dos anos, que, aliás, teimam em agora passar mais rápido que de costume. E se ela, velha amiga, se lembra de mim em sua cabeça, hoje me lembro do ar frio das colinas outonais, em que só se ouve um crepitar de folhas e gente ausente. Lembro-me; lembro como quem quer afastar logo o pensamento para outras zonas mais imediatas e menos turvas...
por Elisa Andrade Buzzo
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G.A.L.A. no coquetel molotov de Gerald Thomas
>>> A absoluta radicalidade e contemporaneidade do teatro de Gerald Thomas está no fato de que ele quebra a todo momento o pacto apaziguador entre artista e público. Gerald Thomas retorna ao teatro com uma mensagem dentro do coquetel molotov: “Agora é Talibã!”. G.A.L.A. é uma peça polifônica, aberta ao infinito da composição e recomposição do texto, onde o dramaturgo coloca sua personagem num barco partido e afundando.
por Jardel Dias Cavalcanti
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O último estudante-soldado na rota Lisboa-Cabul
>>> O último soldado norte-americano a abandonar o Afeganistão: Christopher Donahue é fotografado no aeroporto de Cabul, em agosto de 2021, após vinte anos de presença militar dos Estados Unidos no Afeganistão. Um último estudante a sair de uma biblioteca, num início de uma noite qualquer em 2021, depois de cerca de cinco anos de trabalhos pós-graduados. Mas algo fez o estudante relacionar a já histórica foto esverdeada, tirada com visão noturna, com a sua trivial situação momentânea.
por Elisa Andrade Buzzo
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Eu, o insular Napumoceno
>>> "Existe o mundo. No mundo, tem a África. Na África existe um arquipélago, um país, chamado Cabo Verde. São dez ilhas. A mais distante do continente chama-se São Vicente. Na ilha de São Vicente tem a cidade de Mindelo. Em Mindelo tem um bairro afastado chamado Boa Vista. Em Boa Vista existia um tal de senhor Napumoceno da Silva Araújo, criação de um tal de Germano Almeida."
por Renato Alessandro dos Santos
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Risca Faca, poemas de Ademir Assunção
>>> "um poema duro/ como diamante// breve/ como flor da noite// explosivo/ como dinamite// fatal/ como haraquiri// certeiro/ como um cruzado// de muhamad ali". Risca Faca é um livro admirável por sua construção, que busca a síntese nervosa entre os tumultos da existência, no seu jogo de pulsões e vazio, no seu niilismo e transcendência espiritual.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Uma alucinação chamada dezembro
>>> Nada é mais insano do que a decoração natalina. Ao menos no Brasil, fim de mundo de onde disparo essas palavras. Podem até ser bonitas as luzinhas piscando, os pinheiros enfeitados e os presépios. Mas, em pleno verão tropical, entre temperaturas abrasivas e temporais, é um tanto insano a gente ficar contemplando trenós e globos de neve. É, literalmente, ter saudades daquilo que nunca vivemos.
por Luís Fernando Amâncio
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Retrato arredio de cavalo
>>> Partes de um cavalo formam um perfil tardio de cavalo ou de homem. Um animal cubista, espalhado, abstrato, passível de ser montado ou de montar? Rostos que se perdem, patas que correm, um rosto antigo que se vê no rosto presente, e esse rosto é uma ilusória realidade. Não se sabe se se acredita ou se descredita em faces bifrontes. Um rosto que sorriu um sorriso já sorrido; e, no entanto, agora sorri como se fosse pela primeira vez.
por Elisa Andrade Buzzo
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Um conto-resenha anacrônico
>>> Pesquisando na biblioteca do professor Frederico Assmann, encontrei um livro que me chamou a atenção, num primeiro momento, pelo título, já que o tempo é um dos temas que venho analisando nas críticas e ficções do meu velho mestre. Trata-se de Cavalos de Cronos, de um escritor gaúcho, José Francisco Botelho, publicado em 2018 por uma editora de Porto Alegre em atividade até hoje, chamada Zouk.
por Cassionei Niches Petry
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Julio Daio Borges
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