COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Domingo,
12/6/2011
Comentários
Maria Anna Machado
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Por que a vida não é bela?
Sou velha. Oitenta anos. Sempre, desde menina, os cemitérios abalavam minha serenidade. Por quê? Nao saberia dizer. Então um dia um pensamento transformou-se em livro. Fiquei um ano escrevendo. Publiquei, os livros estao todos no armário. Dei muitos. Mas parece, ninguém entendeu, ou não expliquei direito. Para mim, a energia, independente de idade, é o fator que faz a inteligência superar os obstáculos. Então imaginei, os humanos, tendo um começo diferente, bonito, gostoso, bom de se viver, só destruído porque os acidentes naturais impediram. Ninguém ficava velho, a energia era dada pelo sol e conservada por máquinas idealizadas pelos mais inteligentes. Um acidente impede a volta ou a busca de um lugar ideal. Aqui ficaram e sem suas maquinas, tornaram-se os homens que hoje conhecemos. Por que a vida não pode ser bonita e ter um fim bonito? Com certeza o futuro dirá. Minha "utopia" não acredito seja tão impossível.
[Sobre "Diário da Guerra do Corpo"]
por
Maria Anna Machado
12/6/2011 às
17h14
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Atenção e vigilância
Daniel...o quê? O PT paga por muitos erros, mas tem muitos créditos... Me sinto honrada em ter contribuído durante 18 anos no Partido. Maria Bethânia pode ter sido "laranja" mas existem tantos exemplos anteriores que nunca foram citados.... Parabéns, Julio, estar atento sempre é válido, e de vigilância o Brasil tem carência...
[Sobre "O escandaloso blog de poesia de Maria Bethânia"]
por
Maria Anna Machado
21/5/2011 às
18h02
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Tenho 80 e me sinto com 20
Ja tive vontade varias vezes de comentar, hoje nao resisti. Minha crise e': Tenho oitenta e me sinto com vinte. Juro, e' preciso chegar aqui para saber o que e' crise. Quem liga pra quem tem oitenta? Com certeza voces vao dizer que se a pessoa e' importante, tem dinheiro, todos vao ouvir mesmo com oitenta. Mas... o que importa sao os "comuns" como todo mundo, ai entao posso dizer: a crise dos oitenta bate qualquer outra, e haja espirito forte para combater a dita cuja.
[Sobre "A crise dos 28"]
por
Maria Anna Machado
21/5/2011 às
12h05
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Sobre bolinar
Realmente a linguagem muda com o tempo. Na minha infancia eu ouvia falar, "aquele menino bolinou", "vai bolinar outro", "vive bolinando", entao o termo e o "ato" bolinar sempre existiu. Porque agora tanto "alarde" por isso. Toda vez que se fala muito de uma coisa ela soh aumenta.
[Sobre "Excessos"]
por
Maria Anna Machado
http://Maria Machado
21/5/2011 às
11h37
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Faria os reparos necessários
Mil vezes, tivesse poder. Com certeza faria os reparos que se fizessem necessários, e deixaria de casar com meu ex-marido, para evitar as horríveis ofensas advindas. A cada passo, o cuidado de praticá-lo com amor, e assim jamais se arrepender de uma vida que gostaria não findasse, inevitavel que é, e mil vezes a retomaria.
[Sobre "Você viveria sua vida de novo?"]
por
Maria Anna Machado
20/2/2011 às
10h42
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Viajei em um sonho
Sempre achei que a história do homem tem alguma coisa errada, e por isso escrevi um livro que foi editado mas não divulgado, estão ainda debaixo de minha cama. Mandei um para o Mel Gibson - em português, mas acho que ele não tem tradutor - e pedi para ele fazer um filme sem violência. Imagine um lugar onde só exista uma raça, diferenciada pelo formato dos olhos, e não pela cor, e onde todos vivem juntos em paz e harmonia... Isso até os eventos catastróficos da separação dos continentes, quando então começa a odisseia do homem... Viajei em um sonho. Gostaria que todos viajassem também.
[Sobre "Ação Afirmativa, Injustiça Insuspeita"]
por
Maria Anna Machado
18/1/2011 às
14h27
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Os dois lados da internet
Marta, concordo completamente com você. A internet é sem dúvida um instrumento mágico. É uma varinha que tem dois gumes. Você é que tem que saber segurar e usar. Para a nova geração, ela não tem segredos e depende de cada um a sua utilização. Gosto de usar minha experiência, porque aí falo com seguranca. Quando pintava em tela, era caro, não tinha como mostrar e vendia para os próximos; hoje faço Pintura Digital e meus trabalhos correm o mundo através da internet. Mas qual a vantagem disso? Monetária, nenhuma. Talvez orgulho bobo de artista, quem quiser ver é só clicar no Google, digitar meu nome e pronto. Mas, novamente, o incógnito: quem sabe meu nome? Então a internet só funciona com "Empresas" que sabem "usufruir" do que está nela própria.
[Sobre "A internet não é isso tudo"]
por
Maria Anna Machado
18/1/2011 às
12h52
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Ser humano tresmalhado
Um poema meu para você, Ronaldo. "Tresmalhado": "Atrás das gaivotas famintas/ Que partiram atrás de barcos/ com redes carregadas,/ vim viver nestas paragens/ de sons e cores diferenciadas./ Aqui aprendi o sentido/ do ser humano tresmalhado,/ das noites brancas de inverno/ de um parque cheio de neve/ que reflete a lua/ que é a mesma da minha pequena cidade,/ Das ruas desertas,/ cheia de gentes nos carros,/ atrás de tudo ou nada, das casas sem cercas/ dos jardins floridos sem grades./ As gaivotas encontraram a felicidade,/ nao correm mais atrás de pesqueiros/ só resta agora a saudade,/ neste peito tão brasileiro."
[Sobre "Para onde estão me levando?"]
por
Maria Anna Machado
3/1/2011 às
20h10
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Achei minha vocação na arte
Achei a terceira via. Quando pequena, lia exaustivamente as histórias de fadas, depois o Flash Gordon, o Fantasma, o Submarino, os gibis, o X-9 etc. Li "Os Miseráveis", "A dama das camélias", "Amor de perdição", "Amor de salvação", toda a coleção J. Cronin. Aí chegaram os filmes, "Perigos de Nioka" (seriado), "Tarzan", "Flash Gordon", "O Zorro", "Os três patetas", "Chaplin", "E o vento levou...". Conheci Miguel Ângelo, Rubens, Leonardo... e entao achei minha vocação. Sua lista fez tudo isso vir à tona. Obrigada.
[Sobre "Meu cinema em 2010 ― 1/2"]
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maria anna machado
3/1/2011 às
18h34
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A arte nos consome
Artista pirado. Nossa, ontem em um "karaokê" familiar pensei: "onde estava que não lembro dessa musica?". Estava pintando. Quando falam de um escritor e de seu livro, fico pensando: "por que não li esse livro?". Estava pintando. Adorava filmes e não vejo mais nenhum, por quê? Estou pintando. Nossa, acho que estou pirando por causa da arte, e não sou doida porque faço arte. A arte consome nossas horas e pensamentos, nossa vida e sentimentos, talvez essa seja a loucura.
[Sobre "Artistas não são pirados"]
por
Maria Anna Machado
3/1/2011 às
18h15
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Fugindo de Nietzsche
"Às vezes faço, com tracos, um pensamento profundo. Às vezes faço, com fatos, um nada sem fundo." (palavras minhas) Sempre me culpei por não ter lido Nietzsche, em vez de ler "Revolução vermelha" e outros do mesmo nível. Agora você, Andréa, redimiu-me de culpa. Desculpe, querida, mas ver em "simples palavras" de autoajuda, uma "desajuda" é estar por demais impregnada com os "decadentes" "desajuda" dele. Não desanime, leia a "Luluzinha", as diabruras da Mônica, do Saci, as histórias do Lobato, enfim, simples palavras de otimismo de escritores "sem preconceito" que amam o ser humano. Graças ele não estar na internet, botando todo mundo "pra baixo". A verdade... amanhã eu saberei.
[Sobre "A Auto-desajuda de Nietzsche"]
por
maria anna machado
21/11/2010 às
13h53
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Depende do olhar
Olá, Mauricio. Nem sei por onde começar. Fui expositora da Praça da República de 1980 a 1998, quando fomos expulsos de lá, com metralhadora e tudo. E meus quadros sempre tinham "título", até o dia em que pintei o "Águas claras", uma moça de perfil aparando com as mãos uma límpida água caindo. A mulher que o comprou viu ali o seu gato branco, e até o prato onde dava leite para ele. A partir daí, não coloquei mais título, somente o numero de identificação. E eu sou figurativa, portanto, não devia haver "distorção" na imagem. Agora que envio minhas pinturas digitais para a Artwanted.com, novamente o título torna-se nescessário. Mas ver uma obra de arte é "sentir" o que se vê e então o "quem vê" é tanto ou mais importante que a própria obra. Muita gente vê no sorriso de Mona Lisa um sarcasmo indefinido; é o que essas pessoas sentem, e isso não quer dizer que sejam ignorantes em arte, mas sim que o sentimento de uma obra depende do olhar. Minha pintura "é minha" enquanto está no cavalete, depois, só o futuro dirá.
[Sobre "Escrita e Artes Visuais"]
por
maria anna machado
http://Artwanted.com/mannam
21/11/2010 às
13h35
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A corja de exploradores
Ser ou nao ser um Petista. Eis a questão. Mas ser implica em agir, estar presente. Quando o Lula ainda não era Presidente, também tinha a ilusão de que, como tal, ele seria o melhor e mais perfeito deles. Sei disso porque o próprio Lula confidenciou para mim sua esperanca: "Quero ser Presidente porque poderei fazer o que tem que ser feito". Só que Presidente tem compromissos anteriores a cumprir, goste ou não; tem subordinados que não pode controlar, tem todo um país cheio de mazelas anteriores, impressas no costume brasileiro do "jeitinho". Ser Petista, ou do PV, PSDB ou qualquer outro, implica em participar seriamente e não deixar aos sempre presentes oportunistas a chance de converterem-se em Malufs, Collors e toda uma corja de exploradores.
[Sobre "O petista relutante"]
por
maria anna machado.
29/10/2010 às
13h26
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O poder do Digestivo
Não estou no Twiter, mas estou aqui no Digestivo e vim dizer mil thanks a todos que aqui navegam. Aconteceu algo maravilhoso, deixa eu contar. Tenho meus trabalhos no (aí vem uma "propaganda") artwanted.com/mannam e recebi de Janeiro a Setembro uma média de 3 mil visitas por mês. De repente, em Outubro, passou para 4.3 mil, e a única coisa extra (e extra mesmo) que fiz foi comecar a participar com meus comentarios no Digestivo. Com certeza vocês viram minha (sem querer, querendo) propaganda e gentilmente foram averiguar. Adorei, só pode ter sido isso. Vocês sao... EXTRAORDINARIOS... novamente MIL THANKS.
[Sobre "O poder do Twitter"]
por
maria anna machado
28/10/2010 às
06h16
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Arte versus espetáculo
Bah! Pasmei! Gente... a Bienal sempre foi um luxo de maravilhosas banalidades que não deixam (ufa!) nenhum resquício. Pra que discutir o óbvio? Lixo, luxo, Lucxor... o que quer que seja... Bienal (ainda bem que não tem todo ano) sempre foi e será motivo de risos, amores, ódios e... escândalos, que nunca se sabe com quem irá acontecer, desde que se fale muuuuuuuito sobre isso. Parece que estou com inveja dos expositores (no fundo, acho que sim) mas, como a Bienal pra mim sempre foi coisa de "espantacular", digo, amem, odeiem, critiquem, falem, mas não confundam ARTE com espetáculos.
[Sobre "Em defesa de Nuno Ramos e da arte"]
por
maria anna machado
26/10/2010 às
15h57
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Julio Daio Borges
Editor
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