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Quarta-feira,
21/2/2007
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Mônica Catta Prêta
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Os perigos da má formação
"Falta ler para escrever"... e como falta. Sou jornalista em Belo Horizonte e sempre tenho contato com estagiários na redação onde trabalho e em outras que já percorri. Confesso ter arrepios com tantos absurdos que encontro até em pequenas notas. Falta tudo: grafia correta, acentuação, concordância (essa é campeã!) e até a conclusão clara de uma idéia. Quando penso que esses serão os jornalistas de amanhã - ou pelo menos terão o diploma - tenho uma mistura de tristeza, pena e revolta. "Tristeza" com a falta de rumo que a educação vem tomando, tanto na escola e como em casa. "Pena" dos possíveis leitores e do próprio pretenso autor. "Revolta" pelo perverso coquetel que essa situação representa. Cansei de ver pautas ridículas, cheias de erros de português, que quando apontados eram rebatidos com o seguinte argumento: "isso não vai ser publicado mesmo". Não quero ser purista, mas acredito que a boa escrita pode conviver em harmonia com gírias e neologismos. Basta tentar. Será possível?
[Sobre "Leituras, leitores e livros – Parte I"]
por
Mônica Catta Prêta
21/2/2007 às
22h42
200.141.31.65
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Julio Daio Borges
Editor
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