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Terça-feira,
27/9/2011
Comentários
Noah
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Só pela coragem
Acho que Richard Dawkins sabe muita coisa relacionada a genética, o cara vem trabalhando em pesquisas cientificas Há décadas, mas em questões filosóficas, como essa, ele não pode ir muito longe. Seria muito pedir que ele se aproximasse do nível intelectual de Nietzsche, assim como seria muito pedir a Nietzsche para compreender a teoria neo-darwinista (pois esta pressupõe um conhecimento profundo de genética e química). Em todo caso, não me importo com a ingenuidade com que Dawkins trata o tema, pelo menos ele teve coragem, foi lá e fez, deu a cara pra bater, saiu da gaiola que se chama "Scientific Society". Só pela coragem em não ter medo do ridículo, em não ter medo de perder seus amigos de trabalho, só por isso, ele se coloca acima de muito geneticista descobridor de DNA.
[Sobre "Deus, um delírio, de Richard Dawkins"]
por
Noah
27/9/2011 às
18h27
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Um ídolo por outro
A frase que eu escrevi foi esboçada de uma outra maneira no aforismo 108 em Gaia Ciência, quando N diz que a sombra de Deus ainda irá durar muitos séculos. O que quer dizer: sempre substituímos um ídolo por outro, porque é muito cruel para o homem viver sem ídolos. Daí um de seus últimos livros se chamar O Crepúsculos dos Ídolos. Quem foi nosso primeiro ídolo? A figura paterna dentro de casa e depois transferimos ela para instituições, times de futebol, literatos, filósofos, mas sempre continuamos transferindo esse impulso que não para de gritar dentro de nós... O que significa hoje essa defesa das plantas, dos rios, do mar, do Planeta? O que significa então essa moda ecológica? Está claro.
[Sobre "Wagner, Tristão e Isolda, Nietzsche"]
por
Noah
14/9/2011 às
07h40
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O Gênio e Deus
É muito fácil acreditar em Gênio quando se perdeu Deus
[Sobre "Wagner, Tristão e Isolda, Nietzsche"]
por
Noah
13/9/2011 às
19h30
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A receita de Borges
É dificil manter concentração quando lemos um autor como Joyce ou Proust. Borges dizia que se um livro não te dá prazer então não tenha medo de afastá-lo, mesmo que se trate de James Joyce ou Marcel Proust. Eu por exemplo estou quase no fim do primeiro capítulo do "Idiota" de Dostoievski e até agora não achei nada demais. Ainda sim, não consigo obedecer a receita de Borges, porque tenho necessidade de saber porque Dostoievski é tão aclamado. Então não há outra forma: é preciso ir até o fim, com calma, chocolates, refrigerantes, cerveja, batata, ou qualquer...
[Sobre "Pequenos combustíveis para leitores e escritores."]
por
Noah
12/9/2011 às
17h40
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Nietzsche e Shopenhauer
Shopenhauer teve tanta influência sobre Nietzsche que às vezes ao ler Nietzsche temos a impressão que estamos lendo Shopenhauer. Por exemplo, quando Nietzsche nega o reconhecimento de seus contemporâneos para se apoiar na suposição de uma fama postuma em que suas ideias só seriam compreendidas num futuro muito distante, pois algumas delas possui o germe do futuro. Daí ele dizer que alguns nascem postumos. O interessante é imaginar que se Nietzsche absorveu preconceitos de Shopenhauer, este também absorveu os seus em outros pensadores do passado, que por sua vez também o fizeram e se seguimos assim até um passado remoto chegamos no inicio das primeiras civilizações e concluimos que o homem nececita de parâmetros para situar-se...
[Sobre "Sobre a Filosofia e seu Método, de Schopenhauer"]
por
Noah
11/9/2011 às
17h27
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Julio Daio Borges
Editor
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