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Quarta-feira,
5/2/2003
Comentários
Luiz de Carvalho
Auto-referência?
Caro Rodrigo Gurgel
Ao compararmos nossas aspirações com aquilo que efetivamente realizamos, ver-se-á um fosso intransponível, e uma conclusão insuperável: viemos a este mundo para aprender, não para mudá-lo; o seu destino é a sua lição.
Terias coragem de enfiar um balaço em sua cabeça se por acaso descobrires, neste momento, que não poderás cumprir seu dever? E se este dever for o de simplesmente resistir, sofrer? Não nego que em toda existencia existe um quê de absurdo, mas tal afirmação já trás em si, implicitamente, que há sentido.
O que seria pior do que abandonar a vida com um último e miserável ato: o de covardia? Basta um momento para justificar uma vida inteira, ou para desgraçá-la.
Espero que não sejas desses que põem a culpa em Deus... Nem meus pequenos sobrinhos cometeriam essa tolice.
Abraços
[Sobre "Suicídio: as razões de Pavese e Koestler"]
por
Luiz de Carvalho
5/2/2003 à
00h21
200.222.176.229
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Julio Daio Borges
Editor
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