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Sexta-feira,
4/2/2005
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Davi Fazzolari
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A volta do Jacarandá
Dom Domingos, talvez agora já esteja na hora de ler Dom Casmurro. Já tomou contato com a obra lá (onde mesmo?) em Machu Pichu, sentiu o gosto da Literatura (não gostou, é fato) e algo incomodou sua alma veríssima. A porta se abriu. Não tenha medo do porteiro. Haverá outros e cada um mais poderoso que o anterior. Mesmo assim, tenha cuidado. A busca pela construção lógica da realidade (e pelo suor das personagens) poderá envelhecer os objetivos que o trouxeram até aqui. Será mesmo que pertence ao autor a tarefa de mudança do mundo? Não será esse um território do leitor? Seu texto, por exemplo, ampliou bastante meu repertório de interpretações para as expressões "Babaquara" e "Jacarandá" do João Antônio. Agora entendo. Anos 80... Londrina, Bar do Jota... Depois de Machado (que naquela época afirmava ter lido) sigo curiosíssimo a espera de seus comentários sobre Dostoiévski. A propósito, para escrever sobre a possível traição de Capitu procure ler as descrições de Otelo e de Desdêmona. Aliás, Dom Domingos, quem foi ao teatro naquela noite e saiu antes do fim? Quem resolveu, já velho, contar sua história? E qual era mesmo o nome daquele pessoal do curso de Letras que lhe deu suas primeiras lições de ética ("posturas éticas diante dos acontecimentos") quando permitiram que assinasse um trabalho que não só não realizou como não leu? Um abraço. Davi
[Sobre "Machado e Érico: um chato e um amigo"]
por
Davi Fazzolari
4/2/2005 às
10h31
201.1.2.156
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Julio Daio Borges
Editor
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