COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Sábado,
30/8/2003
Comentários
Maurício Dias
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resposta a Selma
Ponto a ponto: ”O tom quase malthusiano de suas proposições me pareceu antigo demais para figurar, seriamente, num texto de 2003.” RE: A mesma idéia foi defendida em jornais pelo médico Dráuzio Varella e por FHC, que entre outras atividades, é sociólogo catedrático da Sorbonne. “entre várias afirmações que me aterrorizaram, destaco a pérola em que o Sr. reconhece o “inegável peso civilizatório” que a Igreja levou aos “povos tribais”. É absolutamente impressionante como o Brasil continua essencialmente racista e como tal racismo é exposto desta forma, sem embaraços.” RE: As religiões primitivas, em todos os continentes realizavam sacrifícios humanos. Todos que condenam a colonização do México como uma brutalidade – o que, sem dúvida, sob muitos aspectos, foi – deviam procurar saber as barbaridades que os astecas faziam com os outros povos da região. Olhamos para o passado com um olhar de século XX, e consideramos tudo bestial. Mas antes era muito pior. O judaísmo, com suas dez normas de conduta para viver em sociedade, e o cristianismo, com sua idéia de compaixão, foram grandes avanços em suas épocas. E a isso chamo peso civilizatório. A acusação de racismo ou é maquiavélica ou é de uma estupidez atroz. “Creio que o Carlo já expôs o absurdo de algumas de suas colocações,” RE: Gostei da intimidade. Se conhecem? “Como cidadã brasileira, vinda provavelmente de uma classe social alguns degrauzinhos abaixo do seu, estou certa de que ignorar este fato é desrespeitoso.” RE: É claro, não estaria completo sem a missivista declarar-se humilde, pois assim a coisa ganha um ar de conflito de classes. Eu sou o agente do imperialismo, e durmo com um chicote debaixo do travesseiro, enquanto uma criança pobre me abana com uma folha de palmeira. “mais diretamente, nos fazendo hastear a bandeira e cantar o hino nacional todas as manhãs…” RE: Que absurdo, cantar o hino nacional fora de época de Copa do Mundo? Devia ser proibido. A vitória da seleção em 70 tb foi um estratagema diabólico da ditadura, junto com a CIA. Recomendo que vc vá ler um pouco, transformaram a Guerra do Paraguai num massacre unilateral (esquecendo que fomos invadidos), eliminaram da memória nacional todo e qualquer ícone que não fosse de esquerda, até Tiradentes e Princesa Isabel: fazem questão de ressaltar que o primeiro foi um bode expiatório e segunda só agiu para agradar aos ingleses. Heróis sem ressalvas, só os guerrilheiros que assaltavam bancos nos anos 60.
[Sobre "Cultura, Manipulação, Pobreza"]
por
Maurício Dias
30/8/2003 às
09h50
200.141.72.2
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Devemos evitar a crueldade
Carlo, não nos conhecemos.
Conheço o Dino Buzzatti, escritor italiano - só através da obra.
Obrigado pelo comentário, mas acho que escrever:
"Eu também não sinto a menor culpa por esses sub-produtos sujos, defeituosos, cheios de todas as doenças e vícios, más intenções e maus hábitos que, descartados por seus irresponsáveis produtores, arrastam-se melecosamente pela cidade nos pedindo dinheiro."
não é válido nem como ironia.
Somos todos humanos. A miséria do próximo me avilta.
Procuro ajudar quando sou solicitado,
só não quero que seja responsabilidade minha resolver um problema que existe há séculos, e que não fui eu que construí.
Vc escreveu: “Eu acho que não bastam medidas castrativas, seria necessária uma dose inicial de extermínio em massa, até desbastar o exagero canceroso que se alastra.” Acho que não entendeu a parte essencial do meu texto: se eu condeno a frase de Stédile sobre “acabar com todos os fazendeiros”, como posso concordar com o que vc escreveu?
[Sobre "Cultura, Manipulação, Pobreza"]
por
Mauricio Dias
12/8/2003 às
15h45
200.195.108.84
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Ásia, terra de contrastes
Contradições, oposições, Yin, Yang, Pelé, Garrincha, Verso decassílabo, Haicai, balão, aqui na minha mão, Tom & Jerry Adriani, nonada, tiros que o Senhor ouviu foram de briga de homem não, Deus esteja. Banana-maçã.
Não tenho como responder se não entendo o que vc quer dizer.
Há link para outros textos.
Obrigado – eu acho – pelo comentário. Abraço,
[Sobre "Ingmar Bergman"]
por
Mauricio Dias
18/3/2003 às
22h58
200.179.32.221
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Julio Daio Borges
Editor
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