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Quarta-feira,
10/5/2006
Comentários
Gabriela Linck
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sobre holden caufield II
como ser bom no mundo de hoje? eu acho que essa é a grande questão do livro. como grandes poetas acabam mascarando sua sensibilidade apaixonando-se pela degeneração. pois essa talvez seja a saída mais romântica possível.
[Sobre "O Apanhador no Campo de Centeio"]
por
Gabriela Linck
10/5/2006 às
13h59
201.40.189.97
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sobre holden caufield
holden caufield é um mascarado. ele não acha tudo uma droga, como você mesmo deixa claro quando fala de "inconformismo romântico". ele é um cara totalmente paixonado pelos seres humanos, o que acaba gerando uma culpa absurda e faz com que ele se perca em si mesmo. isso acontece bem no início do livro, quando ele vai se despedir do professor que "cheira a vick vaporub". apesar de achar a cena dos velhos decadente, fica sutilmente claro que ele tem um apreço muito grande pelo professor, como por todas as outras pessoas mergulhadas na decadência que encontra na sua pequena odisséia adolescente. a parte da prostituta é de chorar de tão sensível. o grande valor do livro é justamente o que fica subentendido, como sua paixão pela decadência decorrente de uma necessidade enorme de ser bom para os outros. o que o atormenta é que ele não consegue por pra fora essa bondade toda, não consegue apanhar as criancinhas que estão caindo.
[Sobre "O Apanhador no Campo de Centeio"]
por
Gabriela Linck
10/5/2006 às
13h53
201.40.189.97
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Julio Daio Borges
Editor
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