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Terça-feira,
18/8/2009
Comentários
Djabal
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O Enigma de Edward Fitzgerald
Ele é uma obrigação para quem pretende lidar com as palavras. Quer como leitor, quer como escritor. Uma obrigatoriedade, apesar de todas as considerações que fizeram e ainda fazem sobre ele. São pessoas que, por certo, não o leram, ou não o fizeram sem o cuidado que ele pede. Eu tomo a liberdade de recomendar para o iniciante um pequeno texto sobre "Os Rubayat" e seu tradutor inglês, chama-se o "Enigma de Edward Fitzgerald". É um bom começo.
[Sobre "Ensaio autobiográfico, de Jorge Luis Borges"]
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Djabal
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18/8/2009 às
15h53
201.27.130.236
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Doar. Sempre.
As sensações são as mesmas. A doação de órgãos se assemelha muito àquela outra. Fiz uma doação para uma biblioteca da periferia da cidade onde moro. A carência é tão grande que acredito que os livros ali farão um trabalho melhor. Silencioso. Leal. Sem exigência alguma. Mas, acima de tudo, o seu texto é emocionante e nos leva a responder. Sempre.
[Sobre "Confissões de uma doadora de órgãos"]
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Djabal
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10/3/2008 às
08h23
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Ruy Castro e o Rio hoje
O Ruy Castro chamou minha atenção pelo espaço de mil e setecentos e setenta e sete batidas que o apaixonou. Tem um texto limpo, fala apaixonadamente de uma cidade que está inteiramente desmoralizada perante os brasileiros. Não sei dizer se a imagem é correta, mas tenho o mesmo otimismo que ele. Somos prisioneiros de todos os lugares em que moramos, o Rio por ser maravilhosamente lindo é o mais 'apropriado' para ser covil de bandidos. Esse senso destrutivo que nos possui e diverte; é enfrentando por ele com um brilhantismo sem igual. Um Quixote de óculos que batalha contra o Morro dos Ventos Uivantes. Comprei "Era no tempo do rei", com essa entrevista, o lerei imediatamente. Parabéns.
[Sobre "Bate-papo com Ruy Castro"]
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Djabal
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14/2/2008 às
08h09
201.27.130.236
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Diálogo
Uma análise serena e correta. Chamar a atenção dos novos escritores para o aspecto do acréscimo de algo à sabedoria acumulada é - senão - inédito, muito raro hoje. As letras hoje estão inchadas de emoção e pressa. Esquecemos dos nossos antepassados, esquecemos da herança e principalmente do diálogo. Ele fica estagnado sem o passado. Pobre e no mais das vezes infeliz. Grande lembrança da arte do diálogo através da literatura. Parabéns.
[Sobre "Ensaios de Literatura Ocidental, de Erich Auerbach"]
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Djabal
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6/12/2007 às
11h58
200.207.119.199
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Agridoce
A minha sensação é a de que atingimos um grau tal de ruptura dessa teia social, onde nada mais é solução. Somente a vingança. A catarse. Queremos justiça vindicativa, mesmo no plano de um filme de ação, não resta mais nada a esperar, a não ser um herói. Ainda resta um portador da esperança, caso contrário nós viveríamos no Inferno de Dante. A nossa crítica literária vai se extinguindo com o passar do tempo, a de cinema parece seguir o mesmo caminho. Ninguém ousa contradizer o sucesso. Ele se basta. Ele é o maior argumento. Triste e ilógico é remar contra a corrente. Como a história é boa, tem dinâmica, o mocinho vence no final, a música soa bem, os diálogos rápidos, incisivos. O conjunto não aponta para nenhum lugar. É uma visão agridoce da realidade. Deixando a fantasia de lado, o bandido - quase sempre - mata o mocinho. Não estamos no momento de legalizar o consumo das drogas? É melhor o governo administrar essa coisa, do que os atuais detentores desse oligopólio.
[Sobre "Tropa de Elite, de José Padilha"]
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Djabal
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30/11/2007 às
11h35
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No alto dos dezoito anos
Conversando ontem com meu filho, abordávamos a mesma revolução. Aquela revolução tão sonhada e tão distante; e que sob a perspectiva do tempo, ela fica cada vez mais longínqua. Confesso: sonhei muito. Ele, no alto dos seus dezoito anos, me alertou para o seguinte: "Pai, parece que não há jeito, sempre teremos explorados e exploradores." Dezoito anos e tanta sabedoria. Ou não?
[Sobre "Na pior em Parati e em Londres"]
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Djabal
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3/5/2007 às
08h36
200.207.119.199
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Sem depender de opinião
Gabriela, parabéns pelo conteúdo do texto. Equilibrado. Tenho ouvido algumas pessoas dizendo que o blog tem um determinado tipo. Um jeitão. E gostei de ouvir que existem muitas maneiras de se escrever, assim como existem muitas maneiras de se comunicar além daquela tradicional. E aqueles que têm algo a dizer, agora o fazem da maneira mais prática, rápida e eficiente possível. Sem depender da opinião de ninguém. Faz alguma coisa como escrever recados dentro de uma garrafa. Se alguém encontrar, se houver tempo, tudo pode acontecer, até um salvamento. Mas que a hipótese é remota, lá isso é.
[Sobre "Esse tal de blog"]
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Djabal
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20/3/2007 às
18h25
200.207.119.199
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Obsessão
Escrever é uma forma de diálogo. O escritor deverá sempre escrever algo que seja original. Caso contrário será supérfluo. Todos os que foram citados, apresentaram novas idéias, ora sob uma forma tradicional, ora sob uma forma revolucionária. Estavam todos adiante do seu tempo. Vencer os obstáculos, conversar sobre novas idéias, ou sobre novas formas de encarar as idéias antigas, é um trabalho tão grande, ou maior do que escrever. Não basta ser literato há que ser também obsessivo. Essa última é a que faz alguém ser editado.
[Sobre "Obras-primas recusadas"]
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Djabal
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20/3/2007 às
18h04
200.207.119.199
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Julio Daio Borges
Editor
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