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>>> Comentadores
Quarta-feira,
19/5/2010
Comentários
Paulo Mauad
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Falsos apreciadores
Prezado Harry, a música do século XX não tem rejeição apenas em sociedades muito conservadoras, mas em 98% da população. Dentre os 2% restantes, 90% compõem-se de pessoas que não compreendem, não gostam, mas para passar por intelectualizados, aplaudem...
Além disso, o "cânone clássico/romântico" jamais poderá ser "desgastado", pois ele é o que move a arte desde que o mundo é mundo. A alternância entre "clássico" (forma acima de conteúdo) e "romântico" (conteúdo acima da forma) existe desde sempre, até hoje, inclusive. A música do século XX nada mais é do que uma forma "neo-clássica" de se fazer música, a partir da organização anti-natural do dodecafonismo de Shöenberg até as repetições ultra pensadas das peças de Philip Glass. Tudo é forma acima de tudo. Recentemente, alguns compositores, como parece ser o seu caso, tentaram renovar a forma, ou prescindir dela. Em todo caso, esta seria uma maneira de "re-romantizar" a música, fazendo com que o eterno ciclo "clássico/romãntico" se perpetue. Grande abraço.
[Sobre "Harry Crowl"]
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Paulo Mauad
19/5/2010 às
16h11
200.244.52.104
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Cachorros e pichadores
Cachorros são os que melhor falam qualquer língua, pois comunicam-se com coração, não com correção. E os pichadores são os que melhor escrevem, pois ninguém entende nada daquilo, mas eles insistem que fazem arte. Ou seja, são artistas contemporâneos da melhor estirpe vanguardista! [Rio de Janeiro - RJ]
[Sobre "Promoção: ABC da Língua Culta"]
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Paulo Mauad
9/2/2010 às
08h25
201.18.18.104
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Coleção Para Gostar de Ler
Fui ler seu texto por achar que haveria referência a uma antiga coleção chamada "Para Gostar de Ler", onde havia contos de autores consagrados como Rubem Braga, Drummond, Fernando Sabino e Paulo Mendes Campos, voltados para leitores adolescentes. E foi através desta coleção que eu realmente comecei a "gostar de ler"... Você descobriu a poesia, eu, os contos. Onde foram parar essas pequenas joias que iluminaram minha infância/adolescência? Será que só eu sinto falta delas?
[Sobre "Para gostar de ler?"]
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Paulo Mauad
8/2/2010 às
18h34
201.18.18.104
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Ainda outra dúvida
Há propósito para a vida? A arte tem algum propósito? Aliás, há utilidade na arte? No entanto, o que pensar daquele que vive sem ela?
[Sobre "O menino mais bonito do mundo"]
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Paulo Mauad
8/2/2010 às
15h45
200.244.52.104
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Memorável!
Ao contrário do autor, lembro-me exatamente da primeira vez em que assisti a SPM. Foi no antigo Cinema Veneza, no Rio de Janeiro, na companhia de dois bons amigos. O filme foi de tal forma impactante para mim (eu estudara no São Bento, colégio tradicional e só para meninos aqui no Rio, onde fui duramente discriminado por minha sensibilidade mais aflorada), que chorei por 20 minutos ainda depois de sair da sala de cinema. E realmente não sei qual a magia presente na última cena do filme, que, toda vez que lembrava da cena, chorava novamente. E, assim como a Taís Kerche, até hoje a simples menção ao bordão "Oh Captain, My Captain" me dá arrepios. SPM não só encabeça minha lista dos Top 10 até hoje, como acho difícil algum filme superá-lo em conteúdo emocional, no meu caso específico. E, meu caro Ronaldo Magella, eu também fui professor. Como não consegui ser um Keating, desisti e fui ser Funcionário Público.
[Sobre "Sociedade dos Poetas Mortos"]
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Paulo Mauad
16/11/2009 às
13h56
201.18.18.104
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Voto em Paulo Coelho!
Como só os escritores péssimos são superestimados no Brasil, quem sabe não ocorre uma inversão de valores? Voto em Paulo Coelho para "escritor subestimado". Quem sabe assim ele não vende menos?! [Rio de Janeiro - RJ]
[Sobre "Promoção Kafka e a Marca do Corvo"]
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Paulo Mauad
29/10/2009 às
16h27
201.18.18.104
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O problema começa embaixo
Perfeito! E nunca é demais insistirmos: o complexo de vira-latas do brasileiro se une à proverbial lassidão latino-americana, que coloca a culpa dos problemas sempre no outro e nunca em si. São sempre os governantes os ladrões, mesmo que tenhamos a certeza de que, estando lá, faríamos exatamente a mesma coisa que eles. Ou seja, o problema começa embaixo, e não em cima... Precisamos olhar um pouco mais para os nossos próprios umbigos.
[Sobre "Rio 2016 pelo fim do complexo de vira-latas"]
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Paulo Mauad
19/10/2009 às
13h20
200.244.52.104
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Música do século XX
Caro Fabio, imagino que você não tenha querido entrar nesta seara, mas eu sinceramente acho que ela tem de ser abordada. A diferença entre a reação do público a Bartok é bastante simples de ser explicada por ser a única peça caracteristicamente "século XX" dentre as três executadas (apesar da Sinfonia nº 1 de Prokofiev ser do século XX, ela ainda não segue os cânones desse século, tanto que tem o subtítulo de "Clássica") e a música dita "contemporânea" simplesmente não consegue agradar ao público da mesma forma que a dos séculos anteriores. Desinformação? Pode ser. Falta de hábito? Também. Mas eu, como músico que sou, me arrisco a dizer que também é falta de beleza... Da música, claro. É aí que entramos na seara que acho que você não quis entrar...
[Sobre "Osesp, 28.08"]
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Paulo Mauad
15/9/2009 às
11h15
201.18.18.104
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The Coup de Grace
"The Coup de Grace", de Ambrose Bierce. Um dos contos mais violentamente dramáticos já escritos em apenas quatro páginas. Um primor de simbologia e concisão. Fabuloso! [Rio de Janeiro - RJ]
[Sobre "Promoção Contos do Eça"]
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Paulo Mauad
15/9/2009 às
09h24
201.18.18.104
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O poder do afeto
Há muito não leio um texto tão carregado de afeto! E não é exatamente isso o que está faltando nos seres humanos da era eletrônica? Afeto... Deixar-se afetar até mesmo pela singeleza da emotividade infantil... A varinha mágica na verdade existe, só não pode ser comprada. Ela é este sentimento ao mesmo tempo tão tênue e tão palpável... do afeto.
[Sobre "Varinha de condão"]
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Paulo Mauad
14/9/2009 às
13h28
201.18.18.104
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Woody e Rubem
Qualquer adaptação para o cinema de contos do Rubem Fonseca. Ninguém tem a violência irônica e humana de Woody Allen em tão alta dose no Brasil. [Rio de Janeiro - RJ]
[Sobre "Promoção Lemniscata"]
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Paulo Mauad
25/8/2009 às
09h44
200.244.52.104
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O sucesso fácil não existe
Em sua meteórica ascensão e queda, Susan Boyle foi exemplo. Antes o exemplo de que o preconceito é algo imbecil. Ao julgarmos sua aparência dizendo que queria ser Ellen Paige, ríamo-nos. O vozeirão, no entanto, até mais próximo de Patti LuPonne do que de Paige, nos emocionava... Ao decair, porém, Boyle nos fornece outra lição: além da constatação cheia de verdade do Athayde de que a vida é cruel, concluímos também que o sucesso fácil, a que tantos almejam, simplesmente não existe. Seria ótimo que todos os candidatos a Big Brother mirassem-se no espelho de Susan Boyle!
[Sobre "Como um bólido, Susan Boyle..."]
por
Paulo Mauad
16/7/2009 às
13h34
200.244.52.104
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Mais bolos e tortas
Adorei o texto e também adoro os regionalismos e os sotaques. Muitas vezes, dentro da mesma cidade, encontramos falares diferentes. Aqui no Rio há uma certa "rivalidade" entre os adeptos do "sÔtaque", do "cÔncerto", do "tÔmate" e os do "sUtaque", "cUncerto" e "tUmate". Eu na verdade sou do time dos que virou a casaca. Era do segundo time, passei pro primeiro de tanto ser sacaneado por causa disso... E fiquei curioso a respeito da diferença entre torta e bolo, que nunca soube. Aqui no Rio, diferente do RS do Sniffer, torta é molhada e geralmente gelada, e bolo, não, ainda que confeitado e recheado.
[Sobre "Palavras que explodem no chão"]
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Paulo Mauad
13/7/2009 às
17h32
201.18.18.104
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Inteligência e antiguidade
Claro! Não houvesse outras vidas, como se explicaria a quantidade de cultura acumulada por alguns em oposição à quantidade de burrice de muitos? Inteligência é sinal de antiguidade! [Rio de Janeiro - RJ]
[Sobre "Promoção 7 Vidas"]
por
Paulo Mauad
9/7/2009 às
10h40
200.244.52.104
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De Gandhi a Paulo Francis
Fantástico texto! Raciocinado, culto sem ser gongórico, preciso. Sem sectarismos, cita de Gandhi a Paulo Francis, passando por Jesus Cristo. Um texto para se orgulhar. É claro, portanto, que é o único lido até agora sem comentários... Tenho orgulho de ser o primeiro.
[Sobre "Companheiros de Jornada"]
por
Paulo Mauad
8/7/2009 às
13h40
201.18.18.104
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Julio Daio Borges
Editor
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