COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Quarta-feira,
24/9/2008
Comentários
Raul Almeida
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Vox populi vox Dei
De qual TV estamos falando? Colocar a culpa no aparelho receptor/reprodutor de imagens é um caminho muito simples. Com o aparecimento do video-cassete (aínda existe!) e do DVD, a "caixa maldita" transformou-se em opção para os cine-clubes mofados e cheios de figuras estranhas. Dá para ver um filme clássico sem sair de casa e com segurança, a mesma que falta e nos encarcera depois das 20hrs. O problema não está no aparelho! A programação e o público que a assiste sinalizam o caminho dos bons negócios. Vox populi vox Dei. A porcaria está na razão direta de quem a consagra e consome. De um modo geral, a TV é para o povão, é para quem não entende o que lê nem faz qualquer esforço para entender. Fazer o que, né? É assim no mundo inteiro. Então, nada de gastar dinheiro com TV a cabo, nem com antenas para TV aberta. Sai a Vitrola, entra o DVD e a gente escolhe o que vai ver: O Bocceli ou a Furacão 2000. O resto fica como está: Pânico, Datena, Didi, Silvio, Super Pop, Milagres & Cia.
[Sobre "Comunicado importante: TV mata!"]
por
Raul Almeida
24/9/2008 às
08h58
189.106.75.120
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Voto não é para qualquer um
A compaixão, piedade, amor e solidariedade são assuntos de Estado. Ao pagarmos impostos, colaboramos para que educação, saúde e segurança, dos menos afortunados, sejam garantidas. Os fracos, burros, doentes e desprotegidos têm a nossa contribuição para a melhoria das suas vidas, compulsoriamente, asseguradas. Entretanto, sua incapacidade de dicerimento, sua ignorância e sua condição inferior sob todos os aspectos, os transformam em presas fáceis para os espertalhões e desonestos. São eles que validam, com seus votos cegos, congressos e governos pífios, formados por bandidos e malfeitores. Os cultos, bons, bem intencionados, honestos, éticos não formam ou não têm massa critica para neutralizar a patifaria que compra apoios com conversa fiada e presentinhos. Os éticos são minoria. Os éticos inteligentes e preparados, então, nem se fala. O direito a voto deve ser conquistado com qualidade individual. Não é para qualquer um.
[Sobre "Pelo direito (e não o dever) de votar"]
por
Raul Almeida
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11/9/2008 às
10h14
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Teatros, cinemas e cultura
Enquanto os teatros e cinemas forem transformados em agências para a venda de terrenos no céu, e suas maiores estrelas, aquelas que atraem multidôes, forem os "salvadores" de almas e espíritos, a possibilidade de se ter algum desenvolvimento cultural é bem remota. Livros normais vendem pouco. Livros "religiosos" vendem aos montes. A porcaria produzida pelos "ministros" e "reverendos" não encalha. São espetáculos, CDs, DVDs, revistas, jornais, livros, panfletos, etc. E não é, apenas, o pessoal de verba curta que compra essa "produção cultural" de padrecos e pastores. O público está com medo do inferno e vai tentando se garantir, financiando a vigarice. Esta praga é que, juntamente, com o lixo funkeiro, pagodeiro, e outras denominações, alem da "vanguarda de araque", afasta o cidadão normal dos livros, museus e exposições. Mas verba oficial não falta! O Ministerio da Cultura segue distribuindo um bocado de dinheiro para oferecer "cultura ao povo"...
[Sobre "Nossa classe média é culturalmente pobre"]
por
Raul Almeida
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11/9/2008 às
08h08
201.8.91.17
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Voto de qualidade já
Falta o voto de qualidade. Voto de qualidade significa eleitor que lê, entende o que leu, pensa, avalia, critica, tem senso ético e moral, e valores tais como honestidade, retidão e compromisso. Analfabeto e garotos baderneiros não produzem congressos de qualidade. Candidatos de qualidade (hahaha) presupõem capacidade técnica para entender a adminstração e as leis do Estado. Presupõem candidatos que não tenham anotações degradantes em seu passado. Pressupõem gente eficaz, competente em suas atividades particulares e inteligência e sensibilidade para as reais necessidades da Nação, e não das suas familias, amantes, acólitos, baba-ovos, amigos, sócios e outros quejandos. Pressupõem gente que seja honesta, correta, digna, séria, competente e corajosa. Tal como está, é pura perda de tempo. São e serão os mesmos, repetindo as mesmas promessas, abraçando os mesmos idiotas e gastando o que não fizeram nada para ganhar...
[Sobre "Voto obrigatório, voto útil... voto nulo"]
por
Raul Almeida
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3/9/2008 às
11h24
201.8.150.191
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São Paulo dá de dez!
Qualquer desavisado que sobrevoe o Rio de Janeiro ficará encantado com a sua geografia. Depois, via aterro do Flamengo, encantar-se-á com o jardim magnífico, os monumentos, a Baía, o Pão de Açucar etc. etc. etc. Não vai perceber, lá do outro lado, as favelas penduradas em Niterói. É longe, parece urbanismo de ilha grega. Se vier pelo Galeão, bem, aí dá para notar a verdadeira "alma da cidade". Sujeira, favela, vagabundagem e vadiagem por todo lado. Mas estar no Rio é tentar exercitar a tal "alegria carioca" e o desavisado segue delirando para a zona sul. Não vai notar os cortiços do Catete, a escuridão das ruas de Laranjeiras, a vulgaridade de Copacabana, o Pavão/Pavãozinho, e a infinidade de denominações das "comunidades". Ainda enlouquecido, passa sem notar a Rocinha e toda a porcaria que enfeia a cidade. Chega à Barra e pensa que está em Miami... Sem essa de que São Paulo é feia. São Paulo tem seu charme, qualidade e dá de dez no resto de Pindorama.
[Sobre "Trauma paulistano"]
por
Raul Almeida
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25/8/2008 às
12h33
201.8.205.172
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Viva a escrita eletrônica!
Ainda bem que o papel eletrônico, leia-se computador+monitor+teclado+editor de texto, está ajudando a preservar a madeira em pé! E na terra dos que não conseguem entender o que lêem, quando sabem ler, escrever um bilhete já é façanha. Teus conselhos e dicas, caríssima Mestra, são de enorme valia, principalmente, para os que conseguem exercitar um mínimo de autocrítica. A eles, o blog. Viva a escrita eletrônica! Não custa (quase) nada, a gente corrige ou apaga com facilidade, mostra para a família, infla o ego e não esperdiça dinheiro com "encalhes" garantidos. Do outro lado, os editores tambem estão precisando de um "upgrade". Fazem cada escolha... Tal como vc diz, Faculdades não formam nem produzem escritores, bons ou maus.
Acho que faltou mencionar a vocação, o dom, o "borogodó" especial, além do conhecimento técnico, sem o qual, nem com ajuda de gohst-writers, orientadores, mestres, etc., um deslumbrado vai virar a produzir literatura.
[Sobre "Então, você quer escrever um livro..."]
por
Raul Almeida
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25/8/2008 às
08h35
201.8.205.172
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A auréola da mediocridade
Ana Elisa, falar alto é próprio dos surdos ou dos que pretendem fazer-se notar, quando a auréola da mediocridade rebrilha sobre suas cabeças. Não foi diferente com esta "coisa", produzida pela teimosia de freqüentar uma faculdade, no caso, de jornalismo. Um requisito especial para o jornalismo, o talento, não se consegue na graduação, pós, mestrado ou doutorado... Nasce com o indivíduo. Ainda não inventaram um seletor para idenficar quem tem algum ou nenhum dom. Uma pena, pois somos ludibriados pelas máquinas de produzir profissionais disto e daquilo, sem qualquer pudor. Assim o "jornalista" carioca que, pelos menos teve a ventura de ir morar em Sampa, vai delirando em sua "febre intelectual", verberando sandices e "filando a bóia" em coquetéis e cerimônias. Fazer o que, né? Aprendi que: Razão se dá a trouxa. Quando e se encontrar outro desses, insista que ele está certo. E veja que irá embora rapidinho, sem mais incomodar a ninguém.
[Sobre "Sabe-tudo dá plantão em boteco paulistano"]
por
R Almeida
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26/7/2008 às
09h57
189.24.245.224
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artista nasce artista
Tal como um diamante, artista nasce artista. A possibilidade de ter ou não jaça, a limpidez ou a variedade de cores determinam a eventualidade de transformar-se em uma jóia monumental.
Assim é o artista. Quantos diamantes ótimos foram destruídos por uma martelada de um lapidador infeliz. Quantas vezes um suporte medíocre embota os reflexos de um lindo brilhante. A vontade de ser artista não basta. Não adianta empanzinar alguém com informações sobre como escrever ou desenhar, pintar ou representar se o "minério" for fraco. Artista nasce artista. Se vai aparecer ou não é outra história. Pastiches brotam como cogumelos. É só ter padrinho... Não sobrevivem, mas tem os tais 15 minutos e vitrina. Pretensão e equívoco também adubam as vaidades. Não adianta pensar que cristal é diamante. Nao é. Um boa lapidação ajuda a quem nasce bom. Assim é com o Coetzee. O resto continua sendo resto.
[Sobre "J.M. Coetzee e o romance de formação"]
por
Raul Almeida
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20/6/2008 às
08h48
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Artistas e pseudos
Luiz Eduardo Matta: As faculdades dedicadas ao ensino das artes, juntamente aos críticos comprometidos com assuntos alheios à arte, respondem por esse despautério que você bem comenta. Um artista é, antes de mais nada, reposítorio de um dom ou talento. Alguém que frenquenta aulas de pintura, escultura, teatro ou canto etc. poderá até enriquecer seu intelecto, mas ficará devendo se não tiver dom e uma qualidade natural para ser artista. Aí é que está. Qualquer idiota bem relacionado(a) pode surgir do nada e invadir espaços que deveriam ser ocupados por artistas. O esforço terceiromundista da critica brasileira em produzir e apoiar aberrações e vigaristas de vários matizes resulta no óbvio: os próprios batendo palma para si mesmos, cercados de pseudocultos e "exóticos" de todos os quadrantes. Pena que quem paga a conta é o contribuinte, através das verbas para a educação e arte... E os verdadeiros artistas ficam à margem, mesmo quando vanguardistas ou contemporâneos...
[Sobre "A arte contemporânea refém da insensatez"]
por
R Almeida
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19/5/2008 às
11h25
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desenho, pinto e destilo
Carissimo Diogo! Lamento e ao mesmo tempo regozijo-me de não estar só neste barco. Já com 65 órbitas em torno do Sol, imaginei que seria uma especie de coqueiro, numa ilha de prosperidade, no mar das aventuras. Sua história me surpreendeu muito. Cheguei a pensar que seria minha exclusividade a síndrome do monumento sem praça, do piano de cauda sem palco e pianista, do sanduíche sem recheio ou pão... Mais ainda: desde criança e até hoje, desenho, pinto e destilo mediocridade entre as quatro margens do papel, papelão, eucatex ou tela... Uma feroz autocritica sempre me afastou da hipotese de mostrar o "trabalho". A web até que aliviou um pouco a barra. Agora tenho o privilégio de saber que haverá mais de um na mesma mesa, lá canto do inferno. Haverão muitos outros, por certo. Mas vc teve a capacidade, o brilho, o mérito e a categoria de mostrar a nossa, permita-me, realidade.
Um grande abraço, Raul
[Sobre "Não há vagas? Então viva a informalidade!"]
por
R Almeida
http://contubernioideocratico.blogspot.com
23/4/2008 às
13h54
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Não pago dizimo, não sou pagão
Aos dez anos nao pude fazer a primeira comunhão por falta do traje apropriado. Naquele mês não ia ser possivel. A grana estava curta. Fiquei triste, mas tudo passa e acabei notando que nunca fez falta. Neste mesmo ano(1952) fui "jubilado" do colégio religioso pois meu temperamento "não combinava". Dai então fiquei com um deus de bolso, tipo use só em caso de necessidade. Nada de missas, etc. Depois que comecei a ler coisa mais séria que a historia "sagrada", percebi que Noé era clone de Deucalião, e que uma senhorita inscrita na teogonia, tambem paria sem trepar, virgem. Que coisa. Mais adiante, Darwin prova que a funçao do cristo perde massa crítica, quando Adão e Eva inexistem, portanto nao há pecado original nem motivo para salvação de nada. A mensagem de paz e amor do Joshua, que é o principal, fica fora quando o negocio é apavorar os crentes. Agora é Pascoa. Nada a ver com ressurreição e sim com a fuga do Egito! Ainda continuo monoteista. Meu Deus nao tem lado.
[Sobre "Pagã or not pagã, that's the qüestã"]
por
R Almeida
18/3/2008 às
14h51
201.29.118.155
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Que iluminação, que nada
Em Portugal há uma devoção denominada Nossa Senhora da Marofa. Na terra de Cabral, a relaçao da santinha é com um acidente geográfico, exatamente uma serra. Aqui no Brasil marofa quer dizer maconha... Por razões irracionais, daime, vegetal, ausca, chacrona, raiz de jurema, epadu, pode. Basta que se invente uma religião, tenha um maluco-beleza (mestre) para dar uma certa segurada no barato geral, e pronto. Já a marofa... O alcool tambem produz alucinações, visões, hepatite e cirrose, alem do velho delirium. É aceito. O cigarro só produz cancer e enfizema. É aceito. Imagine um preto velho sem um cachimbo ou um exú sem charuto? Iluminacões quimicas não passam de um embuste sem vergonha para liberar o bagulho infernal. Já está na hora de fundar uma seita à base da velha diamba! Afinal, Clinton, Suplicy, Gabeira, Satchmo e até o "ministro rastafari" tiveram e têm suas iluminações. E o povão? Será que é o cheiro? Que iluminação nada... é barato mesmo!
[Sobre "Autobiografia teológica"]
por
R Almeida
18/3/2008 às
13h59
201.29.118.155
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Julio Daio Borges
Editor
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