COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Sábado,
12/6/2004
Comentários
Bárbara Pollacsek
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brasa adormecida
Assistindo a documentários que passa no canal National Geographic, fiquei sabendo como foi construída a famosa ponte sobre o rio Kwai. Não me impressionou tanto o feito de engenharia, mas principalmente a brutalidade no uso dos prisioneiros aliados pelos japoneses. Fome, doenças, castigos constantes, somados ao esforço físico levado ao limite humano e além dele me tornaram raivosa e cheia de ódio. Eu, uma pessoa que abomina tortura, me peguei dizendo que uma bomba atômica sobre o Japão havia sido pouco. Assustador como uma guerra já tão distante ainda desperta sentimentos vergonhosos em nós.
[Sobre "Dia D, lembrança e esquecimento"]
por
Bárbara Pollacsek
12/6/2004 às
10h19
200.213.207.125
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vinte e um gramas
Concordo com o Jardel. A perplexidade e a destruição fazem parte da vida. Não é incomum a vida nos parecer sem sentido e violenta, mesmo a gente sabendo que o tempo é (?) linear e a sociedade, esforçadamente racional e democrática.
[Sobre "Digestivo nº 160"]
por
Bárbara Pollacsek
8/2/2004 às
11h23
200.98.119.117
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E sabe o que mais?
Enquanto lia o artigo, me lembrei de uns trabalhos que andei lendo, nos quais há uma mistura terrivelmente indigesta de estilos, resultado numa compilação torturante e mal resolvida de coisas que o cara leu. Esses 'escritores', pra mim, são até piores do que os sem estilo algum. Aliás, a língua inglesa sabiamente diz: A little knowledge is a terrible thing.
[Sobre "Outros estilos"]
por
Bárbara Pollacsek
8/2/2004 às
10h56
200.98.119.117
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estresse x distresse
Em 'Saúde Positiva' (Além do Mais), o que o autor chama de 'estresse total' já tem denominação: é o distresse, um estresse ruim (fazendo-se um paralelo com o colesterol ruim, que anda em moda), uma espécie de degeneração ou acentuação do estresse, ruim porque a pessoa não mais tem consciência ou controle sobre ele.
[Sobre "Digestivo nº 159"]
por
Bárbara Pollacsek
28/1/2004 à
00h40
200.98.148.171
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Auto-ajuda ajuda a quem?
Atire a primeira pedra quem nunca leu (ou folheou) um livro de auto-ajuda. Acho que o sucesso desse tipo de material (não é literatura, de forma alguma) se deve ao fato de que:
1. As pessoas não se sentem bem como são.
2. As pessoas acham que devem fazer algo a respeito.
Ocupar o segundo lugar no mundo em número de cirurgias plásticas (incluindo aí todas as outras alterações, tipo botox, etc) demonstra que o brasileiro caiu no conto do 'se você quer, você pode'. O problema talvez não esteja no que se quer, mas o porquê de se querer alguma coisa. Como de hábito, o ocidental acredita em ação, nada sobrando para a boa, saudável e velha auto-observação que outros povos, principalmente os orientais, praticam há tanto tempo.
[Sobre "Múltiplas máximas incomuns"]
por
Barbara Pollacsek
22/1/2004 à
00h25
200.98.151.101
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O que você acha disso?
Também já repararam como hoje se entrevista todo mundo acerca de qualquer assunto? Estamos vivendo a era do "povo na tevê" - Big Brothers e afins: um bando de gente fazendo nada, visto por um monte de gente sem nada pra fazer. Mas com pontos de vista sobre TUDO. E é um tal de porteiros de prédio dando sua opinião sobre os transgênicos, e balconistas falando sobre os rumos da economia, que dá saudade dos tempos em que todo brasileiro era um técnico de futebol, mas só isso.
[Sobre "Contra os intelectuais"]
por
Bárbara Pollacsek
21/12/2003 às
10h25
192.168.133.50
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Sobre a Segunda Divisão
Imagine, Daniel, ter que passar três anos da faculdade de Letras com um professor de literatura profundamente concreto. Ter que ter a 'inspiração' (bah!) para produzir poemas concretistas e defender o movimento, sob pena de levar bomba. Nós, alunos, costumávamos nos animar uns aos outros, dizendo: 'Arbeit macht frei'.
[Sobre "Considerações Sobre a Segunda Divisão Poética"]
por
Barbara Pollacsek
14/12/2003 às
09h22
192.168.133.51
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Julio Daio Borges
Editor
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