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Segunda-feira, 27/10/2003
Comentários
Alexandre

Maugham e Stout e etc
Eduardo, tinha mandado um comentário longo mas ele se perdeu no ar. Melhor assim, melhor assim. Eu só te elogiava, ficava até chato. Ah, sobre Maugham, concordo completamente, e já era hora de alguém falar bem dele. Ele escreveu grandes romances: Servidão Humana, A Lua e Seis Vinténs, O Fio da Navalha. E outros. Enfim, sua lista é parecida com a minha, a que eu faria se fizesse uma; só me falta ler Joaquim Nabuco. Abraços,

[Sobre "Não li em vão"]

por Alexandre
27/10/2003 às
17h04 200.207.125.11
 
Se dependesse dos pacifistas..
Se dependesse dos nobres pacifistas, Saddam ainda estaria lá. Parabéns, Eduardo. Gosto sempre do que você escreve.

[Sobre "A última salsicha iraquiana"]

por Alexandre Soares
28/4/2003 às
18h36 200.207.125.11
 
Vocês aí na janela...
Sérgio, Abílio, e Sue: gostaram mesmo da vista? Estão vendo aquelas ilhas ali? E a cidade, ali? Não querem beber alguma coisa, enquanto olham a paisagem? Não? Então me deixem só dizer uma coisa, e já voltamos a escutar o silêncio: obrigado por terem vindo, obrigado por terem assinado o livro de hóspedes com palavras tão gentis- e voltem sempre.

[Sobre "O que é um livro"]

por Alexandre
3/5/2002 às
02h09 200.207.125.11
 
Blink, blonk, blog
Raphael Perret: obrigado pelo link no seu blog (http://butucaligada.blig.com.br) - e pelas palavras. Alexandre

[Sobre "Pelo Fim da Palavra VIP"]

por Alexandre Soares
19/2/2002 às
19h03 200.205.157.155
 
Volte sempre
Pedro, como você está se defendendo sozinho, não quero te atacar em bando. Não considere isto, portanto, um ataque. Mas há alguns pontos: 1)Qual a diferença entre "cale a boca" e "pare de dizer isso que você está dizendo"? Repare que eu não peço que você pare de dizer o que está dizendo- desde que com calma. Não, acho ótimo que você se sente e diga o que quiser- desde que não seja para que eu pare de dizer o que estou dizendo. 2)Você diz que eu não posso chamar uma variante de bonita ou feia, porque isso depende de gosto pessoal. Mas então quando é que eu posso chamar algo de bonito ou feio? Quando for muito científico? 3)Quanto aos meus Lusíadas. Achei engraçado. Foi mais uma reductio ad absurdum do seu argumento de que a língua se aprefeiçoa (o que eu também achei engraçado...) do que propriamente uma zombaria à sua pessoa, ao seu nariz, ou qualquer coisa assim. Nem hesitaria em fazer isso na sua frente, sem achar que estivesse sendo especialmente rude. Talvez eu seja suspeito, sendo o autor da própria piada, mas achei engraçado. Como diz Homer Simpson (lá vou eu baixando o nível): "É engraçado porque não é comigo...". 3)Está bem, se eu disser "pagarei" e a outra pessoa não entender, reagirei bravamente. Pode deixar. 4)Vamos esquecer os emails que você mandou diretamente para pessoas que comentaram o meu texto. Não me envolvi nisso, mas vi que palavras foram usadas- "burro", "estúpido"- que não deviam ter sido ditas. Estamos mais calmos agora. Pronto, pronto. Passou. Cortesia é uma boa coisa. Torna o leite mais doce, o céu mais azul. Antes de você sair, brindemos juntos à cortesia e ao futuro simples. Longa vida a ambos. Não se esqueça de pegar o pacotinho que eu fiz com os seus pontos de exclamação, está ali perto da porta: (!!!!!!!) Volte sempre.

[Sobre "Pelo Fim da Palavra VIP"]

por Alexandre Soares
18/2/2002 às
18h58 200.205.157.155
 
Duas coisas
Pedro, duas coisas: 1) Onde foi que você viu um tom chorão, choroso, choramingas no meu texto? A julgar pela quantidade de "Façam-me o favor!", "Pelo amor de Deus!", e pontos de exclamação em geral, é mais fácil achar que, sem que você perceba, o som de choro que você ouve está escapando da sua própria e cerrada mandíbula. Estávamos todos rindo aqui, juro, e tomando Bâtard-Montrachet ainda por cima, antes que você chegasse gritando "Façam-me o favor!!!"- com três pontos de exclamação e tudo. Senta, respira fundo. Estamos tentando manter um tom civilizado aqui. Além disso, o espaço é muito pequeno entre estas duas barras vermelhas para o manuseio seguro de pontos de exclamação. Deixe todos esses !!!! perto da porta, ali junto dos guarda-chuvas. Na saída você pega com o mordomo. 2) Você sem dúvida acha que eu sou muito autoritário, querendo oprimir cento e poucos milhões de pessoas, etc. Mas de onde eu estou o autoritário parece ser você. Veja: escrevi um texto dizendo que há algo na língua que eu não gosto, e que há algo que eu gosto. Dei alguns motivos e pedi que se usasse mais aquilo que eu gosto, e menos aquilo que eu não gosto. Seria mesmo estranho se fosse o contrário. Mas você acha isso demais, e me grita para calar a boca. Seu argumento é que se o povo decidiu pela morte do futuro simples, quem sou eu para pedir que salvem o bichinho? Mas, Pedro, como você mesmo disse num dos seus charmosos e equilibrados emails, se o povo "consagra", às vezes também "desconsagra". Por quê, portanto, não posso eu tentar influenciá-lo um pouquinho- só um pouquinho- para "consagrar" de novo o futuro simples, e "desconsagrar" o composto? Acho um tanto opressiva essa visão da língua em que só multidões, e nenhum indivíduo, podem contribuir para o que quer que seja. A língua é mais dinâmica do que isso: aceita até mesmo que eu tente influenciá-la um pouquinho.

[Sobre "Pelo Fim da Palavra VIP"]

por Alexandre Soares
18/2/2002 à
01h46 200.205.157.155
 
Nossos cockneys
Toni: você tem razão, são duas línguas convivendo no mesmo espaço, e se misturando (e depois dizem que isso só existe em Londres). Há aspectos bons nisso, suponho, mas às vezes dói no ouvido. Um abraço.

[Sobre "Pelo Fim da Palavra VIP"]

por Alexandre Soares
18/2/2002 à
01h36 200.205.157.155
 
A língua dinâmica
Estava saindo, mas tive que voltar. Não resisti. Acho que ouvi o Pedro dizer que a nossa língua está se "aperfeiçoando". Que lindo- mal posso esperar pelo próximo final de semana. Ou por dezembro, quando será publicada a primeira tradução dos Lusíadas para o português Millenium: "As arma e os barão assinalado/Saíram de Portugal, tá ligado?", etc. (O trecho famoso- "Cantando espalharei..."- terá duas versões: "Cantando vou espalhar por toda parte" - escangalhou a cadência, mas vá lá- e "Cantando vou estar espalhando por toda parte/ Se a tanto me ajudar...", etc.) Só não peçam que eu assine a introdução. Um abraço.

[Sobre "Pelo Fim da Palavra VIP"]

por Alexandre Soares
17/2/2002 à
01h45 200.205.157.155
 
Epa
(Alexandre entra. Olha o próprio texto)Epa (Corando). Que se diga em minha defesa, no entanto, que eu nunca disse que o futuro simples deve ser obrigatório. Só disse que ele deve ser usado mais vezes- depende do ouvido, e do momento. (Satisfeito consigo mesmo) Sim, é isso. Ah! Obrigado e um abraço aos que vieram me visitar neste espaço entre duas barras vermelhas. Paulo, Rogério, Sérgio, Haroldo, Guilherme. Há vinho na geladeira. (Sai)

[Sobre "Pelo Fim da Palavra VIP"]

por Alexandre Soares
15/2/2002 às
18h09 200.205.157.155
 
O futuro simples
Haroldo- talvez você tenha razão, e em alguns momentos seja melhor dizer "vou devolver". Cada um tem que ter a sensibilidade de saber qual o momento apropriado. Tudo o que digo é que não está certo não usarmos nunca o futuro simples. Eu gosto do futuro simples- é bonito e simples. Acho que devíamos fazer um pequeno esforço para salvá-lo. Sei que é quixotesco, mas enfim. Um abraço.

[Sobre "Pelo Fim da Palavra VIP"]

por Alexandre Soares
15/2/2002 às
15h48 200.205.157.155
 
Roberto Campos
Fabio- obrigado pelos elogios. Que retribuo. É claro, você não precisa concordar comigo- concordar é sempre um pouquinho chato. Discordemos, portanto. Agora, quanto ao acordo- sei que fui eu que o propus, mas vou ter que ser o primeiro a recuar. Se falo mal da economia, não é porque nunca fui apresentado a essa Senhora- é porque me separei dela depois de dois anos de penoso, chato noivado na FEA-USP. Li Samuelson, Ricardo, Heilbronner, Marshall, e outros homens sérios e solenes, cuja localização precisa no Inferno de Dante não sei dizer. Li as primeiras, sei lá, duzentas páginas de "Lanterna na Popa". Roberto Campos tem algum senso de humor, mas a alma dele é seca, seca, seca. Segurei a alma dele nas mãos, e ela era um graveto...Um graveto! Não é que eu seja de esquerda (sinceramente, girei tanto que já não sei onde estou, e vou vomitar no tapete), e não é por nenhum motivo tão estúpido quanto não concordar com o que ele diz. Mas tentar ler o livro de novo doeria muito. (E se a Dona FEA vier se queixar de que não a louvo em meu trobar, veja como a louvarei todavia: Dona Fea, Velha e Sandia)P.S. Tolkien- Alguém que estivesse em relação a Erl Koenig como você está em relação a "O Senhor dos Anéis" poderia dizer que não quer ler poema com elfos...Meu ponto todo era que a presença de elfos (Erl Koenig), bruxas (Macbeth), gigantes (Lusíadas) etc não torna a obra automaticamente menos séria...Outra coisa: "Morte chegando" é um assunto mais importante do que "coragem"? Pour quoi? Um abraço- Alexandre

[Sobre "Costume Bárbaro"]

por Alexandre
2/2/2002 às
17h50 200.205.157.155
 
O mesmo?
José Luis: você é o mesmo José Luis Mendonça que escreveu- "Ergue-te cidade/ malar vigília/ de pássaros/ estrangulados/ cheiras a crepúsculos e/ água, cidade/ onde o vinho abre o sexo/ ao gume dos astros..."?

[Sobre "Costume Bárbaro"]

por Alexandre
1/2/2002 às
17h05 200.205.157.155
 
Tolkien não era Rui Barbosa
Fábio: você realmente acha que Tolkien é a mesma coisa que -qual o nome daquele cara que escreveu "Pantanal"? Benedito Rui Barbosa? Ou igual a (sei lá os nomes) Glória Magadan? Tolkien, o Benedito Rui Barbosa de Oxford? Só porque ele escrevia sobre hobbits e elfos? Mas, nesse caso, o "Erl Koenig" de Goethe é um poema infanto-juvenil? A versão musicada de Schubert é uma espécie de música da Xuxa? Camões era o Maurício de Souza da época dele, porque escreveu sobre o gigante Adamastor? Nem tudo que tem duende é "Xuxa e o Segredo dos Duendes"(se é que é esse o nome). Os livros de Tolkien, e o filme também, são sobre coragem, sacrifício, amizade, medo, tentação, dor. Talvez devêssemos concordar em fazer aquilo que você me recomendou uma vez: eu em relação à economia, você em relação a Tolkien- dar a tal da famosa "chance". Não é? (Vai custar mais para mim do que para você, acredite) Também C.S.Lewis, que fazia parte do círculo de Tolkien, é um autor muito interessante. Retribuo o abraço. -Alexandre

[Sobre "Costume Bárbaro"]

por Alexandre
1/2/2002 às
16h25 200.205.157.155
 
Sua partida com Noam
Vamos continuar com a imagem do tênis só mais um pouquinho. Tudo o que eu sei é que me aproximei um pouco da quadra para dizer que achava o jogo muito chato; você diz que eu deveria aprender o jogo, e me dá como exemplo negativo o Chomsky, seu adversário, que é tão ruim que acabou de sacar pra fora; eu (que admiro Chomsky, mas isso não vem ao caso) digo apenas que seria melhor consultar um juiz, que a decisão não pode depender só de você; você diz que isso é absurdo, que regras são regras e isso não depende de opinião, só um cego não vê que a bola caiu quase um metro pra fora da área de saque; e eu digo que tudo bem, se não há juiz, não há juiz, mas continuo dizendo que acho o jogo muito chato.

[Sobre "Economistas"]

por Alexandre S. Silva
31/1/2002 às
15h19 200.205.157.155
 
Sejamos pernósticos
José Maria: quanto ao pernosticismo- alguém tem que continuar carregando a tocha neste mundo de Alexandre Frotas, não é? Certamente não se pode acusar o mundo de ser excessivamente pernóstico- não este mundo de gente que usa boné virado pra trás. Como eu olho à minha volta e não vejo ninguém mais tentando ser pernóstico, eu aceito a função como minha, até que uma era melhor volte. Mas Noam Chomsky...Não acredito que você queira dizer que todos os artigos e palestras dele são meras "posturas"- no mínimo conceda que ele é morbidamente sincero e honesto. Não vi a entrevista do Milênio, e mesmo se visse, como você sabe, não saberia distinguir um erro econômico de um acerto. Mas não será que "erro", em economia, pelo menos neste contexto, não é uma questão que depende de que lado você está nesse jogo de tênis? O que o Roberto Campos chamaria de erro é a mesma coisa que o Galbraith chamaria? O saque bem-dado de um jogador de tênis pode ser chamado de erro ("Out!") pelo outro jogador, mas cabe ao juiz decidir, não é? Em outras palavras- quem é o juiz?

[Sobre "Economistas"]

por Alex
30/1/2002 às
16h36 200.205.157.155
 
Julio Daio Borges
Editor
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