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Terça-feira,
18/5/2004
Comentários
Elias Tavares
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reparos
O texto está bem escrito, como sempre. Mas o conteúdo merece reparos. A abordagem de Odair José sempre foi pra lá de conservadora. "Pare de tomar a pílula/ ela não deixa nosso filho nascer". Ou seja, nada que contrariasse as já então velhas senhoras do "com Deus, pela família", TFP e coisas afins. Também não é nem um pouco verdadeiro afirmar que Odair José e Waldik Soriano faziam mais sucesso que Chico Buarque. Eles não chegavam nem perto, apesar de suas músicas tocarem mais nas rádios. Acho que aí devem entrar outras variáveis. Chico, Caetano, Gil, etc., sempre atingiam um público com maior poder aquisitivo, nos grandes centros urbanos. Talvez por isso, vendiam mais discos. Quando fez sucesso no sul/sudeste, o Waldik já era "macaco velho". Aqui em Belém, por exemplo, ele fazia sucesso desde 1962/63. Mas vendia pouco, em âmbito nacional. Seu sucesso durou pouco no "sul maravilha". Uns dois ou três anos, se tanto. Não há como comparar esses artistas com gente do porte de Chico Buarque, seja em termos artísticos, seja do ponto de vista do sucesso. A menos que o objetivo seja, exclusivamente, fazer polêmica.
[Sobre "Apesar de vocês"]
por
Elias Tavares
18/5/2004 às
22h53
200.147.42.245
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Simonal e o SNI
1 - A notícia de que Simonal seria informante do SNI não saiu somente n`O Pasquim. Vários outros jornais e revistas, de maior tiragem, inclusive, também noticiaram o tal envolvimento. A Veja, por exemplo, deu até a declaração de um militar de alta patente, confirmando a ligação entre Simonal e o SNI. Ao lado da matéria, uma foto do artista, com o indicador voltado para sua própria cabeça.
2 - De outra parte, Flávio Cavalcânti, que, na época, apresentava o programa de maior audiência na TV, deu todo o espaço possível para que Simonal se defendesse. Acontece que ele estava mergulhado até o pescoço em um episódio de seqüestro e tortura de seu ex-contador (segundo Simonal, o contador o teria roubado).
3 - Para pressionar seu contador, Simonal se socorreu da ajuda de policiais para lá de bandeirosos. E isto ele nem tentou negar.
4 - Não foi somente o Pasquim, que destruiu a carreira brilhante daquele cantor idem. Ele próprio contribuiu - e muito! - para isso. Assisti sua entrevista a Flávio Cavalcânti, e fiquei pasmo. Ou ele tinha muita confiança na impunidade, ou não tinha consciência de que esta se autodestruindo.
[Sobre "Simonal e O Pasquim: nem vem que não tem"]
por
Elias Tavares
24/2/2003 às
20h59
216.148.246.70
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Julio Daio Borges
Editor
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