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Quarta-feira,
18/4/2007
Comentários
Marcelo Zanzotti
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O verdadeiro SBTVD
Ainda entorpecido pela pancada recebida via decreto presidencial de consignação dos canais digitais às mesmas detentoras atuais do sistema analógico de transmissão de TV, o que na prática significa o fim da democratização da distribuição de conteúdo digital no país, leio seu artigo no Digest com alegria e inspiração. Alegria por ver aqui discutido um assunto que me interessa como editor de vídeo; inspiração por ter percebido, ao lê-lo, que é possível unir teatro com vídeo e internet, resultando em vídeo formatado pelo usuário-espectador durante a etapa de captação de imagens... algo genial!!! Quem sabe seja essa uma saída para os webdesigners da antiga, atuais editores de vídeo digital...
[Sobre "Youtube, o mega-saldão de verão"]
por
Marcelo Zanzotti
http://www.lojas.com.br
18/4/2007 às
11h41
201.56.141.252
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Exageros à parte... jornalismo
O fato de qualquer cidadão médio poder programar um computador não extinguiu a categoria profissional dos programadores. Se isso "diluiu" ou "eliminou a reserva de mercado" daqueles, certamente tornou mais exigente o mercado comprador de serviços de programação. Publicar fatos sob pontos de vista duvidosos ficou bem fácil, mas publicar com credibilidade e profundidade suficiente, que corresponda a uma análise acertada do contexto em que o fato ocorreu, bem como suas implicações e desdobramentos, continuará sendo uma atividade restrita a profisionais que dominam a técnica do jornalismo, tenham estes graduação ou não.
[Sobre "internet jornalismo revolução"]
por
Marcelo Zanzotti
http://www.lojas.com.br
17/11/2006 às
11h40
201.56.141.252
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Em defesa da Varig
Caro Ram: Não concordo com a ponte feita em seu texto entre responsabilidade pessoal e o caso Varig, mas não poderia deixar de ressaltar alguns pontos importantes:
1. O Governo deve à VARIG;
2. Entre as atribuições do Governo, certamente promover o crescimento e facilitar a manutenção de empresas nacionais com relevantes serviços prestados e inegável importância social estão entre elas;
3. manter uma empresa aérea nacional funcionando em rotas internacionais é uma questão estratégica também, evitando que fiquemos à mercê de políticas tarifárias internacionais, entre outros possíveis cenários de dependência.
Portanto, a questão VARIG vai além do simplismo a que foi reduzida, você poderia ter abordado o comportamento irresponsável de Luís Inácio na questão do gás boliviano, possivelmente em troca de mais algumas caixas de whisky recheadas com dólares venezuelanos, este, sim, um exemplo de (ir)responsabilidade pessoal.
[Sobre "Sobre responsabilidade pessoal"]
por
Marcelo Zanzotti
http://www.lojas.com.br
5/5/2006 às
11h50
201.56.141.130
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uma fraude chamada Lulla
Caro Julio: compartilho sua sensação de não ter estômago para política, mas desconfio que esse sintoma seja um indicativo de que não nos querem atuando politicamente. Afinal, é muito mais fácil manipular aqueles que não pensam, mais simples e mais barato tocar a boiada desinformada. Quanto ao seu texto, quase se desculpando por abordar o assunto do momento, peca principalmente por não mencionar que a maioria do eleitorado concedeu o mandato presidencial a Luís Inácio pelas promessas feitas em campanha, coerentes com a biografia do político ora candidato. A negação de sua biografia em atos, tais como os conchavos políticos com opositores históricos, o descuido com aqueles que o elegeram, a sucessão de mentiras como o propalado milagre do crescimento, culminando numa enxurrada de denúncias sobre práticas da mesma corrupção que pretendia abolir configuram estelionato eleitoral claríssimo, o que justifica a intenção de retirar do poder uma fraude chamada Lulla e toda a corja de bandidos nomeados pelo mesmo.
[Sobre "Lula, PT, essas coisas..."]
por
Marcelo Zanzotti
29/8/2005 às
12h44
200.206.72.162
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só para amenizar...
Olá, Andréa!
Há tempos não lia nada escrito por vc... fiquei surpreso com o teor deste texto. Para amenizar um pouco, pesquise Michel Onfray, "Deus está nu",
O filósofo francês que diz que as três grandes religiões monoteístas vendem ilusões e devem ser desmascaradas
como o rei da fábula de Andersen. Um beijão do seu amigo!
[Sobre "Para amar Agostinho"]
por
Marcelo Zanzotti
27/5/2005 às
13h56
200.206.72.162
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erudição
Interessante, Ana Elisa, você ter escrito sobre letramento sem citar a erudição, um termo em desuso hoje. Após mais de uma década lidando com TI, percebi que minha formação humanística era praticamente nula e, hoje, estou finalizando minha graduação em Filosofia. Por que estou te contando isso? Porque, com o passar do tempo, a verticalização do conhecimento nos deixa com uma sensação de vazio existencial. É a hora em que buscamos entender nossas relações humanas e, principalmente, descobrir quem somos. Na Idade Moderna, havia o Studia Humanitatis, hoje não temos algo parecido na grade curricular de nosso ensino. Erudição, letramento, talvez fique difícil em meio à luta pela sobrevivência diária, que nos consome, mas ainda é um objetivo fascinante. Ah, antes que me esqueça, os ícones da área de trabalho foram criados como interface gráfica, intuitiva, facilitadora, não tendo absolutamente nenhuma ligação com o analfabetismo.
[Sobre "Pessoas digitais"]
por
Marcelo Zanzotti
4/5/2005 às
13h56
200.206.72.162
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Que ibope, não?
Este é o 35º comentário. Mesmo concordando com a maioria das críticas emitidas aqui, devo lembrá-los que, se tantos o criticam, é porque tantos o assistem. Já fiquei indignado com muitas das entrevistas, mas também já cheguei a chorar de rir em outras. Não consigo imaginar outra pessoa fazendo o que ele, bem ou mal, com ou sem bichices, faz. É imitação, é arrogância, pura auto-promoção, mas, associado a um timer na TV do quarto, um santo remédio para insônia! Ahahahahaha
[Sobre "Anti-Jô Soares"]
por
Marcelo Zanzotti
28/4/2005 às
09h57
200.206.72.162
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Problema complexo
Perfeita sua linha de pensamento, Daniela. Eu acrescentaria apenas o dado importantíssimo de que o Estado brasileiro, inchado como está e inchando como a cúpula petista o administra, tem um voraz apetite. Avança sobre todos os tipos de capital ao seu alcance, mantendo os mesmos ralos das administrações anteriores e ainda criando outros novos. Eu não entendo como ainda sobrevivemos. Fico imaginando o que seria este país sem tanta roubalheira e sou imediatamente remetido à questão do interesse norte-americano. Será que as coisas não estão nesse descalabro de forma proposital, para evitar o surgimento de uma nova potência entre os grandes? Há quanto tempo ouvimos que somos o país do futuro? Para mim, aos quarenta anos, o futuro já chegou e os índices de desenvolvimento humano estão cada vez piores. Não investimos em educação. Nossa saúde está uma lástima. Os banqueiros batem recordes anuais de lucro e nosso pateta-mor pede que "tiremos nossas bundas da cadeira e mudemos de banco". Só para registro, há anos não tenho cheque especial ou cartão de crédito porque não aceito o anatocismo praticado sob os olhos do Banco Central, que sabe o quão ilegal é a cobrança de juros extorsivos mas nada faz, afinal é desse lucro que saem os recursos para as sobras de campanha que nossos políticos depositam nos paraísos fiscais, não é mesmo? Só um recadinho: roubar já é endêmico neste país, mas ir à televisão me fazer de trouxa já é abuso!
[Sobre "Diploma ou não diploma... não é esta a questão"]
por
Marcelo Zanzotti
28/4/2005 às
09h40
200.206.72.162
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Não fuja dos clássicos!
Essa foi de doer... sugerir que não se leia os clássicos é, para um filósofo, como sugerir a um cinéfilo que não assista Casablanca ou Tempos Modernos. Imperdoável! Se você deseja permanecer na superficialidade, leia Paulo Coelho, depois sente na beira do Rio das Pedras e chore...
[Sobre "Como não comprar livros"]
por
Marcelo Zanzotti
26/4/2005 às
15h27
200.206.72.162
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alpinistas sociais
Andréa, faltou abordar o que efetivamente caracteriza a classe média: o alpinismo social. O citado trabalho árduo é a ferramenta para a ascensão social, a incessante busca dos ícones materiais que distinguem ricos de pobres: TV de 800 polegadas, nem que seja para a sala de seis metros quadrados; o Ecosport 1.0, mesmo que tenha de estacionar no meio-fio por não possuir garagem; o tênis de 128 molas, pagos uma mola por mês; e, finalmente, as pizzas delivery! Rico não cozinha no final de semana, então, dá-lhe disk-pizza! Supersize-me. Quero logo duas de calabreza moída, catupiry, bacon e outros ingredientes light. Afinal, quando eu era pequeno, não comia porque não tinha dinheiro, agora que posso comer, vou me privar por motivos estéticos? E manda aquela garrafa de 3,8 litros de Super-Large-Big-Coke de brinde!
[Sobre "A Classe Média"]
por
Marcelo Zanzotti
25/4/2005 às
12h23
200.206.72.162
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Uma obra-prima...
...que me tocou fundo, fez meus olhos marejarem, colocou o dedo sem dó na ferida, me deixou angustiado e com a sensação da urgência de correr aos braços de minha esposa, abraçá-la ternamente e olhar bem no fundo dos olhos, para que ela perceba o quanto a amo e sofro dos mesmos medos que você, Fabrício... jamais esquecerei este texto!
[Sobre "Pais e filhos, maridos e esposas II"]
por
Marcelo Zanzotti
20/4/2005 às
10h30
200.206.72.162
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Dá-lhe conclave...
Que alívio! Se não houvesse outra utilidade (ôps, olha o utilitarismo consequencialista aí, gente!) para o Digest, eu já estaria muito feliz por perceber que não sou o único que já está farto de ver os noticiários do mundo todo perdendo tempo com o besteirol do Vaticano. Obrigado Andréa, Alessandro e Fernando por compartilharem da fumacinha - negra - que está saindo... da minha cabeça, para não falar coisa pior.
[Sobre "Das Virtudes do Papa e dos Vícios de Crumb"]
por
Marcelo Zanzotti
19/4/2005 às
10h33
200.206.72.162
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Romano???
Desde que avistei, de passagem, a capa dessa revista - masculina? - fiquei me perguntando por que cargas d´água o título era esse, o qual não remete absolutamente ao conteúdo da mesma. A maior loja virtual brasileira recebe o nome de submarino e, como comentou um amigo, tinha tudo para naufragar, mas está aí, lucrativa. A escolha do adjetivo designativo do habitante da capital italiana talvez contenha uma mensagem subliminar, coisa da semiótica. No passado beeeeem antigo, os romanos tinham um império, algo como esse que Bush quer criar à força. Roma era o centro cultural do mundo, logo os romanos eram cool como Beckham. Respeitada a extemporaneidade, talvez seja um bom título. Os romanos eram extremamente machistas: naquela civilização as mulheres eram relegadas ao segundo plano, a ponto das relações homosexuais masculinas serem bastante comuns. Toda a riqueza do império fluía naturalmente para Roma, o que permitia uma vida luxuosa e totalmente preenchida com lazer, já que os povos dominados se tornavam escravos, algo como o ideal do imaginário de cada um: muita diversão, luxo e nenhuma obrigação profissional. Os romanos comiam e bebiam deitados nas avós das chaise-longue atuais, além de fazerem sexo nos intervalos da comilança, seguida do regurgitamento, para então reiniciar o processo todo, nos famosos bacanais. Como se vê, o título é extremamente apropriado para um momento de supervalorização do lazer, um desencantamento com o patrimonialismo, uma verdadeira revolução de costumes masculinos, acuados que estamos ao vermos preenchidos nossos espaços por mulheres mais preparadas, insubmissas e independentes. Realmente, dá saudade de Roma.
[Sobre "Digestivo nº 223"]
por
Marcelo Zanzotti
19/4/2005 às
10h23
200.206.72.162
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Afasta de mim esse cálice
Vou destilar o meu veneno! Eu aumento, mas não invento! Me-ni-no, você não sabe o que eu vi na Ilha de Caras! Será que o Jean ganha o BBB5? Aquele Louro José é mesmo engraçado, não? Vamos rir! Pára, pára, depois dos intervalos comerciais, a namorada que ligou para a produção vai pegar o namorado com outra, que na verdade é uma atriz contratada para seduzi-lo! Aqui tem café no bule! Separa essas duas que estão se engalfinhando ao vivo por causa do resultado do DNA! Direto da Casa de Custódia os presos rebelados agitam lençóis e Simony, ao vivo, gesticula para nosso helicóptero! Julio, sou seu fã, mas afasta de mim esse cálice.
[Sobre "Digestivo nº 220"]
por
Marcelo Zanzotti
30/3/2005 às
11h18
200.206.72.162
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Easy Rider
Cara Andréa:
Talvez não sirva de alento, mas gostaria que soubesse que assim também me sinto. É curioso como, quando não se é parte da turba entorpecida e manipulada, se tem a sensação de solidão. A massa vive, por piores as condições que se apresentem, numa normalidade, numa cumplicidade que há muito não compartilho com quem quer que seja. O novo artilheiro argentino, o último eliminado do Big Brother, a vilã que morreu na cachoeira, nenhuma dessas drogas me entorpece mais. Uma vez inoculado pelo vírus da filosofia, tendo tido contato com Nietzsche e Schopenhauer, o cidadão abandona o senso comum definitivamente, tornando-se refratário às fórmulas de condução da boiada. Somos desgarrados da manada, Andréa, condenados a vagar sem destino pela terra do conhecimento, em plena era da informação.
[Sobre "Deus está morto: Severino para presidente"]
por
Marcelo Zanzotti
14/3/2005 às
17h28
200.206.72.162
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Julio Daio Borges
Editor
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