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Segunda-feira,
9/2/2004
Comentários
Eduardo
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Olhe para o lado
Vou encaminhar seu artigo a amigos. O que posso dizer é que não é que o punk é um lixo (porque é mesmo). Essa é a proposta. Quebrar com os pré-conceitos que viram populares e 'mitificam-se' como a verdade dos livros sagrados). Eu, como amante da musica (e instrumentista), tendo a gostar do maior nº de estilos musicais que puder ter contato, respeitando o gosto alheio.
Assim como respeito sua opinião, acrescento que, se se diz que White Stripes e Strokes são o que se tem de novo no rock e vc acredita nisso, meu velho, estais perdendo seu tempo pois isso vai passar e tem muita coisa muito melhor por aí, perdida nos bares, esperando ser descoberta. Strokes, sabemos que é banda de filho de produtor, de estilista. Tem um fim, que é ser popular.
O Sonic Youth nunca quis ser pop. Eles viram o Nirvana crescer, se repruduzir e morrer. Eles já estavam lá há muito tempo e não se deixam levar pela promessa de céu que o mercado extremamente capitalista da musica se tornou, depois da descoberta dos Beatles. O Sonic Youth é o melhor exemplo de banda que faz o que quer, quando quer e ainda bebe do mercado quando lança 'Dirt' e 'Goo' (dois discos -e os unicos- com musicas pra tocar no radio). Enfim, se o WS está lá é porque quer. Se ouvem e consomem, é porque querem. Tem musica para todos os gostos. Se não te satisfaz isso que é mostrado pela grande midia, olhe para o lado.
[Sobre "White Stripes: porque o rock não começa no punk"]
por
Eduardo
9/2/2004 às
08h19
200.244.137.5
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Julio Daio Borges
Editor
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