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Terça-feira,
4/12/2007
Comentários
Bruno Larragoit
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Guerra civil
"Para declarar enfim a guerra civil". Esta declaração não passaria de uma simples formalidade burocrática. O Rio já está em guerra faz anos. Só faltava o governo encará-la como tal.
[Sobre "Tropa de Elite, de José Padilha"]
por
Bruno Larragoit
4/12/2007 às
16h03
201.53.190.190
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Sobre o 11 de Setembro
O 11 de Setembro teve conseqüências fortes na sociedade em que vivemos? Esta é uma pergunta extremamente interessante na qual deveríamos pensar. Afinal, o 11 de Setembro desencadeou duas invasões (uma delas sem o aval da ONU) e um sentimento de paranóia que pode ser a fonte de várias perdas de liberdades individuais (a cidade de Londres, repleta de câmeras nas ruas, ou o fichamento de quem entra ou sai de certos países é uma prova disso), entre outras conseqüências, perceptíveis ou não. Mais do que se interrogar sobre a catastrofe, seria interessante se nos interogássemos sobre as conseqüências deste fatídico dia sobre a sociedade e seu modo de pensar, assim como escritores como Semprun ou Antelme tentaram elucidar os efeitos que tiveram os campos de concentração sobre os homens, não só fisicamente, como também psicologicamente e intelectualmente. Um livro assim seria, na minha opinião, extremamente interessante e marcante.
[Sobre "Homem em Queda, de Don DeLillo"]
por
Bruno Larragoiti
4/12/2007 às
15h21
201.53.190.190
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o declínio da literatura BR
O fenômeno que você disse que acontece com a poesia, não acontece só com ela, mas com a literatura em geral. Com a baixa demanda, o preço dos livros aumenta cada vez mais (40 reais por um livro não é um preço aceitável) e, assim, o leitor compra menos livros ainda... É o declínio crônico da literatura do país, que só acompanha o descaso total da educação.
[Sobre "Bate-papo com Rodrigo Capella"]
por
Bruno Larragoiti
18/7/2007 às
15h03
201.19.27.25
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Livros velhos, livros novos...
É graças a pessoas como o autor do texto acima que, um dia, o Brasil será um país de livros, e não de novelas. Só discordo quando você diz que "não existe lugar mais inspirador para quem quer ler que uma livraria bonita, com aquele cheirinho de livro novo": eu prefiro uma biblioteca com livros velhos. Adoro cheiro de livro velho!
[Sobre "Os dez mandamentos do leitor"]
por
Bruno Larragoiti
16/7/2007 às
15h22
201.19.27.25
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A ferramenta universal
É isto que a literatura é. Uma ferramenta universal. Efetivamente, a escrita permite ao homem (e a mulher) se exprimir(em), tornar uma opinião pública. Ou seja, a visão e as opiniões do mundo inteiro são representadas na (com a?) escrita, e permitem ao homem de adquirir a cultura necessária não só para sua vida como também para sua edificação moral.
[Sobre "O significado da escrita"]
por
Bruno Larragoiti
16/7/2007 às
15h09
201.19.27.25
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O lado negro do Pan
Nuzman e o Cesar Maia queriam o Pan aqui? Queriam. Lutaram por isso? Lutaram. Mas a maneira com a qual foi trazido pra cá foi vergonhosa: construíram um estádio novo, com o intuito de usá-lo para possíveis jogos olímpicos. Mas o Brasil já não vai sediar a Copa de 2014? Então não haverá Olimpíada tão cedo aqui... Seria desnecessário falar também do estouro no orçamento e das obras de infra-estrutura que não foram feitas. Enfim, deve sim haver uma vontade e uma luta, mas deve haver também responsabilidade, coisa que faltou não só neste evento como também em toda a vida política brasileira.
Tirando isso, a cerimônia foi linda, original, com a cara do Rio e do Brasil, mas fica a mancha negra da vaia desrespeituosa ao presidente Lula ( deve ser feita uma distinção entre crítica e desrespeito) e a vaia aos atletas venezuelanos e americanos, como se eles tivessem alguma coisa a ver com o regime político de seus países.
[Sobre "E o Pan chegou"]
por
Bruno Larragoiti
16/7/2007 às
14h45
201.19.27.25
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Em defesa do Coetzee
Não fui à FLIP e li apenas um livro do Coetzee, então não sei se o meu pensamento faz sentido, mas... Eu li, acho que foi no Globo, que o Coetzee já teria anunciado antes de vir a FLIP que não faria debates, conversas e não aceitaria perguntas. Viria para ler seu livro. E ponto. Chato? Sim, é chato que um vencedor de Nobel, Booker Prize, e, além de tudo isso, bom escritor, não aceite de falar com o (seu?) público. Mas se é uma opção dele, devemos respeitá-la. Se ele não o faz por não gostar da dimensão comercial dessas "palestras" ou porquê não teria nada a dizer além do que está nos seus livros, devemos respeitá-lo. Há lugar aqui para à decepção? Sim, mas apenas para aqueles que não tinham lido seus avisos prévios de que não debateria nada, que eu acho que é o caso aqui...
Fora isso, o texto está ótimo, e me motivou à ir na FLIP do ano que vem. Dependendo de quem estiver lá, também estarei.
[Sobre "A Flip como Ela é... III"]
por
Bruno Larragoiti
12/7/2007 às
17h04
201.19.35.107
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Internet e sexo (explicado)
O mais assustador nessa história toda de internet e sexo é saber que a palavra mais pesquisada por brasileiros no Google a uns anos atrás (que foi quando eu vi a pesquisa, não sei se houveram outras) foi "sexo". Mas não seria o objetivo da internet o de ser, por exelência, o local onde se pode encontrar qualquer coisa sobre qualquer coisa e um pouco mais? E como o pensamento humano é, uma vez sobre três, ligado à sexo, é o que nós encontraremos primordialemnte na internet.
[Sobre "Internet e Sexo"]
por
Bruno Larragoiti
12/7/2007 às
16h54
201.19.35.107
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um dia você morre, mesmo
Você está certo: algum dia você morre mesmo, é inevitável, meu caro Werther.
[Sobre "eu vou morrer"]
por
Bruno Larragoiti
12/7/2007 às
14h12
201.19.35.107
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a frase de Simone de Beauvoir
O texto me faz lembrar de uma frase de Simone de Beauvoir, que, na minha condição de homem, não posso dizer se é verdade ou não. Diz ela que: "Nós não nascemos mulher, nós viramos mulher".
(Se alguém souber a tradução exata, ponha-a aqui, pois eu traduzi a frase diretamente do francês...)
[Sobre "Lugar de mulher é..."]
por
Bruno Larragoiti
12/7/2007 às
13h54
201.19.35.107
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rock: a alegria de muitos fãs
É bonito ver uma homenagem tão bonita assim feita à esse gênero musical sem comparação, que é o rock. Beatles, Stones, Led Zeppelin, Pink Floyd, AC/DC fizeram, e ainda fazem, a alegria de muitos fãs (e de muita gente da industria fonográfica...).
O único problema é ver esse gênero, que já foi consagrado, perder um espaço monstruoso, tanto nas rádios, quanto na preferência popular, para músicas escritas e compostas para serem vendidas, e que aparecem e desaparecem como um cometa...
[Sobre "Dia do Rock em São Paulo"]
por
Bruno Larragoiti
12/7/2007 às
13h19
201.19.35.107
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Sobre o preço dos livros
Belíssimo texto, Ana. Você conseguiu, em alguns parágrafos, fazer um mosaico muito interessante dos hábitos de leitura de pessoas muito diferentes, que seja por suas idades e/ou profissão. Só gostaria de dar aqui uma pequena contribuição ao trecho que fala da aquisição do gosto pela literatura: É muito dificil, para uma pessoa de classe média, ler 30 livros por ano quando o preço médio de um livro no Brasil é de 30 ou 40 reais. Sim, existem bibliotecas públicas, mas a preguiça e o prazer de se sentir como dono do livro fala mais alto. Para mim, o mais deprimente é quando vou para a Livrara da Travessa aqui do Rio, que é um pedaço do paraíso para qualquer aspirante à bibliófilo, e vejo que alguns livros em francês, importados da França, estão custando 18 reais, e que o mesmo livro, em português, editado aqui no Brasil, custando 49. Fica então a pergunta: a culpa é da editora, que com os preços altos impede o leitor de ler, ou do leitor, que lê pouco, e obriga assim as editoras...
[Sobre "Leituras, leitores e livros – Final"]
por
Bruno Laragoiti
11/7/2007 às
17h52
192.168.133.51
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Julio Daio Borges
Editor
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