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Sexta-feira,
10/5/2002
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kalman mayer
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DE QUE É FEITO UM HOMEM BOMBA
DE QUE É FEITO UM HOMEM BOMBA ?
WALDEMAR ZUSMAN*
A maioria das guerras impressiona pela introdução de armas que excedem e ultrapassam velhos trabucos e surrados artifícios estratégicos. Os progressos tecnológicos otimizam o belicismo humano. Foi assim na segunda guerra mundial com as chamadas bombas voadoras, com as quais Hitler reduziu uma boa parte de Londres a escombros. Depois vieram as bombas atômicas lançadas pelos aliados sobre Hiroxima e Nagasaki, destruindo quase toda a população e prédios destas duas cidades, e pondo fim à guerra.
Instrumentada pela ciência a destrutividade humana assusta e assombra mais do que envaidece.
Na guerra do Oriente Médio, no entanto, o que assusta e assombra não é uma inovação científica, mas um velho e desgraçado tipo de comportamento humano, o de suicidar-se, revestido da aura de heroísmo que dá a quem o pratica um duvidoso salvo conduto para um céu habitado por 70.000 virgens, como apregoam os muçulmanos.
A história dos suicídios é tão longa como o é a história da vida. Viver é sempre uma decisão entre existir e desistir, por menor que seja a consciência que se tem da opção que se faz entre uma coisa e outra. Hamlet já o dizia em seu famoso monólogo, perguntando: - Ser ou não Ser ?
Qual de nós, na hora das desgraças e dos infortúnios, já não se fez, inúmeras vezes, esta mesma pergunta, posta por Shakespeare na boca do seu famoso personagem ?
O suicídio, por mais que possa parecer, jamais foi um ato solitário. Quem se mata, mata dentro de si todos os que habitam o seu mundo interno. A vida mental do suicida é por ele sentida, conscientemente ou não, como povoada por figuras hostis que lhe infringiram decepções e sofrimentos, sentidos como imperdoáveis, a quem ele quer destruir, ainda que pelo preço da própria vida.
Salvo em circunstancias repentinas de intolerável sofrimento, ou como tal avaliadas, o suicídio é, via de regra, uma longa e acariciada decisão, tão temida quanto desejada, em diferentes proporções.
Há suicidas pacientes, que aguardam por situações justificadoras dos seu gesto tresloucado. Estes são os que primeiro saltam da cobertura de um prédio em chamas, como aconteceu no incêndio do Edifício Joelma. Os que esperaram por auxilio foram resgatados por helicópteros. Há suicidas (pré-suicidas) que optam por profissões ou por esportes de alto risco.
Há suicidas que, silenciosamente, fazem doenças auto-agressivas ( auto-imunes) que a medicina começa agora, depois de Freud, a melhor compreender.
Entre o desejo de se matar e a coragem de faze-lo há um espaço que é ocupado pela vergonha e pela culpa de perpetrar a destruição de sua vida e de todos os que a concederam.É neste espaço que se insere a propaganda de guerra que fornece ao suicida temas heróicos e promessas mirabolantes como a dos gozos infindáveis das setenta mil virgens.
A civilização, que já entendeu o suicídio, em todas as suas formas e modalidades, como sintoma de uma doença mental comumente chamada de Depressão, não pode se deixar iludir pela má fé da exaltação patriótica de um quadro mental, do qual políticos ignorantes e inescrupulosos procuram tirar partido.
Homens-bomba são pessoas deprimidas, politicamente manipuladas. Em geral são jovens, que deviam ser encaminhados a tratamentos psicológicos. Mesmo nas guerras há uma ética.
Dr. Waldemar Zusman é Psicanalista Didata.
e-mail: [email protected]
[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]
por
kalman mayer
10/5/2002 às
04h25
62.128.62.2
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O anti sionismo eh racismo?
Kibutz yotvata/Israel 20/4/2002
Caros participantes deste forum,
Fiquei impressionado com as reportagens e comentarios lidos por mim nos ultimos tempos.
Sou Judeu, Brasileiro e sionista.
Sim, sionista e isto me orgulha muito.
O atual movimento contra Israel, sionismo e anti semitismo, nao sao coisas novas elas vao e vem no decorrer da historia.
De vez enquando como inquisicao na espanha e Portugal, pogrons no leste europeu, nazismo alemao e muitas outras formas de persseguicao.
Nao estou tentando fugir do problema Palestino/israelense mas o que leva tantas pessoas a tratar deste assunto.
No ano passado, morreram na africa 25 milhoes de pessoas de Aids e fome. 1 milhao em guerras tribais. Na Coreia do norte estao morrendo de fome centenas de criancas por dia. Na china os direitos humanos sao violados diariamente com execuxoes em praca publica e assassinato de criancas orfans e etc.
Porque entao o mundo trata do assunto Israelensse com tanta assiduiadade.
A verdade tem que ser dita.
O anti semitismo esta enraizado na cultura das pessoas.
Israel, eh a unica democracia do Oriente medio e uma das poucas da asia.
Israel foi formada como refugio do povo judeu que foi e eh persseguido no decorrer da historia.
continuaremos a nos defender de todo e qualquer ataque.
Nos nao temos outro lugar para ir.
Ainda sou e sempre serei a favor da paz e dos direitos ligitimos do povo palestino. Isto nao quer dizer que nossa face estara a merce do terrorismo.
Problemas politicos nao serao resolucionados por violencia e sim ao redor de uma mesa de negociacoes.
O povo Palestino merece uma direcao mais digna que os leve ao sonho de um estado.
Arafat e seus comparssa nao querem paz.
KALMAN MAYER
[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]
por
Kalman Mayer
20/4/2002 às
05h59
62.128.62.2
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Julio Daio Borges
Editor
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