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Quarta-feira,
10/8/2005
Comentários
Marcelo Maroldi
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Produto, processo e filhos
Bom, Ana, acredito que muitas pessoas não estão prontas para seguir o processo que você descreve. O mundo é muito complicado - vc sabe - e é tão mais fácil ser um produto e, dessa forma, tentar uma blindagem contra tudo o que acontece e nos frustra. Por que tentar se aventurar pela vida se posso me encaixar na forma de produto e lá me proteger? Sobre a formação dos alunos, entendo que universidades e professores (nem todos!) pensem em formar produtos. Conheço tantos alunos que não se interessam por nada, que não têm nenhuma condição de enfretarem novas tarefas sozinhos, que não são aptos para o mercado de trabalho (e para o mundo)! Talvez por isso a sociedade precisa fazê-los produtos, pois, de outra forma, não se darão bem por aí. Vamos fazê-los engrenagens então! A maioria é tão estúpida que nem se dá conta disso, infelizmente. Sobre as crianças em especial, as experiêncas que estas necessariamente precisam viver não são absolutamente de responsabilidade dos pais. Muitos casais se culpam por isso, mas, não deve ser assim. Os mecanismos cognitivos não dependem apenas do ambiente, afinal, a tabula não é rasa. Criar um produto pode ser culpa dos pais, da sociedade ou do indivíduo, ou de qualquer combinação destes.
[Sobre "O produto humano"]
por
Marcelo Maroldi
10/8/2005 às
10h39
200.153.139.24
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Escreva sempre, por favor!
Andréa, vou colar aqui o que inaugurou minha participação neste Digestivo Cultural: "Por que a gente escreve? Para quem escreve? Se se começar com esta indagação, não se escreve mais! Escreve-se, é tudo, e as pessoas nos lêem. Escreve-se para as pessoas que nos lêem. Os escritores que ninguém lê são os que levantam tais questões." (Os Mandarins, Simone de Beauvoir)
[Sobre "Sobre Parar de Escrever Para Sempre"]
por
Marcelo Maroldi
6/7/2005 às
10h11
200.153.138.176
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Julio Daio Borges
Editor
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