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Quarta-feira,
7/5/2003
Comentários
Luiz M. Guimarães
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A forma extrema de poder
Estudando a vida das formigas brancas o cientista Maurício Maeterlink concluiu que o sistema da organização social dos insetos que vivem em colônias, como as formigas brancas estudadas por ele, e que dentre todas apresentavam o mais aprimorado método de convivência social, esses insetos, incluindo as abelhas, evoluíram, nos milhares de anos da sua existência e se adaptaram de tal forma numa eficácia de subsistência, que, ao atingirem esse ápice dos seus propósitos, tornaram-se sociedades injustas e cruéis aos seus indivíduos. Na verdade, nessas sociedades de insetos, não existe individualidade, há vários grupos da mesma espécie com diferentes formações para objetivos da colônia. Não há nenhuma escolha individual: o grupo de formigas operário nasce vivem e morrem como operárias do formigueiro; o grupo de formigas soldados vive para defender o formigueiro; a rainha e os machos reprodutores, só para essas funções são criados. O indivíduo sucumbiu aos interesses da colônia. Essa individualidade, pelo menos ao ser humano, precisa ser acordada pelo troar de mil trombetas. Você, Rodrigo, é uma dessas necessárias Trombetas. Não tenho a tua eloqüência para ser mais uma trombeta, mas estou afinado contigo, e nesse empreendimento posso ser, pelo menos, uma caixa de ressonância.
Um abraço,
Luiz Koan
[Sobre "O poder da sociedade ou a violência do Estado?"]
por
Luiz M. Guimarães
7/5/2003 às
05h24
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a cena mais bela
O Pianista é um poema de Roman Polanski a música. O concerto tocado para o oficial nazista é de uma sutileza encantadora, é o verdadeiro diálogo entre dois iniciados na música.No meu ver, é a cena mais bela dessa obra prima de Polanski, que se reflete na apoteose do final.
[Sobre "Digestivo nº 126"]
por
Luiz Guimarães
1/4/2003 às
23h08
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o aprendiz e o escritor
Não tenho nada contra a as ficções literárias de Paulo Coelho, mas é preocupante quando seus escritos, infelizmente, acabam revelando um perfil de leitor equivocado com o conteúdo dos seus romances. Explico, ou pelo menos vou tentar: é óbvio que qualquer leitor que saiba o básico sobre estilo e corrente literária, não poderá encontrar essa referência na ficção de Paulo Coelho. Porém, pelo esforço e propósito ele, P.C., pode chegar realmente ao círculo dos escritores, com seu estilo em riste, e não arrastar uma espada, "emprestada" pelo salão da Academia, que lhe presta o real símbolo. Mas preocupante ainda, são os leitores que tomam(compram) seus livros para estudo de esoterismo ou até para ocultismo, comparando P.C. a Papus ou outros autores de referência, esquecendo que são livros de ficção e não de estudo de ocultismo.Ler Paulo Coelho, Sim!! Mas não vamos inverter os valores. Podemos nos deliciar com as histórias do aprendiz de feiticeiro. Porém quando falarmos de literatura, vamos falar do "Escritor das multidões", Luis Fernando Veríssimo. Sem querer ofender leitores, nem os "cartolas" da Academia.
[Sobre "Digestivo nº 124"]
por
Luiz Guimarães
14/3/2003 às
21h37
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Parabéns ao Digestivo
Não sei se saúdo, ou culpo, os criadores do Digestivo Cultural, por já estar "viciado" virtualmente no prazer de toda manhã navegar neste Site. Além de permitir essa deliciosa participação, inclusive os comentários publicados estão sendo muito pertinentes, será muito bom que continue assim. Quanto a Sonia Nolasco, só posso manifestar os meus Respeitos, pela autoridade que se confirma no conteúdo de suas matérias. Mais uma vez, parabéns ao Digestivo e seus criadores, por mais este tempero sofisticado no nosso cardápio
[Sobre "Leonardo da Vinci: variações sobre um tema enigmático"]
por
Luiz Guimarães
25/2/2003 às
09h06
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Sampa, ainda lhe tenho amor
Pois é Rodrigo,
Onde? A São Paulo da Garoa
Onde? Os versos de Anchieta
Que cantou esta terra boa?...
É tudo saudades, é tudo verdade
São Paulo, ainda lhe tenho amor...
[Sobre "Esboços para uma etnologia paulistana"]
por
Luiz Guimarães
24/2/2003 às
20h32
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Super bairro - Veja só!
Na minha profissão (corretor de imóveis),isto é uma delas, se faz muitas peripécias para substituir a distribuição de panfletos de propaganda quando do lançamento de um empreendimento: desde a distribuição de pseudos jornalecos, com algumas receitas de culinária e recheado de propaganda do empreendimento que está em lançamento. Mas, Moema é um "super bairro", com empreendimentos mais $ofi$ticado$,um jornaleco não seria suficiente para propaganda dos empreendimentos, encalhados, digo em lançamento no bairro. Nada como uma boa propaganda institucional do bairro. Veja só!! sô!
[Sobre "Digestivo nº 121"]
por
Luiz Guimarães
24/2/2003 à
01h53
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O Príncipe Maquiavel
o paradoxo de Maquiavel é agente não conseguir definir a causa da sua imortalidade literária: Um visionário? um gênio? um filósofo dos vícios da política da sua época?
Ou, simplesmente, o autor de "O Principe", retratou algo tão óbvio do carater humano, que ao criticar e sensurar Maquiavel, na verdade estamos sensurando-o por desnudar uma verdade que não se queria cojitar: "os meios justificam o fim".A criança pede ou chora, ou esperneia até obter o brinquedo. O homem ora na sinagoga, grita eloquente em praça pública... ou mata, para conseguir seu intento. Mas para não chegar a esse extremo, usa do maquiavelismo "básico" politicamente correto e imoral, isso tudo independente da época. - Maquiavel! teu pecado foi contar a verdade nua e crua.
[Sobre "O Príncipe Maquiavel"]
por
Luiz Guimarães
16/2/2003 às
22h41
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impecável
impecável a crônica Paulo Francis. Crônica informativa, sobre o modo de ser do personagem, e muito deliciosa de ler. Meu tipo predileto de Crônica.
GOSTEI!!!!!!!
luiz guimarães (KOAN)
[Sobre "Digestivo nº 120"]
por
Luiz Guimarães
12/2/2003 às
11h52
200.168.105.163
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Julio Daio Borges
Editor
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