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>>> Comentadores
Quinta-feira,
25/8/2005
Comentários
AlbertoBeuttenmuller
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Fliperama
Caro Julio: fico feliz que tenhas percebido as ilusões da nossa literatura, que tem como símbolo Paulo Coelho. Concordo contigo sobre os que escrevem, mas não são escritores. Pena que venhas a te sentir tão só em meio a tanta gente, personalidades sem persona. AB
[Sobre "Flip 2005"]
por
AlbertoBeuttenmuller
25/8/2005 às
12h35
200.158.60.19
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Poeta para Poetas
Meu caro Martim:o Alberto da Cunha Melo é um poeta para poetas.Nós,poetas,já o conhecemos há muito tempo,mas só agora a mídia acordou.Não há nada de nossa parte contra o Alberto,ao contrário.O jornalismo brasileiro é que vai mal, muito mal.Gostei do artigo.Abraço.AB
[Sobre "Alberto da Cunha Melo e as tocaias da poesia"]
por
AlbertoBeuttenmüller
31/10/2003 às
09h08
200.158.61.212
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Urubuquaquá
Caro Pedro Maciel:gostei de seu artigo, relembrança de duas personalidades -Arlindo Daibert e Guima- o Daibert foi um grande artista e era formado em literatura,caso raro na arte brasileira.
Quanto ao Guimarães Rosa,sua prosa poética,nascida do jeito de falar do sertão somada ao conhecimento que tinha da língua alemã, não há adjetivos que o qualifiquem.Valeu a lembrança de duas personalidades que já começam a ficar esquecidas.AB
[Sobre "Imagens do Grande Sertão de Guimarães Rosa"]
por
AlbertoBeuttenmüller
21/8/2003 às
17h33
200.158.60.207
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Instalação
Não respondo a pessoas que se escondem por trás de nicknames. Meu caro Rodrigo:
O Gullar está certo do ponto de vista oficial da História da Arte. Não havia instalação,quando Duchamp fazia o Grande Vidro.Se vc olhar com atenção para o Grande Vidro verá que foi o precursor das instalações de hoje. AB
[Sobre "Picasso versus Duchamp e a crise da arte atual"]
por
AlbertoBeuttenmüller
7/8/2003 às
11h19
200.158.60.176
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Betrachtung
Meu caro Julio Daio:muito boa a sua lembrança da mãe de Thomas Mann. Cheguei a visitar a casa em Parati, espero que não tenha desmoronado, como quase tudo neste país. A palavra Betrachtung foi bem aplicada, pois é contemplação,pensar a respeito, reflexão,ato de trazer à luz uma imagem ao espelho,especulação,observar com cuidado. Quanto ao filme "far from heaven",concordo com o Jardel, sutil e profundo. Parabéns pelos textos. Abraço.AB.
[Sobre "Digestivo nº 139"]
por
AlbertoBeuttenmüller
26/7/2003 às
13h33
200.158.61.70
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arte moderna e pós-moderna
Caro Jardel: não vamos confundir arte moderna com pós-moderna (a partir de 1960). Picasso, Kandinsky et caterva não mais influenciam a arte atual, a arte de Linguagem Contemporânea. Esta está toda baseada em Duchamp, o causador de idéias geniais, mas também o causador da crise que se instalou na arte atual.
A maioria dos artistas em atividade não está preparada para a arte conceitual de Duchamp, mas procuram imitá-lo. Por isso, as instalações mal resolvidas, os vídeos de arte sem qualquer sentido, que vemos nas bienais. A Arte está deixando de comunicar-se com o fruidor, o qual passou a ser um neo-bobo, como diria o nosso FHC. Abraço. AB.
[Sobre "Picasso versus Duchamp e a crise da arte atual"]
por
AlbertoBeuttenmüller
23/7/2003 às
10h10
200.158.60.76
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nossos monstros sagrados
Meu caro Maurício Dias: a carta de Picasso ao Papini só vem confirmar o meu ensaio do Digestivo Cultural. É uma pena que os nossos monstros sagrados acabem assim, mais monstros do que sagrados. Parabéns. AB.
[Sobre "Picasso e Matisse: documentos"]
por
AlbertoBeuttenmüller
21/6/2003 às
10h17
200.158.60.179
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O drama de Frida Khalo
Meu caro Julio Daio:você entendeu mais que o filme,a vida Frida Khalo,uma pintora que fez um diário pictórico,em vez de pintar a revolução.Seu artigo mostra o drama da vida da artista mexicana que, se não era uma grande pintora,surpreendeu o mundo com sua coragem e obsessão pela Arte.Um dos seus melhores artigos.O filme passa todas as informações necessárias de que um crítico precisa para analisar a vida e a obra de Frida Khalo,mas nem todos pensam igual.O drama da pintora mexicana é mais um exemplo de vida que um exemplo de arte, e você teve a lucidez de transportar tudo isso para o seu artigo. Parabéns.AB.
[Sobre "Frida Kahlo e Diego Rivera nas telas"]
por
AlbertoBeuttenmüller
14/5/2003 às
07h56
200.158.60.111
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Mário versus Oswald, empate!
Não sei,não,Julio Daio; querem nos fazer crer que Mário de Andrade era o inversus de Oswald de Andrade. Eu nunca pensei assim,apesar de os irmãos Campos terem proposto esse confronto. Não creio, Mário de Andrade era mais culto que Oswald de Andrade,este bem mais imaginativo.Em termos gerais,eu creio que ambos se completavam e até se locupletavam, mas os doutos senhores do apocalipse nos deram outra idéia do que ocorreu. Mario brigou com Oswald porque este tentou diminuí-lo e, quando foi questionado, Oswald disse "eu menti!" Ou seja, Macunaíma é biografia de Oswald de Andrade, feita como fabulário, mas ambos tiveram a mesma dimensão. Essa nossa mania de que alguém tem de ser maior do que outro é que nos impede de perceber. Somos cínicos, em termos filosófico,ou talvez, raciocínico. Mário de Andrade foi o mentor da Semana de Arte Moderna, Oswald de Andrade foi o melhor criador, mas ambos foram maiores do que os que hoje tentam julgá-los. AB.
[Sobre "Digestivo nº 127"]
por
AlbertoBeuttenmüller
13/4/2003 às
19h07
200.158.60.28
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Viva Da Vinci!
O Julio Daio está de parabéns por trazer ao nosso convívio mais este texto maravilhoso da Sonia Nolasco. Fomos colegas no JB há algum tempo atrás. Da Vinci realmente é um enigma, dos melhores enigma da raça humana. Parabéns.Sonia.AB.
[Sobre "Leonardo da Vinci: variações sobre um tema enigmático"]
por
AlbertoBeuttenmüller
11/3/2003 às
17h02
200.148.112.165
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Assim é se lhe parece
Caro Jardel:como crítico de artes visuais,sou obrigado a interferir no seu artigo,porque ele levanta questões importantes para os leitores do Digestivo Cultural. A crítica de arte foi banida dos periódicos brasileiros.
Não se sabe por quê. O próprio Agnaldo Farias,escrevia em o Estado de São Paulo; hoje não mais o faz, porque o jornal nos pediu(eu também lá escrevia)um tempo para reorganizar os seus colaboradores. E não mais nos contatou.
Se há artistas com mais visibilidade nos meios de comunicação,deve-se única e exclusivamente aos seus editores e repórteres. A crítica não mais participa, não há mais colunas de crítica nem ensaios.
Por outro lado, os artistas jovens que poderiam compor um quadro,digamos, mais atual da arte brasileira não são citados nos livros porque,muitos deles abandonam a arte em troca de outras profissões mais seguras e rentáveis.Há muitos artistas de 20 a 25 anos com talento; o problema é: será que ele irá adotar a arte como profissão ou mudará para outra antes mesmo de atingir o topo?
Nos meus mais de 30 anos de crítica, cansei de ver artistas talentosos trocarem a arte por um emprego seguro.
Daí o motivo do Agnaldo Farias não arriscar em nomes jovens. Um livro de arte deve ter a História da Arte como padrão citar apenas artistas que são e serão artistas para sempre,pois já estão consagrados pela História, e não pelo mercado de arte. Eu mesmo tive este problema ainda há pouco.Acabo de escrever Viagem pela Arte Brasileira e também não citei artistas novíssimos.
A prática nos diz que um artista,nos seus primeiros dez anos ainda pode desistir, depois disso, se realmente fez carreira, jamais deixará a arte.
Até o mercado de arte pensa assim: o que fará o comprador de obra de artista novo,se ele desistir? Nada. E a obra passará a valer nada. Essas questões são comuns nos bastidores da arte. Muitas vezes o comprador quer estimular o artista novíssimo, mas ele resolve lá pelas tantas, morar no Nepal e abandona tudo. Eis a questão. Espero ter contribuído para o seu belo artigo.
AB
[Sobre "Arte Brasileira Hoje: um arquipélago"]
por
AlbertoBeuttenmüller
2/3/2003 às
18h26
200.158.60.140
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Memorial de Curitiba
Que bom Clarissa,você descobriu Curitiba. Eu já morei lá, mas foi no século passado.Aprendi a andar de bicicleta no Passeio Público, que é um charme.Quanto ao Novo Museu, é cedo ainda para a gente dizer algo, pois acabou de inaugurar e eu,em particular, não gosto de museus grandes que,depois, ficam caros, quanto à manutenção,e não mais recebem verbas, como aliás,já aconteceu com o Ópera de Arame. O bairro de Santa Felicidade é demais.
Gostei do seu texto porque me lembrou de uma época longínqua, que já se ia perdendo na minha memória. Valeu!
[Sobre "Curitiba redescoberta"]
por
AlbertoBeuttenmüller
3/2/2003 às
10h56
200.158.60.141
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Exageros,à parte...
Meu caro Eduardo:creio que você tem bons propósitos,mas não se pode generalizar a partir de um enfoque único;de clima no seu caso. Levar essa tese até a literatura é exagero. Gosto de Borges e não creio que a genialidade dele tenha a ver com o clima da Argentina. Nem que seja maior ou menor que este ou aquele,isso passa é questão de empatia ou gosto. Machado de Assis foi também um gênio,hoje reconhecido no mundo todo, e é brasileiro, como também Guimarães Rosa, que criou uma linguagem própria. Os criadores desse nível são todos ótimos. Não creio que tenha a ver com o clima frio, pois já passei muito calor em Buenos Aires que,por ser mais astral,o sol fica forte até oito horas da noite. Se vamos ficar neste campo do clima,podemos também entrar no campo da geografia física:o Brasil é um país continental,metade da América do Sul e, portanto, possui problemas maiores do que os da Argentina,muito menor e com uma população que,somada,é a mesma de o Estado de São Paulo.Se o problema for moral,aí o clima nada tem a ver. Se é inteligência, também.Nasce gente boa, inteligente e ética em todo o mundo, inclusive no Brasil.A Argentina é mais fácil de ser administrada por suas dimensões, mas também gerou Menem e Perón,e militares que assassinaram muito mais que os seus congêneres brasileiros. Ou você acha que as madrecitas da Plaza de Mayo estão lá para fazer turismo? Será que foi o clima que matou tanta gente e fez desaparecer outro tanto?
[Sobre "Uma verdade incômoda"]
por
AlbertoBeuttenmüller
28/11/2002 às
20h18
200.158.28.215
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ABAPORU
O quadro da Tarsila é Abaporu,que em Tupi quer dizer:"homem que come" e virou antropófago.Foi dado em 1928 ao Oswald de Andrade,no dia do seu aniversário, e tornou-se símbolo do movimento Antropofágico. Quanto à discussão a respeito de quem é melhor, se o Brasil, se a Argentina, devo dizer que o ilustre articulista coloca Buenos Aires em confronto com o Brasil. Buenos Aires é fora de série como centro cultural, mas o restante da Argentina está bem abaixo de Buenos Aires, da mesma forma que não se pode comparar São Paulo com Sergipe. Quanto a tese climática, foi Pascal quem disse que "a moral depende da latitude". Mas há outras teses,como a religiosa. Esta afirma que os países protestantes desenvolveram-se mais e melhor do que os católicos. De minha parte creio que o assunto é complexo demais para que se use só um dos fatores -o climático-para concluirmos sobre o assunto. Depois, há que se levar em conta que progresso não é civilização.Os Estados Unidos têm um grande progresso,mas a Europa continua mais civilizada. Gosto muito de Buenos Aires e gosto muito de São Paulo. Fico com as duas cidades!
[Sobre "Uma verdade incômoda"]
por
AlbertoBeuttenmüller
24/11/2002 às
09h51
200.158.28.227
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Gato digitador
Eu me esqueci de um fato essencial: Matisse colocou a cor no centro do universo da pintura,ao criar o fovismo ou Fauvisme.O meu texto já estava pronto, quando Yax, meu gato digitador apagou tudo,ao passar correndo pelo meu teclado. Por isso, Ana, ambos criaram, mas as dúvidas persistirão sempre.Pouco importa quem foi o primeiro,o que nos interessa é a obra de cada qual e a rivalidade sadia que Matisse e Picasso desenvolveram.AB.
[Sobre "Matisse e Picasso, lado a lado"]
por
AlbertoBeuttenmüller
23/11/2002 às
07h31
200.158.28.129
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Julio Daio Borges
Editor
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