Uma lástima
Texto interessante que só perde pela brevidade. Deveria trazer mais detalhes (ou foram dados em outro lugar e eu não vi; é possível). A conclusão: há reconhecimento do poder de penetração dos blogs; não da sua qualidade como veículo, ou da sua posição peculiar (independência - e a dita independência pode ser a maior responsável pela qualidade de que eu falei).
[Sobre "E os blogs viraram mainstream..."]
por
Claire Scorzi
19/9/2008 às
08h12
189.106.52.170
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A dita literatura para jovens
Seu texto mereceria um comentário extenso e detalhado, mas devido à pressa vou tocar num ponto só: você mencionou Renato Russo. Trabalhei oficinas de leitura (atuo em biblioteca escolar) e uma das mais prazerosas - para mim e para meus leitores entre 11/13 anos - foi aquela em que levei fitas aúdio do Legião Urbana, dando a eles cópias das letras que iam acompanhando enquanto ouvíamos as canções... Depois, discutíamos cada letra justo por terem uma 'realidade', uma 'proximidade' inegável para eles - isso sem cair no óbvio e na ausência de poesia, tão visíveis em boa parte da dita 'literatura para jovens'. A leitura obrigatória nas escolas pode ser defendida e acusada, justo pelas razões que você aponta aqui. É necessária - mas o COMO fazer é importante, é central.
[Sobre "Literatura é coisa para jovem?"]
por
Claire Scorzi
11/9/2008 às
08h52
189.106.19.103
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A bibliotecária e os jovens
Sou bibliotecária numa biblioteca escolar e bem que tento entusiasmar os adolescentes que me dão oportunidade disso. Ainda julgo boa parte da literatura dita "para jovens" mal escrita e quase sempre um tanto "catequética" (tipo, romances sobre jovens drogados que se dão mal, por exemplo; não é que eu ache que devam se dar bem, nem acredito nisso, mas precisavam ser obras tão dirigidas, tão no estilo lição-de-moral?), porém existem as exceções. Palmas para elas. E existem aqueles jovens, como eu fui um dia, que experimentam de tudo, tateiam aqui e ali na literatura dita "de adultos", até encontrarem o que lhes agrada. Minha alegria é por eles, e com eles.
[Sobre "A juventude nas livrarias"]
por
Claire Scorzi
29/8/2008 às
19h26
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Conspiração da mediocridade
Parabéns. Vou indicar este texto. Quanto aos comentários, a maioria acima já apontou boa parte do que eu diria. Como crente convicta na "conspiração da mediocridade", só acrescentaria que essa confusão entre poder aquisitivo e classe "média" é deveras cômoda. Não é perigoso se você ganha um pouco mais, ao contrário, serve para calar a boca; perigoso é desenvolver capacidade de reflexão - coisa que o acesso à cultura (cultura mesmo, não a dança do créu, ou BBB) pode proporcionar...
[Sobre "Nossa classe média é culturalmente pobre"]
por
Claire
22/8/2008 às
07h41
189.12.227.172
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gostaria de te conhecer
Huumm. Decididamente, você é uma pessoa que eu gostaria de conhecer. Apresentou sua causa (visto que é polêmica, tem de ser "causa") com serenidade e solidez de argumentos. Li as duas autoras - e muitas do gênero. Minhas críticas, portanto, seriam fundamentadas. Leio e releio escritores clássicos. E também reconheço o esnobismo hipócrita de criticar sem ter lido - embora eu admita que uma boa folheada pode ser educativa. Escritores que afirmo detestar são fruto da minha experiência de leitura deles (incluindo um brasileiro famoso, e péssimo! Eu li!). Minha maior crítica a essa ficção está em algumas derrapagens de estilo (quando o açúcar fica excessivo) para o leitor que é também escritor. Será que isso não o afetaria? Apenas isso. Porque como leitora há dias e horas em que quero descansar, e Deborah Simmons (e Penny Jordan, nos seus melhores momentos) servem muito bem.
[Sobre "As duas divas da moderna literatura romântica"]
por
Claire
18/8/2008 às
08h10
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Sherlock Holmes: paixão antiga
Tinha de ser de alguém como o Flávio Moreira da Costa! Delícia das delícias ler (e decerto reler) esse artigo. Há muito tempo não entro aqui. Uma ótima surpresa. E Sherlock Holmes merece, e como! É uma paixão antiga que sobreviveu à minha adolescência (quando as paixões são fulminantes, mas dificilmente duradouras) e permanece acesa hoje. Leio e releio Sherlock Holmes, criatura que engoliu seu criador, Doyle... Fazer o quê, né? Mas que é esplêndido ter sido capaz de criar alguém assim, é.
[Sobre "Sobre Sherlock Holmes"]
por
Claire
12/4/2008 às
10h54
201.8.20.115
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Maus tempos?
Maus tempos esses, em que se começa um texto quase pedindo desculpas porque se vai falar de um clássico... Mas, enfim: a visão "politicamente correta" de Hester Prynne é só isso - a imposição do século XXI a uma obra do passado. Penso que a força da personagem é de outro tipo - uma persistência silenciosa, por vezes mais heróica do que a gritaria de hoje.
[Sobre "Dando a Hawthorne seu real valor"]
por
Claire
6/10/2007 às
05h16
189.13.7.214
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blog:alegrias e aborrecimentos
Eu tenho muito mais alegrias relacionadas ao fato de ter montado um blog do que aborrecimentos; estes vêm de outros fatores que atrapalham a manter o blog - um micro caprichoso, por exemplo! - mas assinaria embaixo de boa parte do que você disse. Ótimo!
[Sobre "Por que eu montei um blog"]
por
Claire
http://claireinsone.zip.net/
3/11/2006 às
06h40
201.51.77.191
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Vou voltar para reler
Parabéns! Mais um daqueles textos que dizem por nós o que queremos dizer. Vou voltar para reler, certamente.
[Sobre "Sim, é possível ser feliz sozinho"]
por
Claire
http://claireinsoen.zip.net/
19/9/2006 às
06h07
201.51.76.138
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mau humor e romantismo
Olha só, mau humor e romantismo podem coexistir na mesma pessoa. Ainda ficando surpresa (por quê?) mas ficando.
[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]
por
Claire
http://claireinsone.zip.net/
3/8/2006 às
06h02
200.165.37.178
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De nós, para nós, por nós
Finalmente, alguém por nós.
[Sobre "Spamzines, blogs e literatura"]
por
Claire
http://claireinsone.zip.net/
22/5/2006 às
21h15
201.51.27.235
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só eu que acho isso?
Enfim, a gente descobre que não precisa dizer "Será que sou só eu que acho isso?" - ou obtém a resposta: não. Muito bom.
[Sobre "O elogio da ignorância"]
por
Claire
http://claireinsone.zip.net/
1/5/2006 às
06h43
201.51.19.154
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Amor: somando e subtraindo
Surpresa ao ler isto da primeira vez - mas as pessoas vivem nos surpreendendo. O que eu diria do amor romântico: só vale a pena se formos somar, ou multiplicar. De subtrair e dividir estamos todos fartos. E é preciso amar primeiro a própria companhia para que o amor não seja apenas uma fuga de si mesmo.
[Sobre "Dos amores possíveis"]
por
Claire
http://claireinsone.zip.net/
20/3/2006 às
11h49
200.219.181.65
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O Orkut do UOL
Bem, não sou exceção; embora leia mais de (quanto?) 1,8 livros por ano. Estou no Orkut, mas não uso. Uso um similar da UOL, e noto as mesmas virtudes e falhas apontadas no primo rico, além de perfis q nada dizem sobre as pessoas (como é q pode?) e uma gana por "adicionar" compulsiva. Comunidades tolas. E gente com não sei quantas e das quais seria humanamente impossível participar ativamente (por que adicionar então?). Tem seu desagradável lado "bbb" (argh!), mas, como quase tudo nesse mundo e na internet, tem coisas boas...
[Sobre "Orkut way of life"]
por
Claire
13/2/2006 às
05h45
201.51.24.137
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Tempo perdido
"Todos os dias quando acordo/ Não tenho mais o tempo que passou..." Pensei nessa letra do Legião. Tive crise aos 25 (e uma amiga minha tb.). Depois superei. O tempo passa e vc descobre q fez alguma coisa; o q não podemos é admitir o critério do mundo para avaliarmos nossas realizações pessoais.
[Sobre "A crise dos 28"]
por
Claire
30/1/2006 às
22h08
201.51.62.181
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Julio Daio Borges
Editor
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