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Terça-feira,
19/12/2023
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Xingando semáforos inocentes
>>> Com uma competente tradução de Daniel Galera, Zadie Smith conta a história de duas famílias, com dois professores universitários que não escondem o penduricalho social do qual se beneficiam, dos dois lados do Atlântico, naquela vida no campus onde se reúnem alunos, pesquisadores, ativistas, bem como oportunistas e gente nada a ver em meio à cintilante vida pastoril & cosmopolita dos campi.
por Renato Alessandro dos Santos
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Os autômatos de Agnaldo Pinho
>>> Um boneco de manipulação realiza movimentos orientados pelas mãos que o seguram. Um autômato é diferente: ele executa uma cena predefinida por engrenagens. É também o ponto de encontro de muitos ramos de conhecimento, daí o interesse que desperta para os que querem transcender a ideia de especialização porque une, numa ação programada, ciência, matemática, engenharia mecânica, marcenaria, física e arte.
por Ronald Polito
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Esporte de risco
>>> Até que alterem o status do sedentarismo, sigo as recomendações médicas e tento fazer exercícios. O que possui seus desafios. Não é toda atividade atlética que combina com o meu perfil. Por exemplo, eu nunca daria certo no Crossfit. Aquele ambiente com pessoas ligadas no 220, música alta, pesos e caixotes, sem falar nas emblemáticas corridas ao redor do quarteirão, não me encanta.
por Luís Fernando Amâncio
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Tito Leite atravessa o deserto com poesia
>>> O livro A palavra em seu deserto é dividido em três partes: “A loucura é bilíngue”; “A lua guarda um segredo violáceo”; “Agora é o já e o ainda não”. Apesar da divisão do livro em três seções, não fica muito clara a sua razão, pois parece que o interesse central do poeta consiste sempre em transmutar suas experiências existenciais ou espirituais, ou suas dúvidas e descaminhos, numa construção poética sempre em crise.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Sim, Thomas Bernhard
>>> Os elementos de Sim podem ser reduzidos a poucos traços: a narrador vai visitar um amigo corretor de imóveis porque se encontra em um estado crítico de depressão e vontade suicida, seu desespero desmedido o posiciona numa situação terminal. Lá, um casal, um suíço casado com uma persa, que havia comprado um terreno de seu amigo, chega na casa e, sem que haja explicação, o narrador se sente temporariamente salvo de seu estado ao conhecer a mulher.
por Ronald Polito
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The Nothingness Club e a mente noir de um poeta
>>> Se não podemos ver o que se passa na mente de um escritor, ou de um cientista, por exemplo, e o método de trabalho projetado pode consistir em letras, frases, números, equações, o cinema há de, por uma série de imagens de impacto fabricadas, apenas ilustrá-las. E, ainda, glamourizar, mitificar, representar em momentos brilhantes e refulgentes a cadeia de trabalho de criação e investigação, mesmo parte da vida, de grandes personagens?
por Elisa Andrade Buzzo
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Minha história com o Starbucks Brasil
>>> Eu devo ter ido umas mil vezes no Starbucks. Estava tentando fazer a conta. Se ele existe no Brasil desde 2006 e fui, pelo menos, uma vez por semana: em dezessete anos, com cinquenta e duas semanas cada, são 884 vezes. É certo que não ia toda semana desde a inauguração, mas houve épocas em que ia todos os dias, então deve ser por aí. Com certeza, é um dos lugares que mais frequentei na vida.
por Julio Daio Borges
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O tipógrafo-artista Flávio Vignoli: entrevista
>>> Flávio Vignoli, formado em design, enveredou pelas edições em tipos móveis e vem se destacando no Brasil com um trabalho que impressiona pela qualidade dos livros que imprime. São belíssimas edições, objetos do desejo de qualquer bibliófilo e amante de livros, com escolhas sofisticadas e precisas de autores (escritores e artistas visuais), papéis, formatos, tipologias e composições que conferem um prazer todo especial à leitura.
por Ronald Polito
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Deixe-me ir, preciso andar, vou por aí a procurar
>>> "(...) prefiriria ser um soberbo meteoro, cada um de meus átomos irradiando um brilho magnífico, a ser um planeta adormecido. A função do homem é a de viver, e não a de existir. Não desperdiçarei meus dias na tentativa de prolongar minha vida. Quero queimar todo o meu tempo". E foi o que Jack London fez. De tudo que escreve, no centro de seus textos, estão ali experiências que viveu ou presenciou de perto.
por Renato Alessandro dos Santos
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Olimpíada de Matemática com a Catarina
>>> A Catarina está no oitavo ano. Sempre foi boa em matemática, desde pequenininha. Lembro que ensinei a tabuada pra ela antes da escola. Escrevi num caderno, sei lá, a tabuada do dois e falei para ela ir completando, até a tabuada do nove. Ao contrário da maioria das crianças ― que não vai bem em matemática ―, a Catarina gostou. Depois me lembro que ensinei raiz quadrada, também antes da escola. E a Catarina continuou gostando.
por Julio Daio Borges
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Mas sem só trapaças: sobre Sequências
>>> O novo livro de poemas de Júlio Castañon Guimarães, Sequências (São Paulo: Círculo de poemas, 2023), provavelmente se situa entre os importantes lançamentos de poesia neste ano no Brasil. Trata-se de um trabalho complexo, o que já se enunciava em seus últimos livros, dos mais exigentes entre nós. E essa complexidade se define pela orientação de tomar poemas, antes de tudo, como problemas, o que confere ao conjunto um notório teor abstrato.
por Ronald Polito
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Insônia e lantanas na estreia de Rafael Martins
>>> Quem já enfrentou a insônia conhece a aflição. Na medida em que as horas avançam, nos pressionamos ainda mais. Tensão que faz a mente fervilhar: vamos nos alternando em batalhas inglórias, como remoer entreveros ancestrais, pensar em respostas para discussões hipotéticas, ou programar a ceia do próximo Natal. E quanto mais os pensamentos se inquietam, diminuem as chances de sermos seduzidos pelo sono.
por Luís Fernando Amâncio
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Poesia sem oficina, O Guru, de André Luiz Pinto
>>> André Luiz Pinto não é poeta de hoje, mas de sempre. Anterior ao seu livro O Guru, temos Ao léu (Bem-Te-Vi), Migalha (7Letras), Terno Novo (7Letras), Mais Valia (Megamini), Nós os Dinossauros (Patuá), Na Rua ― com Armando Freitas Filho ― (Galileu Edições) e Balanço ― poemas reunidos (1990-2020) (Patuá).
por Jardel Dias Cavalcanti
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Ultratumba
>>> Aconteceu em Angola: o país suportou 400 anos de exploração colonial, esperando que as coisas viessem a mudar e, quando o colonizador foi expulso com um piparote, elas mudaram, mas, em 1975, outra guerra surgiu e, até o fim dela, em 2002, o que era euforia virou outra coisa; virou desencanto: uma letargia que parecia trazer um futuro descorado, incapaz de alterar a desordem que restou pelo caminho.
por Renato Alessandro dos Santos
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The Player at Paramount Pictures
>>> Ao contrário de Sunset Boulevard (a maior sátira sobre Hollywood?), com personagens grandes que se engrandecem até, finalmente, à loucura, em The Player o que temos são personagens particuladas, em movimento, em prol de uma engrenagem ácida e rápida, que podem ser prototipadas a ponto de elas mesmas acabarem tornando-se peças projetadas de um filme padrão dentro de um filme atípico.
por Elisa Andrade Buzzo
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Julio Daio Borges
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