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Segunda-feira,
9/6/2008
Comentários
Delton Luiz Martins
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O sacrifício do jovem leitor
É verdade que a leitura de um clássico brasileiro, na idade escolar, deve ser o terror dos estudantes. Ler Machado de Assis, aos 16 anos, e tentar entender, e gostar, certamente é um sacrifício para o estudante. Mas acredito que, sem este sacrifício (pelo qual todo estudante deve passar), jamais faremos bons leitores ou muito menos escritores. É preciso aprender a ler e a gostar de ler com prazer, assim como se aprende a falar e a andar. Não é fácil, exige disciplina, dedicação voluntária, interesse, hábito, costume até "familiar". Desde cedo meu pai me apresentou aos livros. O começo foi difícil mas depois eu lia tudo, inclusive algo superior à minha idade e ao meu entendimento. Quando veio o entendimento (e a idade certa), eu já sabia do que se tratava, pois já havia lido... E olha que estudei em escolas públicas, que, naquela época, funcionavam...
[Sobre "Formando Não-Leitores"]
por
Delton Luiz Martins
9/6/2008 às
23h29
200.165.198.103
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João Ubaldo, o Grande
O grande escritor João Ubaldo Ribeiro. Quem já não leu o maravilhoso romance "Sargento Getúlio" e não se deliciou com a linguagem regional rebuscada ou com as aventuras pensadas e feitas e contadas pelo próprio personagem? "Sargento Getúlio" é um dos romances brasileiros mais fiéis do nosso sertão, juntamente com "Vidas Secas" do nosso Graciliano.[Bangú - Rio de Janeiro]
[Sobre "Promoção Escrever Bem"]
por
Delton Luiz Martins
27/3/2008 às
20h08
200.216.89.185
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Não dependa das editoras
Não há dúvida de que tudo que foi citado em seu texto é a mais santa verdade. Por isso eu, como escritor novo e amador, não escrevi para que meus livros fossem publicados por editoras, ao menos até agora. Crio histórias passadas do meu lugar, com personagens fictícios, é claro, eu mesmo imprimo os livros, rudimentarmente e vendo-os na minha banca. Acreditem que tenho uma grande gama de leitores, alguns até se reconhecem como personagens do livro, outros pedem para ser os próprios personagens na proxima história, enfim. Vendo por mês um total de 50 livros por mim escritos, somente na minha comunidade. Alguns livros já foram levados para algumas escolas e nelas debatidos com os alunos de 1º grau, depois de algumas professoras verem e aprovarem. Procuro fazer a propaganda e distribuição dos mesmos em sebos conhecidos. Faço isso porque acredito, que é necessário ter o seu público (leitor) primeiro, para depois poder publicar o livro em alguma editora, de preferência com meu dinheiro.
[Sobre "Os desafios de publicar o primeiro livro"]
por
Delton
15/2/2008 às
22h58
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Viva Machado e a nossa cultura
É, Lopes, não gostar do Machado e gostar de escritores estrangeiros bem traduz esta juventude de hoje influenciada pela cultura americana e outras, que entram nos nossos ouvidos diariamente pela mídia e também por livros. Você sabia que há alguns anos para se vender livros as editoras somente editavam livros de autores brasileiros com nomes em inglês porque vendiam mais? Talvez o rádio, a televisão, o computador e todo tipo de mídia moderna tenham vindo estragar de vez a literatura dos romances, das conversas em família na sala da casa e de um debate e discussão de um bom livro.
[Sobre "Quem é Daniel Lopes"]
por
Delton
28/1/2008 às
23h04
200.149.161.10
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Os gênios do Tropicalismo
Acredito que se não fosse a influência do tropicalismo com todos os seus personagens naquela época na música brasileira, mudando todo um modo de ser e de vestir, nós estaríamos muito mais influenciados pela música norte americana do que estamos. Afinal de contas, Tropicalismo também é brasileirismo. Quem dera se pudéssemos ter um movimento músical atual, com este cabedal de brasilidade... Iriamos banir de vez os funks e outras denominações estrangeiras de nossa cultura musical. Mas talvez agora falte o elemento principal. O excesso de liberdade de criação tira-nos a vocação de criar. É um paradoxo, pois a criação exige a liberdade de pensamentos, o que não existia na época da criação do tropicalismo. Seja como for, a falta de liberdade de criação daquela época nos deu muitos gênios musicais e culturais, o que não se vê hoje com tanta facilidade.
[Sobre "Tropikaos"]
por
Delton L. Martins
1/1/2008 às
19h01
200.216.88.9
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Um Natal depois do outro
Sabe, Ana, acredito eu que, do jeito comoas coisa vai, o natal dos próximos anos vai começar no mês de janeiro. Pelo menos para comércio, bancos etc...
É incrivel esta apelação de papai-noel nos meses bem anteriores ao Natal. Logo, logo, veremos começar um Natal imediatamente depois que acabar o outro. Tenho certeza que já tem muita gente, do comércio e outros assemelhados, com saudade do Natal passante.
[Sobre "Papai Noel de saco cheio"]
por
Delton Luiz Martins
1/1/2008 às
17h47
200.216.88.9
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Já estou encomendando
Marcia, as suas palavras a respeito do livro de Pennac, já me deixaram com a obrigação de comprá-lo e lê-lo, antes que o sentimento de não ter lido tudo que deveria ter lido, tome conta de mim depois. Já estou encomendando. Muito obrigado.
[Sobre "Como um leitor se sente..."]
por
Delton L. Martins
30/12/2007 às
16h37
201.5.86.215
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Precisamos dar um basta nisso
É, você tem razão, Daniel. Somos completamente hipócritas quando se trata de coisa séria a se resolver neste país. Futebol, aqui, é mais importante que a saúde pública ou a educação, por exemplo. Ninguém se une realmente para cobrar dos dirigentes melhoria real e definitiva nestes setores nacionais. Dizer que dinheiro falta para isso ou aquilo é mentira, com tantos impostos que se paga neste país. Agora, dizer que os impostos são desviados a bel prazer de seus dirigentes, que não se preocupam com o povo, exceto na hora do voto, é a mais pura verdade. Vide caso CPMF. Como você disse, aqui, entregar incompetentes ou amigos do "rei" é taxado de dedo-duro, e assim eles vão se perpetuando no poder indefinidamente, usufruindo dos nossos impostos e poder por nós outorgado. Precisamos dar um basta nisso, afinal estamos no século XXI. Chega de esquecimentos e mémorias curtas que só nós prejudicam.
[Sobre "Cultura da hipocrisia"]
por
Delton L. Martins
30/12/2007 às
16h16
201.5.86.215
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Julio Daio Borges
Editor
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