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>>> Comentadores
Segunda-feira,
11/11/2002
Comentários
Heitor De Paola
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Os links do Félix
Se eu pretendia, como anunciei no artigo, escrever sobre a história do conflito, desisti depois dos links sugeridos pelo Félix Maier! O relato histórico está supimpa! Recomendo a todos irem lá.
[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]
por
Heitor De Paola
11/11/2002 às
19h48
200.255.208.205
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Júlio, malgré tout, parabéns
Júlio, malgré tout, parabéns, um artigo com tantos comentários é porque deu o que falar e, finalmente, esta é a função do jornalismo, principalmente de boa qualidade como o seu e o do site, bem diferente de nossa imprensa de papel que não se pode criticar porque selecionam o que deixam sair. Aqui é ao vivo! Você desafiou os astros e desencadeou a fúria dos deuses. É o que dá mexer com este aspecto primitivo do ser humano: o messianismo. As forças mais primitivas vêm em socorro das crenças que não admitem serem desfeitas a golpes de racionalidade. Como estive demasiadamente envolvido em outras bandas internáuticas exatamente em função das eleições, só agora escrevo. Mas não me penitencio, pois faço-o após a vitória do messianismo. E as cenas que se sucedem são dantescas. Ontem mesmo saiu um artigo do inefável "Frei" Beto, uma carta à falecida mãe do Lula, comparando-a à Virgem Maria ao dizer que o Brasil merece o "fruto do vosso ventre"! Cadê o Papa, cadê o Cardeal? Este cara além de completo imbecil é herege! Como permanece "Frei"? Bem, mas agora é que "a porca torce o rabo", como se dizia lá na roça. Em pouco tempo seu artigo vai se mostrar profético. Anota os nomes e emails destes furiosos críticos para perguntar daqui a algum tempo se votaram no Lulla.
Quem, eu? Nunca! Aumento do salário mínimo? Talvez 220 e olhe lá! Aumento para parasitas públicos? Não dá! Alíquota de 27,5% do IR? Permanece! CPMF? Tira o P, ou tira o de Provisório e põe o de Permanente! Hahaha! Já estou rindo e antevendo a rápida deterioração do "messias"! So temo que, para não cair, eles tentem "virar a mesa" da democracia e instalar um regime tão a seu gosto, admiradores que são do carniceiro do Caribe.
[Sobre "Lula: sem condições nenhuma*"]
por
Heitor De Paola
6/11/2002 às
16h41
200.255.208.197
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Forte sensação
Caro José Pereira: este artigo, tal como está aqui editado, é eminentemente teórico. Você identificou-o numa ocorrência do mundo real. Ótimo! Um artigo teórico se presta para isto mesmo.
[Sobre "Revolução e Niilismo"]
por
Heitor De Paola
6/11/2002 às
16h37
200.255.208.197
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Uma fábula
Caro Alexandre, vou apenas mandar uma fábula cujo autor desconheço.
A serpente e o Vagalume
Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vagalume. Este fugia rápido, com medo da feroz predadora e a serpente nem pensava em desistir. Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada... No terceiro dia, já sem forças, o vagalume parou e disse à cobra: - Posso lhe fazer três perguntas? - Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar... - Pertenço a sua cadeia alimentar ? Não. - Eu te fiz algum mal? Não. - Então, por que você quer acabar comigo? - Porque não suporto ver você brilhar...
[Sobre "Lula Já É Um Coitado"]
por
Heitor De Paola
6/11/2002 às
16h29
200.255.208.197
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Não se acanhe
Excelente a resposta aos detratores. Sim, porque críticos não são. Ser crítico exige capacidade de pensamento que estas pessoas não têm: entender, refetir e, eventualmente, discordar com argumentos no mínimo à altura do texto. Eles só escoiceiam porque não entendem nada e reagem ao pouco que são capazes de perceber: você falou mal de um deles, o maior de todos, pronto, só merece coices.
Abraços e não se acanhe, continue escrevendo seus artigos.
[Sobre "Lula Já É Um Coitado"]
por
Heitor De Paola
25/10/2002 às
08h17
200.255.208.189
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Comentário
É isto que dá um site ser aberto e democrático como este: os comentários de alto nível só resistiram até o número 12, depois começaram as baixarias! Sinto-me solidário com o Alexandre pois eu mesmo já fui alvo de coisas piores aqui. Mas que continue aberto, sabemos deixar de lado o que não presta. Achei o texto excelente, embora muito profundo para quem conhece pouco Coward, como eu. Mas quanto às conclusões sobre a verdadeira elite, estou de pleno acordo e o autor mostra que está entre elas. O comentário 3, de Rogério Prado, ao descrever a diferença entre um intelectual e um idem uspiano, é de bela ironia e faz jús ao texto. Parabéns!
[Sobre "Lula Já É Um Coitado"]
por
Heitor De Paola
21/10/2002 às
20h58
200.255.208.201
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Ao Spiguel comentário 26
Você não deve desculpas a ninguém, considero que meu artigo foi muito bem comentado e sinto-me orgulhoso de ter despertado tantas polêmicas. Para isto serve um artigo e não para fechar a discussão, Sou grato a todos, mesmo ao Helion. Vou votar e depois mando mais brasa (êta coisa antiga, sô!). Só espero que continuemos com esta liberdade de discutir que depdne de um regime de liberdade de opinião e de editores como o Júlio. Abraços a todos, bom voto!
[Sobre "Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse"]
por
Heitor De Paola
6/10/2002 às
13h14
200.255.208.158
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Duas desculpas e um comentário
Peço desculpas ao SpiGuel por tê-lo chamado SpiQuel, e a todos por ter saído três vezes meus 'Comentários'. Coisas destas maquininhas malucas mas apaixonantes. Ao Spiguel também: você também já está na bela casa dos cinqüenta! Mas na época da renúncia do Jânio, em 61, eu já estava próximo dos 17 e você longe dos 13 e isto, nesta faixa etária, faz muita diferença. Eu já era um 'perfeito idiota latinoamericano (no dizer de Montaner e Vargas Llosa Jr), Vice Presidente de um Grêmio Estudantil (Oh, que poder!!!) a defender a legalidade da posse do Jango. Ah, se eu soubesse! Foram anos muito agitados, como os que antevejo caso ocorra a previsível vitória do Lula.
Finalmente, quanto às diferenças entre liberalismo e dirigismo (qualquer que seja) seria bom que os desavisados fizessem um estudo comparativo do desenvolvimento das duas Alemanhas no pós-guerra. Como o Evandro bem o diz, pouca gente estuda, geralmente as opiniões não passam de chutômetro ideologizado. Seja qual for o resultado das eleições, pretendo escrever um artigo sobre este estudo comparativo, nada de economicamente profundo, pois não sou economista, mas um diletante em história e política. Uma ampla divulgação e com muitas pessoas escrevendo, cada um na sua área, talvez leva a mudar o que o Fernando Raphael definiu como suicídio: um candidato a defender o liberalismo sem rodeios, mostrando inclusive a necessidade de sacrifícios para obter um futuro melhor, para termos candidatos que não nos ameaçam com o Apocalipse. Quem viver, verá!
[Sobre "Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse"]
por
Heitor De Paola
5/10/2002 às
11h44
200.255.208.179
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Comentários
Pouco posso acrescentar ao que diz o Fernando Raphael. Ótimas as poderações quanto a responsabilidade individual e social, é isto mesmo. Quero apenas ressaltar que a doutrinação nas escolas é muito antiga. Meu filhos já eram alvo deste absurdo desde 1981, e aqui respondo também ao Cláudio Spiquel, acabei de completar 58 'aninhos'. Naquele ano, no Colégio Santo Ignácio, no Rio, as aulas de religião já eram baseadas na Teologia da Libertação, Jesus Cristo operário e por aí vai. Um terror! Aos dois espero que nossa esperança num futuro liberal para nosso País não sejam massacradas por fidelistas tipo Lula e José Dirceu. Torçamos para que domingo traga alguma esperança e luz.
[Sobre "Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse"]
por
Heitor De Paola
4/10/2002 às
22h55
200.255.208.176
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Resposta ao Cláudio Spiquel
Você toca no ponto certo quando fala que os liberais foram massacrados no regime militar e passaram a ser vistos como coniventes com os mesmos. É certo que o Roberto Campos e o Bulhões assessoraram o Castello, e muito bem aliás, e com isto receberam a pecha, impossível de retirar, de colaboradores do regime. O Delfim nunca foi liberal, já se declarou um socialista fabiano e escancarou agora, apoiando o Lula. O drama dos liberais, naquela época, foi o mesmo do siri: entre o mar e o rochedo..... É claro que fizeram a escolha certa pois, diferentemente do que a esquerda apregoa, em 64 não havia opção entre ditadura e democracia, mas sim entre duas ditaduras. Não sei a sua idade mas eu vivi intensamente aquele período e durante muito tempo acreditei nesta bobagem, mas acabei percebendo que dos males o menor, pois que uma ditadura castrista de Prestes, Julião, Arraes et caterva teria sido muito pior e mais duradoura. Ainda estaríamos, hoje, obedecendo a algum Comandante e nem teríamos eleições. Aliás, o Lula nem teria existido pois os sindicatos aqui seriam como em Cuba: fiéis auxiliares do PC. Se alguém fizesse em Cuba o que o Lula fez aqui, em pleno regime militar (!), não seria hoje candidato à Presidência da República, teria ido para o paredón! Mas o mal é que tem pessoas que raciocinam (?) dentro de um pensamento binário: ou é a meu favor ou é contra mim, e não conseguem ver as nuances das opções políticas. Vai demorar a formarmos uma mentalidade liberal mas se não virarmos outra Cuba, chegaremos lá. Grato pelo comentário.
[Sobre "Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse"]
por
Heitor De Paola
4/10/2002 às
10h17
200.255.208.185
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Metáfora Feliz 2
Caro Toni: você toca no cerne dos regimes socialistas em geral que é a perda da dignidade e da própria identidade. Um retrato magistral disto é o 1984 de Orwell. Cuba já está chegando lá, com todos os atributos que você ressaltou. E o Brasil corre o mesmo risco nas mãos do José Dirceu. Um amigo que esteve em Cuba a trabalho, tentou conversar com as pessoas comuns e sentiu o pavor que elas têm de serem denunciadas ao comandante de quarteirão da G2. Numa família que topou conversar, ele perguntou a uma moça se ela se sentia livre, ela disse que não. Ele perguntou o que ela entendia por liberdade. Ela retrucou: poder ir a Varadero, não sou livre porque lá cubano não entra, só para trabalhar. Veja a pobreza do conceito de liberdade desta moça, na casa dos trinta anos, nascida e criada naquele horror! Ela mostrou a ele o que é a maravilhosa educação em Cuba: pura doutrinação ideológica que não serve para nada pois emprego não há. Você, Toni, é um dos raros que conhece as estatísticas de antes do golpe de Fidel. A maioria acredita na propaganda absurda que espalharam por aí. Temo que daqui a alguns anos possa-se falar o mesmo do nosso País. Os eleitores do Lula Dirceu de Castro ou são inocentes úteis (atenção - isto não é um termo inventado pela direita, mas por Dimítrov, chefe do Comintern nas décadas de 20/30) ou esperam ser o comandante de seus quarteirões. Muito grato pelas gentís palavras sobre meu artigo.
[Sobre "Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse"]
por
Heitor De Paola
3/10/2002 às
15h35
200.255.208.186
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Collor e o liberalismo
Bem se vê que de liberalismo você não entende nada: um Presidente liberal jamais abocanharia os investimentos de todos e decretaria um congelamento de preços. Collor era apenas o ruim contra o péssimo!
[Sobre "Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse"]
por
Heitor De Paola
3/10/2002 às
15h30
200.255.208.186
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Resposta ao leitor Helion
Quanto à incompetência dos liberais brasileiros, recado dado, aceito e anotado. Quanto às características de um candidato ideal, o mais provável a ser eleito não preenche a primeira, tem muitas explicações a dar quanto à segunda (vide Clube da "Cidadania" em Porto Alegre, Santo André, escândalos da Prefeita de São Paulo e do Zeca do MS, e explicar como ganha dinheiro e tem imóveis sem trabalhar), quanto à terceira é o candidato preferido da Avenida Paulista (Láfer Piva, Eugênio Staub, Olavo Setúbal, etc.) coisa que um candidato liberal jamais seria, porque certamente prometeria abrir o mercado às importações para forçar este bando de sanguessugas da dita Avenida a melhorarem de qualidade e diminuirem seus preços. O Collor começou isto e por isto o tiraram, não pela corrupção, da qual adoram se locupletar. Antes, dizem, era 10%, o PC exigia 30, ora, fácil num mercado fechado, era só aumentar 20% o preço dos produtos e o consumidor pagaria a propina. Antes de criticar os liberais, tente aprender o que é liberalismo lendo Von Mises, Hayek, Gudin. Para instruções ao vivo leia sobre os Governos Reagan, Thatcher e Adenauer.
[Sobre "Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse"]
por
Heitor De Paola
3/10/2002 às
13h08
200.255.208.171
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Voto: ireito ou obrigação?
Artigo de primeiríssima, como são os do autor! Humor fino, criatividade e malícia na dosagem certa. Acho que a sra. Vanessa Rosa não entendeu a ironia de que estaremos, quem votar, apenas escolhendo quem vai chupar o nosso sangue (impostos, taxas, etc.) pelos próximos quatro anos. Ela não vai exercer 'legitimamente seu direito ao voto' já que entre nós o voto é obrigatório. Ela vai exercer uma obrigação sem a qual a burocracia estatal vai atazanar a sua vida. Nas últimas eleições para Prefeito não votei por que houve um atrazo de vôo e chegeui quando as urnas já estavam desligadas, quase falei fechadas! Pois bem, a multa é irrisória, o pior é ter que dar explicações e receber lições de moral de uma funcionária 'pública', que deveria sentir-se minha empregada pois sou eu quem paga seu salário, mas que me tratou como um pária e relapso, me dando explicações sobre a importância do voto! Em países realmente democrático o voto é facultativo e estou certo de que se aqui fosse, a abstenção seria enorme. Mesmo sendo obrigatório não duvido que seja bem grande. Mas o eleito poderá dizer, de boca cheia, que foi eleito com tantos
milhões de votos. Se não fosse aquela senhora do TRE, que desta vez a estrangularia, eu não iria lá. Como irei, anularei!
[Sobre "Quatro vampiros na TV"]
por
Heitor De Paola
26/9/2002 às
18h29
200.255.208.167
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Carpeaux
Nada mais justo que este erudito e simpático texto sobre o austro-brasileiro Carpeaux. A idade traz problemas, mas freqüentemente é sinônimo de privilégios. Um destes é o ter acompanhado 'ao vivo' as maravilhosas crônicas do Carpeaux no Correio da Manhã, sem dúvida um marco que dificilmente será ultrapassado no jornalismo brasileiro. Ótimo, também, o comentário de Martim Vasques.O Olavo está fazendo um trabalho digno dos caçadores de tesouros do fundo do mar que só trará benefícios a quantos se interessam por verdadeira cultura.
[Sobre "O melhor presente que a Áustria nos deu"]
por
Heitor De Paola
26/9/2002 às
08h01
200.255.208.209
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Julio Daio Borges
Editor
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