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Sexta-feira,
2/12/2005
Comentários
Danilo Santos Cruz
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american way of life
Ô Marcelo, e esse cinemão norte americano não serviu sempre para divulgação dos interesses desse país? Será que antes dessa propaganda anti-terrorismo não existia a propaganda do american way of life e muitas outras, como os filmes que colocam os EUA como grandes vencedores da segunda guerra, ou a glamorização do Vietnã? Também acho que desse país chegam diversas manifestações culturais que foram importantissimas para a cultura global do seculo XX. Porém, desde que me entendo como gente, rola essa industria do entretenimento que parece inofensivo e que só presta um enorme desfavor ao que, de bom, eles fizeram... Não se trata de anti-americanismo, mas de um anti-imbecialismo, anti-reacionarismo e de uma afirmação da própria consciência livre!!!
[Sobre "A reação do cinemão"]
por
Danilo Santos Cruz
2/12/2005 às
11h04
200.217.2.58
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auto-ajuda filosofica
Andrea, acho interessante essa sua iniciativa de fazer um paralelo entre um pensamento que pode realmente mudar uma pessoa e outro que quer apenas domina-la. O perigo é que, como o proprio já dizia, a plebe deixa as suas marcas aonde quer que coloque as mãos. Sendo assim nestes tempos de popularização de Nietzsche, o desafio mais radical é realmente encarnar suas obras e conceitos sem fazer deles meras palavras de ordem, ou transformar-se em padres nietzschianos. Que cada um tenha a liberdade de interpretar as coisas como quiser, mais a de se ter cuidado, para não transforma-lo numa mera auto-ajuda filosofica, como vem fazendo com o Hagakure, ou com o Sun tzu... Abraços, Danilo
[Sobre "A Auto-desajuda de Nietzsche"]
por
Danilo S. Cruz
5/11/2005 às
21h14
201.8.29.142
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de que adiantam os generos?
Marcelo, novamente você cumpre a sua missão, me instigou a escrever algo sobre o que quis dizer... Esse paralelo que tentou traçar me parece tão válido quanto o de discutir se um filme é bom ou não, me parece que você quis falar mais sobre sobriedade e experimentalismo da obra cinematografica, penso que cada qual cumpre seu papel quando o resultado final é de trazer algo novo a se pensar, seja na doideira do Von Trier, ou com o Bonachão do Moore... Cada qual na sua, pois agradeço muito ao Moore e seu jeito "infantil", me despertou para coisas muito legais, assim como o Eisenstein na sua séria perfeição de a Greve, onde tudo parece estar na melhor "forma" possivel, até com uma maioridade marxista, se preferir... eu penso que é isso aí, esse paralelo nos leva a pensar mais, define generos... aliás, de que adiantam os generos???
[Sobre "Filmes maduros e filmes imaturos"]
por
Danilo S. Cruz
5/11/2005 às
03h38
201.8.173.176
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pseudoliberdade
Caro Carlos, concordo com o seu texto e penso ter compreendido alguns dos seus apontamentos, o sujeito que está sendo produzido por essa sociedade de controle na qual vivemos, está a tal ponto enfeitiçado com essa pseudo liberdade oferecida pelas pseudo oportunidades que esqueceu que não é mais uma individualidade em vias de se constituir plenamente. Realmente essa postura de competição permanente só leva a um caminho do esquecimento de si, o homem é uma máquina, com certeza, porém é uma máquina dotada de potencialidades outras que não a de meramente produzir capital para outro e se produzir como capital de investimento. Será que esse executivo que visita o deserto de Atacama o faz por um caminho de investigação ou para constar no seu corpo(curriculum vitae) esses homens como você bem disse que estão preocupados em adquirir informações e não "Cultura", fazer um curso sobre Platão para conversar no Happy Hour sobre o mito da caverna... São os filisteus da cultura, mas nunca homens que pensam em cuidam de si, a estética que nossos contemporâneos conhecem são as do centro de estetica... Perfeito seu artigo, vou realmente rele-lo com atenção e buscar essas fontes, afinal preciso rumina-lo, lenta, lentamente. Um abraço, até mais... Danilo
[Sobre "Todos viraremos suco"]
por
Danilo S. Cruz
14/9/2005 à
00h15
201.8.222.234
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embrutecimento do corpo
Caro, Marcelo, nesta noite por exemplo sem querer me deparei com dois excelentes textos sobre cinema e apreciação estética ao som do Charles Mingus, será que sou um erudito...? Seu texto é perfeito nas considerações secundárias, porém, penso que a questão vem do inicio, quando o moleque não tem nenhum incentivo a uma verdadeira apreciação estética... a sua angústia ao que me parece é que a tese de Walter Benjamim tenha se confirmado, o trabalhador sai do trabalho e vai ver um filme, ele quer ver as bundas e tiros e pronto, entretenimento puro e simples... penso humildemente que é uma questão de educação e curiosidade despertada, no mais, o lance é que o ser humano é descendente direto da girafa. Penso também que é uma questão de embrutecimento do corpo, só respondem aos mesmos estimulos... Excelente texto esse seu.
[Sobre "A falta de paciência com o cinema"]
por
Danilo Santos Cruz
12/9/2005 à
01h32
201.19.191.185
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missão cumprida
Aê, Marcelo, muito bom o texto, nunca vi uma obra desse autor, e você conseguiu o mais importante: assim que tiver oportunidade procurarei e assistirei um dos seus filmes... Não é essa a missão de quem escreve?
[Sobre "Abbas Kiarostami: o cineasta do nada e do tudo"]
por
Danilo Santos Cruz
11/9/2005 às
23h31
201.19.191.185
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Julio Daio Borges
Editor
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