COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Quarta-feira,
21/10/2009
Comentários
aluizio
|
|
|
|
O quanto falta...
Muito bom seu texto, Pilar! Engraçado que, com o passar dos anos, ficamos cada vez mais questionadores de tudo o que acontece, talvez porque passamos a contabilizar o quanto falta, e geralmente quando vamos nos aproximando de uma suposta metade. O desafio é justamente esse: achar graça e tirar um sarro daquilo que cada vez mais não parece fazer sentido lógico. Parabéns. Um grande abraço!
[Sobre "A dança das décadas"]
por
aluizio
21/10/2009 às
20h48
189.100.109.229
|
|
Comunidade virtual?
Tenho a impressão que 2 coisas motivaram inicialmente a correria pela internet: o fator novidade é a primeira, tudo que é novo, pouco usual, nos atrai, e assim fomos nós. O segundo fator é a necessidade inata de pertencermos a um grupo. As comunidades virtuais preencheram um vazio que existe na cidade grande. As pessoas não se aproximam, as pessoas não se conhecem, e assim lá fomos nós para a internet, onde essa carência pôde ser suprida. Porém, o que era novidade já não é mais, e ter um blog ou pertencer a uma comunidade já não é mais um diferencial, e por isso perde a graça. Além disso, o "pertencer a uma comunidade" é relativo, e racionalizando percebe-se o quanto é artificial e vazia a comunidade virtual justamente porque expõe o quanto essa nossa necessidade é um instinto básico, ou uma simples carência de pertencer a um grupo de pessoas e ser reconhecido, e não um conjunto de valores que merece verdadeira admiração.
[Sobre "A graça da coisa"]
por
Aluizio Machado
7/7/2009 às
11h14
201.6.74.121
|
|
Podcast? Nada de mais, pra mim
Ter o som ou programa que quiser ao alcance do ouvido em qualquer lugar e a qualquer momento não é nada de mais. Porém, divulga-se como se fosse. Na verdade, começar a ouvir demais é, além de uma paranóia tecnológica, uma fuga da realidade total. Quem ouve apenas digere, não mastiga, e sonha, não age. A música é feita para distrair em momentos quaisquer, não para ser catalogada, armazenada e mostrada aos amigos. Idolatrar uma seqüência musical é um típico desvio da juventude de hoje. Podcast não faz muito sentido. Bom, eu tinha que escrever minha opinião de podcast em algum destes textos. Escolhi o seu porque achei muito bom, Rafael, e minha opinião na verdade é pra mim. Por aqui, apenas parabéns e um abraço!
[Sobre "Vai um podcast aí?"]
por
Aluizio
22/9/2006 às
18h26
201.6.50.26
|
|
Observadores de nós mesmos
Dependendo do nosso estado espiritual de humor, expressar-se pode ter um grande valor ou não. No fundo mesmo não tem, porque a vida será o que sempre foi mesmo assim. Porém, para a nossa própria salvação de não cair em dúvidas do porquê de nossa existência como indivíduo "diferente" dos outros, queremos às vezes dar todo o valor a isto. Afastar-se um pouco da nossa vida em primeira pessoa e "dar uma" de observador nos faz também entender que a "brincadeira" continua, e não há motivos para o desapontamento. Não estamos em guerra nem em competição entre nós mesmos. Vamos abrir caminho onde é possivel, e deixar os muros de pedra apenas como ornamentos para serem apreciados de vez em quando e pouco entendidos em sua profundidade. Momentos negativos existirão sempre, para todos, em todos os dias. Quem lidar melhor com eles, de preferência de forma irônica, terá um pouco mais de vida. Vc lidou bem, porque produziu com ele... algumas pessoas conseguem isso. Imagino que vc é muito feliz...!
[Sobre "I do not want this"]
por
Aluizio
26/8/2006 às
11h12
201.6.50.26
|
|
assumindo erros
Muito bom o seu texto, Ram. Serve para lembrar a todos a nossa tendência ao comodismo e o natural medo da responsabilidade. É assumindo erros que o ser humano consegue amadurecer de forma verdadeira e consistente. Um abraço.
[Sobre "Sobre responsabilidade pessoal"]
por
Aluizio
1/5/2006 às
21h57
192.168.133.51
|
|
A minha vida continuou igual
Vou ser do contra, Julio: os mp3 players nos iludem mostrando que vc é capaz de carregar milhares de musicas com vc e ouvi-las a qualquer momento. É isso que eles vendem: a "possibilidade". Mas quem, no dia a dia, em pleno trabalho, em plena calçada, em plena fila, "desembaraça" um fone de ouvido e fica ouvindo musica? Acredito que a maior parte das pessoas que tem mp3 players (e eu sou uma delas!), realmente, deixa ele encostado a maior parte do tempo. Mesmo assim, essas mesmas pessoas são capazes de explicar aos amigos as inumeras qualidades e utilidades do aparelho. Não quero bancar o chato "anti-tecnologia", pelo contrario, eu adoro... mas se voce fizer uma pesquisa de uso de mp3 players vai perceber que eles vendem uma "ilusão". Abraços.
[Sobre "E eu comprei um iPod; e a minha vida mudou"]
por
Aluizio
24/3/2006 às
19h38
200.160.65.92
|
|
Informação e a realidade
Um leve comentário: Informação é prazerosa, e é confortável também, pois é fácil obter, e quanto mais fontes existem, maior a nossa impressão de que "cresceremos" e "evoluiremos" digerindo toda essa informação. Porém não acho que isso seja verdade, justamente porque ela é confortável e a nossa mente não aumenta conexões com coisas confortáveis. O nosso erro é achar que um raciocínio "lido" é um raciocínio integrado a nós, e isso não é verdade. O que promove o nosso desenvolvimento e, este sim nos faz diferentes, é o sofrimento do conflito: discussões "ao vivo" , defesa de idéias, angústia de entender o que é verdade ou não, manifestações em geral, que exijam algo mais além do simples entendimento da leitura (assim nossa cabeça irá tentar resolver o conflito crescendo de verdade). O excesso de informação deturpa nossa idéia de como devemos lidar com ela: tentar obter o máximo possível, mesmo que filtrado, não me parece bom... simplesmente porque é "fácil".
[Sobre "Em defesa do mar de informação"]
por
Aluizio
24/3/2006 às
19h06
200.160.65.92
|
|
Informação e Aprendizado
O erro esta' também na escola, em manter ainda um sistema de ensino que pede "coleta de informações" aos alunos, em vez de pedir opinião própria e discussões em classe. É claro que, na era da informação, ela será facilmente plagiada. Porém não vamos confundir informação com aprendizado, que tem mais a ver com discussão e "conflito" do que simplesmente com coleta de informação...
[Sobre "Google: aprecie com moderação"]
por
Aluizio
23/3/2006 às
15h34
200.160.65.92
|
|
Julio Daio Borges
Editor
|
|