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Terça-feira,
23/5/2023
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Rabhia: 1 romance policial moçambicano
>>> Em busca de novas e novos autores das literaturas africanas de grafia portuguesa, retiro da estante Rabhia, de Lucílio Manjate, livro recém-chegado aqui e que, posto ali, mal havia tido tempo de se adaptar ao ambiente, tipo água que se molda ao jarro, e já foi para outras cercanias. A edição é brasileira, de 2022, embora o lançamento do livro seja de 2017, com uma primeira edição portuguesa, já esgotada.
por Renato Alessandro dos Santos
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Nélio Silzantov e a pátria que (n)os pariu
>>> Na distopia de Silzantov, compreendemos que o lobo do homem é o homem coletivo. Seus personagens estão sempre batalhando pela sobrevivência contra uma sociedade hostil, que parece disposta a esmagá-los a qualquer custo. Os textos de Br2466 são densos, afinal a temática assim o pede. Alguns flertam francamente com a filosofia, que é a formação do autor.
por Luís Fernando Amâncio
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Palavras/Imagens: A Arte de Walter Sebastião
>>> Walter Sebastião é poeta, artista plástico e crítico da cultura. Nasceu em Juiz de Fora, em 1954, e depois migrou para Belo Horizonte, onde trabalhou anos no jornal Estado de Minas cobrindo principalmente a crítica de artes plásticas. Esses materiais precisariam ser reunidos em volume porque são iluminadores dos artistas que abordou. Há também outros textos dele como curador e em catálogos de arte que poderiam se juntar aos do jornal.
por Ronald Polito
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Rita Lee Jones (1947-2023)
>>> Quando Kurt Cobain veio ao Brasil, em 1993, fez questão de reconhecer a importância dos Mutantes numa entrevista à MTV. E quando “Technicolor”, o álbum perdido dos Mutantes, enfim teve seu lançamento, em 1999, quem ilustrou o encarte foi Sean Lennon (sim, o herdeiro de John & Yoko). Só por ter feito parte desse trio, junto aos irmãos Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, Rita Lee já teria um lugar na música brasileira.
por Julio Daio Borges
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Kafka: esse estranho
>>> A publicação de Kafka: os anos decisivos, de Reiner Stach, é um dos grandes lançamentos editoriais do ano passado. O autor, considerado o mais importante biógrafo de Kafka, produziu três volumes cobrindo sua breve vida. A decisão da Editora Todavia de publicar o volume do meio da trilogia, relativo ao período de 1910 a 1915, parece-me acertada porque nele se localizam os momentos mais definidores do projeto literário de Kafka.
por Ronald Polito
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Seis vezes Caetano Veloso, por Tom Cardoso
>>> O público que não acompanha a carreira de Caetano vai se entusiasmar com as descobertas que fará lendo o livro, desde a satisfação da curiosidade sobre a letra de música endereçada a uma musa até sua relação afetiva com a família, sua irmandade com Gil, seus casos amorosos (Regina Casé, Sônia Braga etc.), a oposição Chico-Caetano criada ela mídia (será?), a guerra com a imprensa. E não para por aí...
por Jardel Dias Cavalcanti
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O batom na cueca do Jair
>>> A origem da expressão é machista. E bastante visual. É inevitável imaginar uma mulher boquiaberta ao encontrar, no cesto de roupas sujas, a cueca do marido manchada por um batom que não é seu. Uma cena bem anos 1950, convenhamos, com a esposa provavelmente se calando a respeito do flagra. Os tempos mudaram, a despeito da vontade de alguns. E essa dinâmica de poder na vida doméstica, quero acreditar, encontra-se em extinção.
por Luís Fernando Amâncio
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O engenho de Eleazar Carrias: entrevista
>>> Eleazar Venancio Carrias nasceu em 1977 no interior do Pará. Mestre em educação pela UnB, atualmente faz doutorado em educação na UFPA. Trabalha como pedagogo no Instituto Federal do Pará — Campus Tucuruí, e vive em Breu Branco, sudeste do Pará. Publicou três livros de poemas: Quatro gavetas (2009), Regras de fuga (Editora e-galáxia, 2017) e Máquina (Editora Urutau, 2021).
por Ronald Polito
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As fitas cassete do falecido tio Nelson
>>> Além dos presentes fonográficos que recebemos sem que o doador deles saiba, há ainda aqueles que recebemos propositalmente, no calor das amizades dos anos ginasiais ou pré-universitários. Eles se incorporam em nossa vida com maior intensidade em alguns momentos, embora se tornem imprescindíveis com o passar do tempo.
por Elisa Andrade Buzzo
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Casa de bonecas, de Ibsen
>>> Você não precisa saber que essa peça já tem 144 anos, mas precisa ter em mente que, como Nora, há milhares de pessoas por aí ― e não apenas mulheres, mas toda espécie de gente ― que, sem ter consciência, age como se o mundo fosse o de outrora, quando maridos e esposas passavam incólumes por um casamento de fachada. Se eu fosse mulher, daria a mim esse livro.
por Renato Alessandro dos Santos
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Modernismo e além
>>> Vale a pena conferir a exposição A afirmação modernista: a paisagem e o popular na Coleção Banerj, com entrada gratuita, em cartaz no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, até o dia 5 de fevereiro de 2023, com curadoria de Marcus de Lontra Costa e Viviane Matesco, uma bela homenagem à Semana de Arte Moderna de 1922. Anteriormente, A Afirmação Modernista foi exibida no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, e no Museu do Ingá, em Niterói.
por Ronald Polito
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Pelé (1940-2022)
>>> Sem Pelé, não haveria Maradona, nem Ronaldo, nem Neymar. Arrisco dizer que não haveria Fifa - como ela é hoje - e nem o maior evento esportivo do planeta. Apenas lamento que Pelé não tenha ficado bilionário em euros - como tantos outros ficaram -, pela riqueza que gerou e que vai continuar a gerar... Também que não haja uma biografia à sua altura, como é a de Garrincha, assinada por Ruy Castro.
por Julio Daio Borges
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Obra traz autores do século XIX como personagens
>>> O fabuloso Dr. Palhares, como você já sabe, tem, como pano de fundo, a cidade montanhosa que, no passado, recebeu celebridades que, por ali, foram em busca do mais revigorante ar da região, aquela brisa das montanhas capaz de curar enfermidades associadas à alma e ao corpo. Machado de Assis, Casimiro de Abreu, Olavo Bilac e Rui Barbosa estiveram por lá e, aqui, nestas páginas, os encontramos também.
por Renato Alessandro dos Santos
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As turbulentas memórias de Mark Lanegan
>>> Conhecer um pouco mais sobre esse personagem, que nos deixou em 2022, é muito interessante. É, também, uma forma de compreender melhor o que foi a cena musical de Seattle nas décadas de 1980 e 1990, tendo a dimensão do quão avassaladora foi a epidemia de uso de heroína no noroeste dos Estados Unidos. E, após a leitura, é inevitável querer conhecer melhor a obra musical de Mark Lanegan.
por Luís Fernando Amâncio
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Gatos mudos, dorminhocos ou bisbilhoteiros
>>> Já devo ter insistido em chamar a atenção de certos gatos, coisa inútil; e agora, se calha de a vista os atingir em cheio, é quando, em caminhos tortos de esquilos e espinhos, por vezes descubro numa janela alta e iluminada uma silhueta macabra. Ou então, em noites aparentemente tranquilas em ruas estreitas, vejo-os com considerável distração e distanciamento, como quando um sagrado da birmânia felpudo, de olhos lânguidos e pelagem clara, competia por espaço com uma estrela natalina.
por Elisa Andrade Buzzo
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Julio Daio Borges
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