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Terça-feira,
15/11/2011
Comentários
Adriano Cândido
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Mulher, mandou bem
Daniela, se você é blogueira frustrada, crítica gastronômica empanturrada, escritora submersa ou candidata a pesquisadora da NASA, eu não sei. Porém, uma coisa é certa: você é uma excelente articulista e conhece muito da difícil Arte de Não-ser-lido-e-tentar-manter-o-ânimo. Já fui até ameaçado de processo mesmo praticamente anônimo sem conseguir fisgar uns incautozinhos a mais... Por isso, marquei esta página nos meus Favoritos. Se, depois de reler/estudar/engolir este artigo, eu não descobrir a solução para o meu mal, pelo menos tenho um texto excelente para me deliciar. Mulher, mandou bem.
[Sobre "Eu não sei blogar"]
por
Adriano Cândido
http://olhotoxico.blogspot.com
15/11/2011 às
11h12
187.38.115.190
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Palavras e palavras
A palavra que foge, não deixa dormir, voa esperta ao redor da cabeça. Quando encontramos um significado, blop: vem outro, e outro, e mais um. E a palavra conhecida? Aquela de que temos todas as definições do dicionário decoradas e ainda corremos para buscá-la. A palavra que tem de se juntar a outra, e se recusa: quer escolher suas próprias companheiras. O coitado do texto lá, paradinho, esperando. Esperando sem poder dizer nada. Fazer o quê? Ele depende das palavras. Pobres de nós, escritores, que também dependemos delas! Felizes de nós! Marta, parabéns pelo artigo. "Parabéns"... Será que existe "parabem"?
[Sobre "A busca"]
por
Adriano Cândido
http://www.olhotoxico.blogspot.com
5/10/2011 às
04h07
187.46.188.107
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O tempo existe para ser gasto
Preenchemos nossos dias... gastando nosso tempo. Pode ser que, se pararmos para pensar na importância do que fazemos, percebamos que nossos afazeres não têm importância alguma. Há necessidades e exigências que não podem ser postas de lado. Até os pássaros da floresta precisam ir atrás de seu alimento. Há desejos que, verdadeiros ou não, merecem algum esforço. Todo desejo é válido já que só nos certificaremos de sua veracidade ao realizá-lo. Não podemos viver apenas no necessário. Não somos cadeiras num salão de festas. O tempo existe para ser gasto, e a consciência diária de nossa morte pode se tornar nossa morte. Mas, e a pergunta? Aquela, a essencial, a primária? A que deveria definir cada ação nossa? A pergunta adiada, calada, alijada?
"Sou eu mesmo gastando este meu próprio tempo?"
Se a enfrentarmos, mesmo se não seguirmos a resposta que encontrarmos no momento, descobriremos, no segundo seguinte, que o mundo continua girando. E, talvez, girando um pouquinho mais feliz.
[Sobre "Um lugar para o tempo"]
por
Adriano Cândido
http://olhotoxico.blogspot.com
2/10/2011 às
03h11
189.65.179.21
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Julio Daio Borges
Editor
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