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Segunda-feira,
25/11/2002
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Maria João Cantinho
uma advertência
Se pensarmos que todas as categorias metafísicas se desontologizaram,
eis-nos diante de um belo dilema, embora nunca ampla e satisfatoriamente
resolvido, que é esse dualismo cartesiano. Só um racionalista pode valorizar
a ontologização do corpo, daí que tenha sempre à perna todos os defensores
dos ideais. Por mais que se proclame a morte dos ideais, do amor, da própria
estética, jamais se conseguirá isso. Lembro a frase de Cioran, em que ele
diz: "Só um monstro consegue ver as coisas tais como elas são..."
Mas não há nada, como o faz o próprio Cioran e, mesmo Benjamin, como o gesto
de advertir e o seu artigo é uma "advertência", no pleno sentido da palavra.
abraço
Mjoão
[Sobre "Ausência de espírito: presença de corpo"]
por
Maria João Cantinho
25/11/2002 às
12h49
212.113.164.98
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Julio Daio Borges
Editor
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