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Quarta-feira,
6/2/2008
Comentários
Marcelo Souza
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Depois de um tempo...
Certa vez, em uma mesa de bar, ouvi alguém dizer que depois de um tempo, até o paraíso vira uma droga. Todo trabalho possui algo maçante, chato, mas a conquista de espaços, mudar de ambientes em razão de esforço próprio é algo que faz bem ao espiríto, tanto quanto ler um bom livro.
[Sobre "Bem longe"]
por
Marcelo Souza
6/2/2008 às
23h38
200.242.199.130
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Um livro fundamental
Eu era muito novo na época da leitura (16 anos), mas sempre o considerei como meu livro fundamental, porém na época em que o Fernando Sabino escreveu a biografia da Zélia eu fiquei fulo da vida, e guiado pelos pensamentos imaturos, próprios da juventude, eu reneguei a figura do Sabino. Não me comoveu saber que ele estava numa crise financeira braba e que fez aquilo porque precisava de dinheiro. Os anos passaram e eu compreendi que viver não é fácil e a coerência que eu exigi do meu ídolo era irrealizável e voltei a comprar um exemplar do "O Encontro Marcado" e passei a alimentar a esperança de que seria lançado um livro com a continuação da história do Eduardo Marciano. Na época na morte do Sabino foi noticiado que ele tinha começado a escrever a continuação, mas que havia proibido a publicação. Não pude deixar de pensar que ele estava se vingando daqueles que o agrediram na época da publicação do livro da Zélia.
[Sobre "O encontro marcado: 50 anos"]
por
Marcelo Souza
16/10/2006 às
10h02
200.252.155.2
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centelha da reflexão
Há um texto no DC intitulado “A Ousadia de Mudar de Profissão” do Marcelo Maroldi que também fala de um livro do professor Sérgio Cortella (Não espere pelo Epitáfio). Quem gostou de um, irá gostar de outro, vez que os dois textos acendem a agradável "centelha da reflexão". É gratificante ler textos desta qualidade no começo do dia...
[Sobre "Reflexões para um mundo em crise"]
por
Marcelo Souza
16/5/2006 às
07h55
200.252.155.2
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O amor e os filmes
Ao ler o texto, recordei de algumas palavras que li em algum lugar da net e que copiei, mas infelizmente eu não posso dar os créditos devidos, pois não recordo de onde tirei. Veja:
"Comédias românticas são perigosas. Nos fazem acreditar em coisas que não existem. Corcordam? Discordam? Eu, que ando numa fase cínica a respeito do assunto, tomo emprestada uma citação de Bukowski: O amor só convém aos que não são capazes de suportar a pressão psíquica. Pois amar é nadar contra uma correnteza de mijo com dois barris cheios de merda amarrados nas costas". Acredito que é necessário desconstruir a imagem do romantismo dos filmes, pois o amor não nasce de uma troca de olhares, mas de um conjunto amplo de atitudes e renúncias (isso é tão difícil). Recomendo dois filmes sobre o assunto que, pela ausência de espaço, não tenho como explorar: "Antes do Amanhecer" e "Antes do por-do-sol".
[Sobre "Dos amores possíveis"]
por
Marcelo Souza
20/3/2006 às
10h11
200.252.155.2
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extremistas&extremos reloaded
Eu acredito que a diferença entre os filmes extremistas e os extremos pode ser aferida pela maneira que o sofrimento dos personagens é tratado, pois, no caso dos primeiros, nós vemos que a dor, o sofrimento é algo que faz parte do cotidiano e a relação dos personagens com esse sofrimento será sempre algo complexo, o que não ocorre na outra classificação, uma vez que as "verdades" e os dos personagenms são simples (por exemplo, quando matam alguém querido do personagem, nós não vislumbramos sofrimento real, mas apenas uma desculpa para mais cenas de ação). Escrevendo estas linhas, me dei conta de outra forma mais interessante de diferenciar os dois tipos de filme. Em um deles, há o maniqueímo expresso. De um lado heróis sofridos, e, de outro vilões odiosos; e, no outro caso, personagens de caráter indefinido, que buscam, por vezes, a redenção e, na maioria da vezes, jamais irão encontrar.
[Sobre "Filmes extremos e filmes extremistas"]
por
Marcelo Souza
19/3/2006 às
15h09
200.242.250.50
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jogadores, modelos e afins
Sou grande fã de seus textos, porém penso que o problema no brasil não é excesso de obrigações, mas sim o culto ao hedonismo. Uma busca constante de prazer. Os modelos de sucesso são jogadores de futebol, modelos e afins. Nossa cultura é de diversão, vivemos em eternas micaretas. Nossa juventude se perde, mas não pelo excesso de responsabilidades e sim pelo inverso. Criamos um exército de seres infantis, abobalhados e irresponsáveis.
[Sobre "A educação atual de nossas crianças"]
por
Marcelo Souza
27/2/2006 às
13h39
200.252.155.2
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Digestivo: leitura obrigatória
Melhor do que ler seu texto, foi descobrir este site. Preenche uma lacuna enorme para quem curte literatura, cinema e cultura em geral. Parabéns. O Digestivo é leitura obrigatória e muitas vezes ajuda a melhorar meu humor e torna mais gratificante meu dia-a-dia. Especificamente sobre esse texto, eu me senti bastante "identificado", pois recordo que, quando entrei na faculdade, pesava cerca de 60 kg, mas 12 anos depois, eu pesava quase 100 kg, momento em que aderi a algumas caminhadas, que depois viraram corridas, bem como mudei minha alimentação, diminuí alcool e cigarro. Um ano após o início dessa fase, eu já diminuí quase 20 kg e modifiquei drasticamente a visão que tinha sobre diversos assuntos. Em resumo: vivo melhor, muito melhor...
[Sobre "Mens sana in corpore sano"]
por
Marcelo Souza
14/2/2006 às
10h30
200.252.155.2
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Julio Daio Borges
Editor
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